Policial penal é preso por uso indevido de arma de fogo em Itaituba
Um policial penal, identificado como Adailson Silva de Abreu, foi preso na tarde de sábado, 26, em Itaituba, após realizar um disparo com sua arma de fogo dentro de um balneário. A ação se deu após o policial discutir com uma mulher. Ele foi preso em flagrante.
Relatos de testemunhas dão conta de que Adailson Silva Abreu estava no balneário Fonte Azul, localizado em Itaituba, quando teria discutido com uma mulher que não teve a identidade revelada. Ele a teria ameaçado e, em seguida, realizou o disparo, que, segundo confirmação da Polícia Militar do Pará (PM), em nota, não alvejou ninguém.
No mesmo local estava um cabo da PM que imediatamente fez a abordagem do suspeito, apreendeu a arma e acionou uma guarnição.
“Uma equipe do 15° Batalhão conduziu um policial penal até a Seccional de Polícia Civil de Itaituba após ele, segundo testemunhas, ter realizado disparo de arma de fogo em um balneário do município. Ninguém foi atingido. Um policial militar que estava de folga no local conteve o suspeito e apreendeu a arma de fogo até a chegada das viaturas”, reforça a PM em nota.
Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil do Pará (PC), que acompanha o caso.
Outros policiais penais do Pará foram presos esta semana
Na última quinta-feira, 24, dois policiais penais do Pará foram presos em uma operação da Polícia Civil do Amapá (PC-AP), com apoio da PC-PA, de combate ao comércio ilegal de armas de fogo e outros assessórios.
O delegado Estéfano Santos, titular da Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) da PC-AP, conta que “a ação ocorreu nas cidades de Castanhal em Belém no Pará e em Macapá no Amapá e, é fruto de investigação de aproximadamente quatro meses, na qual apurou que um grupo de pessoas liderados por dois Policiais Penais do Estado do Pará estavam promovendo o comércio ilegal de armas de fogo e acessórios”.
As investigações apontaram que os dois policiais penais paraenses compravam armas de fogo de pessoas que as adquiriram de maneira lícita e as revendia sem a observância das exigências legais. As armas eram comercializadas com outros traficantes e com membros de facções criminosas, explicou o delegado.
Fonte: O Liberal
Foto: Reprodução