Professora agredida por mãe de aluna em Itaituba

Professora Wirlandia Silva, agredida por mãe de aluna

Testemunhas afirmam que a mãe agrediu a socos, puxões de cabelos e arranhões a professora Wirlandia Silva. O fato ocorreu por volta das 14h30 de sexta-feira. A mãe da adolescente informou que agiu em defesa da filha. “Ela (professora) humilhou a minha filha, tudo por causa de um peixe. Essa professora organizou um passeio a um lugar aí. Minha filha foi junto com os alunos e, quando ela retornou, me contou que a professora só não a agrediu porque o marido da professora, que estava perto, não deixou. Então, eu fui lá tomar satisfações com ela. Como ela reagiu, eu parti pra cima”.

A Agressão- Testemunhas informaram ainda que a aula transcorria normalmente quando a mãe chegou à escola e foi até a sala. Lá, ela teria chamado a professora para conversar, mas o que poderia ser uma conversa pacífica acabou se tornando tensa e começou a agressão. Para o escrivão Haroldo Macedo, Wirlandia Silva relatou o que, segundo ela, aconteceu durante o passeio. “Essa menina nem estava entre os alunos convidados para o passeio. Ela foi a convite de outra aluna. Chegando lá, fomos até o açude onde são criados os peixes. Quando nos descuidamos, ela estava enfiando um pedaço de pau na boca do pirarucu. Eu apenas chamei a menina e adverti que não fizesse aquilo, porque o pessoal da fazenda estava reclamando. Foi isso que aconteceu”.

Wirlandia apresentava hematomas pelo corpo e no rosto, além do olho esquerdo bastante machucado. A mãe da adolescente também apresentava hematomas pelo corpo. Ela disse que os arranhões nos braços, ombros e nas costas foram em consequência de os alunos terem tentado separar as duas. De acordo com o delegado Saulo Sarat, apesar de inusitado, o caso é bastante grave e traz à tona um problema que está se tornando cada vez mais frequente: a violência na escola.

Polícia prende falso oftalmologista- A Divisão de Vigilância Sanitária (DVS), acompanhada da Polícia Militar, esteve no bairro do Bom Jardim, zona periférica de Itaituba, atendendo a denúncia de que um homem estaria prestando serviços oftalmológicos sem o devido cadastro no Conselho Regional da classe (CRO).

Depois de efetuar algumas buscas no bairro, o grupo localizou um barracão que pertence à Comunidade Eclesial de Nossa Senhora das Graças, onde funcionava o consultório clandestino. No momento, estava no local somente um ajudante do falso oculista, identificado apenas pelo sobrenome “Silva”. Ele informou que o homem não prestava exatamente serviços de oftalmologista, mas sim em caráter técnico, fazendo exames de vista e prescrevendo a graduação dos óculos de acordo com o problema apresentado pelos “pacientes”.
Logo depois, chegou ao local Joselito Conceição, o falso oculista, que, ao tomar conhecimento da situação, recebeu comunicado de detenção e foi encaminhado à 19ª Seccional de Polícia para prestar esclarecimentos. O ajudante de Joselito ainda tentou barrar o trabalho da imprensa, mas, com a intervenção da Polícia, foi possível entrar no local, onde o consultório clandestino funcionava em meio a caixas de cervejas, refrigerantes e outras mercadorias.

No local estavam diversos equipamentos que eram utilizados por Joselito Conceição, que negou qualquer procedimento inadequado na área da oftalmologia. Porém, por estar praticando clandestinamente o ofício, ele teve que ser apresentado ao plantão policial.

Diário do Pará

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *