Professores em greve reivindicam melhorias na educação de Almeirim
Chegou até a redação do Jornal O Impacto na manhã desta sexta-feira (19), o apelo de professores filiados à subsede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (SINTEPP) de Almeirim.
Segundo o Coordenador Geral da Subsede do Sintepp de Almeirim, Admilson Caldeira, desde janeiro deste ano cerca de 18 pautas de reivindicações foram enviadas à gestão municipal, mas todas foram ignoradas.
“Foram encaminhadas para o secretário de educação, Aldênis Rodrigues. Sempre que mandamos aos governos anteriores, eles respondem com horário e local para discutir as pautas, mas com essa gestão não há conversa. Mais de 10 ofícios só esse ano e não responderam nenhum”, lamentou o coordenador.
Dentre as pautas de reivindicações estão a baixa qualidade do transporte escolar, alimentação para escolas da zona rural, péssimas condições de banheiros, refeitórios, falta material escolar e ainda o reajuste salarial dos professores de 14,95%, inclusive, há mais de três anos congelados, não cumprindo a Lei do Magistério.
O mais preocupante, e que é mencionado pelos professores, é que crianças de 7 a 10 anos de idade caminham quilômetros de distância sob o sol quente da cidade para suas casas, por conta da falta de transporte, aumentando o grau de vulnerabilidade desses alunos.
Os professores do município entraram em greve no dia 2 de maio, logo após a realização de uma Assembleia em frente a Prefeitura de Almeirim.
O descaso é tanto que na tarde quinta-feira (18), uma reunião para discutir a greve estava marcada com a Prefeita de Almeirim, Lúcia do Líder, no entanto, minutos antes e de forma informal acabou cancelando, alegando que o advogado da Sintepp não tinha autonomia de decisão.
O espaço segue aberto para qualquer esclarecimento.
Matéria atualizada às 9h21*
Por Diene Moura
O Impacto