Remo perde outra vez e se isola na lanterna da Série C
O Clube do Remo passou a mão na cabeça do Amazonas-AM e, no Baenão, em pleno domingo do Dia das Mães, deixou o adversário confortável para arrancar a pontuação máxima e afundar o time azulino de vez na lanterna da Série C do Campeonato Brasileiro.
A partida foi a terceira derrota consecutiva do Remo na competição nacional, desta vez por 2 a 1. Enquanto a Onça Pintada subiu para a parte de cima classificatória, o Leão Azul, agora, muda os seus objetivos trilhados na busca pelo acesso ao se focar exclusivamente na briga contra o rebaixamento, em virtude da altíssima ruindade, apatia, fragilidade e moleza depositada nos jogos válidos pela Terceirona até o momento.
Das 20 equipes integrantes do certame nacional, o time paraense conseguiu a proeza de ser a única a não ter pontuado em três rodadas, ao lado do Volta Redonda-RJ.
Com a promessa de mudanças imediatas no seu estilo de jogo, formatação e presença de espírito para a terceira rodada, pelo treinador Marcelo Cabo, na realidade, a única alteração vista no embate foi o vexame diante do oponente.
No primeiro tempo, novo desempenho confuso. Apesar de ter chegado com perigo aos 16 minutos em cobrança de falta e rebote de Kevin, a objetividade, mais uma vez, foi presente do outro lado do campo. Aos 30 minutos, em sua primeira iniciativa ofensiva, o Amazonas-AM demonstrou como se balança as redes em jogada natural. Em contra-ataque, Sassá aproveitou a marcação companheira de Diego Guerra, que deixou o visitante tranquilo para encontrar com ângulo e meter no fundo do barbante. A reação limitada azulina vinha em lampejos com Pablo Roberto, mas de forma horrenda.
No segundo tempo, logo no primeiro minuto da etapa final, Sassá, novamente, aproveitou bela jogada coletiva para escorar e deixar o Baenão mais calado do que sessão de cinema em pré-estreia, ao chegar ao segundo tento. O Remo ainda diminuiu o marcador através de marcação de um pênalti mal marcado pela arbitragem, aos 8 minutos, com Muriqui diminuindo em bela cobrança no ângulo. O tento azulino, porém, de nada ajudou.
No decorrer dos minutos restantes, o mandante manteve a sua postura pífia: erros na transição, finalização descalibrada e o principal: péssima visão de jogo de Marcelo Cabo ao ter feito alterações ridículas e sem efetividade. Como punição, novo revés e a corda bamba do time na competição assim como o seu cargo à frente da comissão técnica, de acordo com a vontade da torcida.
Fonte: O Diário do Pará
Imagem: Divulgação Clube do Remo