Excesso de peso eleva risco de doenças crônicas
No Dia Mundial de Prevenção à Obsesidade, lembrado hoje (11), o Ministério da Saúde alerta que o excesso de peso é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como o infarto e o diabetes.
Dados do Vigitel (2010) indicam que 48,1% dos brasileiros adultos têm sobrepeso e 15% estão obesos. Entre 2006 e 2010, foi registrado um aumento do excesso de peso entre homens em 1,2 ponto percentual ao ano. Entre as mulheres, o aumento foi de 2,2 pontos percentuais ao ano. A frequência da obesidade também subiu entre o sexo feminino – em média, 1 ponto percentual ao ano no mesmo período.
O excesso de peso entre crianças e jovens, segundo o ministério, também preocupa. Um estudo com crianças de 5 a 9 anos mostra que, entre 2008 e 2009, o sobrepeso e a obesidade já registravam índices de 33,5% e 14,3%, respectivamente. Na população de 10 a 19 anos, o sobrepeso foi diagnosticado em cerca de 1/5 dos adolescentes e a prevalência de obesidade foi de 5,9% em meninos e 4% em meninas.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sobrepeso e a obesidade respondem como a quinta causa de mortes em todo o mundo – pelo menos 2,8 bilhões de adultos morrem todos os anos em consequência dessas condições. Também estão relacionados ao excesso de peso 44% dos casos de diabetes, 23% das doenças do coração e entre 7% e 41% de determinados tipos de câncer.
Uma pessoa é considerada obesa quando o Índice de Massa Corporal (IMC) é igual ou superior a 30. No caso do sobrepeso, o IMC é igual ou superior a 25. Para fazer o cálculo, basta dividir o peso atual (em quilos) pelo dobro da altura (em metros).
Dados globais mostram que a obesidade mais que dobrou desde a década de 80. Em 2008, mais 1,5 bilhão de adultos com 20 anos ou mais estavam acima do peso – desses, cerca de 200 milhões de homens e quase 300 milhões de mulheres eram obesos.
Fonte: Agência Brasil