Sargento da PM é morto a tiros e esposa passa por cirurgia após ser baleada em Marituba

Um policial militar, identificado como sargento Silva, morreu após ser baleado, no final da noite de domingo (12), no Parque das Palmeiras, no bairro Decouville, em Marituba, na Grande Belém. A mulher do militar também foi alvejada, mas recebeu socorro médico e passou por uma cirurgia na madrugada de segunda-feira (13).

O Centro Integrado de Operações (Ciop), informou que diligências estão sendo realizadas para localizar os dois suspeitos.

De acordo com as informações que estão circulando nas redes sociais, os disparos vieram de um carro prata e os criminosos conseguiram fugir do local. Oito tiros foram disparados e teriam vindo de um fuzil.

Também circula que os suspeitos teriam fugido para uma área de mata perto do Presídio Estadual Metropolitano.

Uma fonte, que não quis se identificar por questões de segurança, informou que o sargento Silva era dono de uma empresa de vigilância, e, no momento em que foi atingido pelos disparos, estava em uma das “bases” móveis onde funcionava a empresa.

“Ele não estava vestido com o uniforme da Corporação como estão dizendo por aí. Estava à paisana, com roupas normais. O problema é que essa área é muito perigosa, considerada área vermelha”, complementou.

Pessoas ligadas ao policial morto afirmaram que o sargento Silva havia relatado ameaças recebidas no telefone anteriormente. Em um dos prints de status dele do WhatsApp, o autor da intimidação escreve: “Nós vamos te pegar. Vai chegar a tua vez, vai ser uma honra ir na sua direção”.

Na mensagem, enviada a uma segunda pessoa, o policial responde chamando os responsáveis pelas ameaças  de “desocupados” e diz que todos os dias recebe intimidações de números de telefones diferentes.

Disque-Denúncia

Quaisquer informações que possam ajudar na solução do caso podem ser encaminhadas ao Disque-Denúncia (181). A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone. Também é possível mandar fotos, vídeos, áudios e localização para a atendente virtual Iara, pelo WhatsApp (91) 98115-9181. Em ambos os casos, não é necessário se identificar.

Fonte: DOL

Foto: Reprodução

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