Sindicato volta a denunciar servidor da Vara do Trabalho de Itaituba
Apesar de ter ficado 90 dias afastado sem remuneração, o servidor da Vara do Trabalho de Itaituba, Norton Yan Sussuarana, continua a aprontar. É o que informa o Sindicato dos Empregados no Comércio e Serviços do Pará (SEC).
De acordo com a entidade, ele já responde ao segundo Processo Administrativo Disciplinar (PAD), e mesmo assim continua com atitudes de perseguição aos trabalhadores que o denunciaram na Justiça do Trabalho.
O caso mais recente, e considerado o mais grave pelo Sindicato, é de uma trabalhadora grávida, que ontem, dia 26 de outubro, após Norton ter ido à casa onde reside pressioná-la psicologicamente, acabou passando mal e teve o bebê antecipadamente, já que o parto estava previsto para o dia 30.
Conforme o Sindicato, no PAD da Justiça do Trabalho, o servidor Norton foi ouvido, e também duas denunciantes.
A trabalhadora grávida, apesar de ter denunciado Norton ao Sindicato, com medo de represália, pois ainda trabalha na empresa, resolveu não continuar com a representação junto a Justiça do Trabalho.
Norton teve acesso à denúncia do Sindicato, onde consta o nome da trabalhadora grávida, e foi atrás dela, a pressionando para que testemunhasse a seu favor.
“Porém, essa testemunha que ele foi atrás tratava-se de uma grávida que não quis levar a denúncia ao conhecimento do Juiz. Ela quis ficar de fora com medo de represarias porque ainda tá dentro da empresa”, informou o Sindicato, que ressaltou que no final do documento base da denúncia contra Norton na Justiça do Trabalho, consta como observação que a trabalhadora em questão, não queria dar andamento na reclamação por medo de represarias.
Conforme a coordenação do Sindicato, Norton tentou intimidar a trabalhadora dizendo que a diretora do Sindicato, Aurilene Oliveira, teria feito uma denúncia na delegacia citando o nome da mesma, e que a trabalhadora teria que depor na Justiça do Trabalho, no dia 8.
Para a entidade, pressionou a trabalhadora, tentando intimidar, sendo que ela não é obrigada a participar de nada, porque nem mesmo deu andamento, somente levando a denúncia até o sindicato, mas ela não levou denúncia até o juiz, não participou da reunião com o juiz, somente no Sindicato.
O mais grave, aponta o Sindicato, é que ao abordar a trabalhadora grávida, Norton não quis saber da condição de saúde dela, não apresentou qualquer documento do Juiz ou intimação para que ela fosse depor, agindo às margens da lei.
A direção do Sindicado reforça que não se deixará intimidar e continuará agindo junto às autoridades competentes para que providências sejam tomadas, garantindo assim, o direito dos trabalhadores.
Saiba mais
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Trabalhador registra boletim de ocorrência contra servidor da Vara do Trabalho de Itaituba
O Impacto
Isso nem parece uma matéria redigida por jornal
Alias, quais provas o sindicato e/ou sua ‘representante’ apresentou nessas reportagens?!
E por que o sindicato não fez tais denúncias na imprensa de Itaituba, mas tão-somente em Santarém e em um único jornal?!
Caro Anronio, a representante do sindicato, em primeira denuncia na VT contra mim, disse que eu coagia os trabalhadores DENTRO da Justica do Trabalho a nao fazerem suas reclamações (denuncias) trabalhista, sendo que uma das denuncias afirma que um trabalhador, Ian Lameira, reuniu-se pessoalmente, com os donos do supermercado no dia 15.7.21. Porem, desde o dia 14.7.21 o casal estava em Fortaleza de Ferias. Portanto, impossivel haver tal reuniao. Fiz BO contra Ian e Aurilene por falso testrmunho!; agora, essa senhora Aurilene diz que eu fico coagindo os funcionários DENTRO da empresas. Ou seja, ela afirmava que antes eu coagia os trabalhadores dentro da VT, mas agora afirma que eu faço coação DENTRO da empresas. Quanto à funcionaria Raissa, a pedido da comissao do PAD, fui à casa dela para pegar o endereco correto, pois fiz questao dela ser testemunha no PAD, sendo que o parto dela seria para esses dias. No mais tardar na 3a feira sera dada entrada em ação por calunia contra a representante do sindicato que, inclusive afirmoy que recebo valores para agilizar andamento procressual e para repassar informações privilegiadas, o que ela nunca provou, e nem provará. Quanto a este jornal, nunca entrou em contato comigo para saber minha versao dos fatos. Ah, o comissao do PAD tambem pediu para eu conseguir os endereçoa de Alcibele e Karla, as outras duas denunciantes, mas a comissao irá intimar a Aurilenepara que ela informe os endereços. E, para finalizar, um reporter itaitubense disse que o jornal Impacto lança as denúncias, sem procurar a versao da outra parte, e esta que se vire para provar sua inocência!
Afinal o que houve de fato? Só se lê que sindicato denúncia servidor da JT mas não diz o motivo da denúncia. Por favor dá para esclarecer o ocorrido? Que reportagem mais mal feita!