Pará continua com saldo positivo de empregos formais em 2011‏

O novo mapa do emprego formal no Pará, divulgado pela Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Renda (Seter) e o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), revela mais um cenário positivo na geração de novos empregos em todo o Estado e quais os municípios envolvidos na geração desses postos de trabalho. Os novos números, que envolvem o mês de agosto de 2011, os oito primeiros meses de 2011 (janeiro a agosto) e os últimos 12 meses (setembro/2010 a agosto/2011), têm base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, e faz parte do Projeto Observatório do Trabalho do Pará, um convênio de cooperação técnica firmado entre o Governo do Estado do Pará, por meio da Seter, e o Dieese-Pará.

Em agosto deste ano, o Pará apresentou saldo positivo de empregos formais. Foram feitas 32.381 admissões contra 25.718 desligamentos – saldo positivo de 6.663 postos de trabalho e crescimento de 1,01%. Nesse mês, segundo o novo mapa, quase todos os setores econômicos do Estado apresentaram saldos positivos. A exceção foi serviços de indústria e utilidade pública: saldo negativo de 113 postos de trabalho. Já a construção civil apresentou o melhor desempenho: 3.364 postos de trabalho. Foi seguida por serviços (1.146 postos) e agropecuária (743 postos).

Nos oito primeiros meses de 2011(janeiro a agosto), a pesquisa mostra que houve crescimento do emprego formal em todo o Estado: foram feitas 238.883 admissões contra 205.602 desligamentos – saldo positivo de 33.281 postos de trabalho e crescimento de 5,20%. Nesse período, quase todos os setores econômicos do Estado apresentaram saldos positivos de empregos formais. A exceção, mais uma vez, foi serviços de indústria e utilidade pública: menos 428 postos de trabalho. Já o setor serviço, novamente, apresentou o melhor desempenho: saldo positivo de 11.897 postos de trabalho. Foi seguido pela construção civil (9.371 postos) e comércio (5.877 postos).

Comportamento anual

Nos últimos 12 meses (setembro/2010 a agosto/2011), os números, com base em dados do Caged, mostram também bom desempenho da economia paraense na geração de empregos. Nesse período foram feitas, em todo Pará, 350.236 admissões contra 304.004 desligamentos – saldo positivo de 46.232 postos de trabalho e crescimento de 7,37%. E quase todos os setores econômicos do Estado também apresentaram saldos positivos de empregos formais. Mais uma vez, a exceção foi serviços de indústria e utilidade pública: menos 447 postos de trabalho. Já o setor serviços, que vem confirmando o bom desempenho na economia paraense, apresentou saldo positivo de 17.284 postos de trabalho. Em seguida veio o comércio (12.871 postos) e a construção civil (8.641 postos). O novo mapa do emprego mostra que Belém, a capital paraense, continua sendo a maior geradora de empregos formais entre os 143 municípios do Pará, tanto em agosto deste ano como nos oito primeiros meses de 2011 e também nos últimos 12 meses.

Nos últimos 12 meses, a maioria dos postos de trabalho gerados no Pará (saldo total de 46.232) ocorreu no interior do Estado. Desse saldo, 39% foram obtidos na Região Metropolitana de Belém (18.194 postos). O restante – mais de 60% ou 28.038 postos – foram gerados no interior do Estado.

Municípios

O novo mapa do emprego formal no Pará também analisou a trajetória dos 51 municípios com mais de 30 mil habitantes – correspondem a 36% dos 143 municípios paraenses (ainda não consta na análise o município de Mojuí dos Campos). Nesses 51 municípios foram feitas, nos últimos 12 meses, 316.334 admissões contra 274.365 desligamentos – saldo positivo de 41.969 postos de trabalho.

Já em todo o Pará (abrangendo os 143 municípios) foram feitas 350.236 admissões contra 304.004 desligamentos – saldo positivo de 46.232 postos de trabalho e crescimento de 7,37%. Os 51 municípios pesquisados são: Abaetetuba, Acará, Alenquer, Almeirim, Altamira, Ananindeua, Augusto Corrêa, Barcarena, Belém (capital), Benevides, Bragança, Breu Branco, Breves, Cametá, Capanema, Capitão Poço, Castanhal, Conceição do Araguaia, Dom Eliseu, Igarapé-Açu, Igarapé-Miri, Irituia, Itaituba, Itupiranga, Jacundá, Juruti, Marabá, Marituba, Moju, Monte Alegre, Novo Repartimento, Óbidos, Oriximiná, Paragominas, Parauapebas, Portel, Redenção, Rondon do Pará, Salinópolis, Santa Izabel do Pará, Santana do Araguaia, Santarém, São Félix do Xingu, São Miguel do Guamá, Tailândia, Tomé-Açu, Tucuruí, Uruará, Vigia, Viseu e Xinguara.

Segundo a pesquisa, mesmo que em termos quantitativos a representatividade desses 51 municípios seja de apenas 36% do total dos municípios paraenses (143), em termos de empregos gerados, a importância dos mesmos é muito maior: atinge quase 91% do saldo de todos os postos de trabalho gerados no Estado, nos últimos 12 meses. Nesse período, a grande maioria dos municípios apresentou saldos positivos de empregos formais.

O destaque foi Belém (capital): mais 11.355 postos de trabalho, o que corresponde a 24,56% do saldo total de postos (46.232) gerados no Pará nesse período. Os municípios que foram destaque na geração de empregos, nos últimos 12 meses, depois de Belém, foram: Ananindeua (saldo positivo de 5.799 postos), Marabá (4.538 postos), Parauapebas (3.226 postos), Altamira (2.409 postos), Santarém (2.021 postos), Breves (1.363 postos), Barcarena (1.346 postos), Tailândia (1.203 postos), Moju (1.171 postos), Paragominas (1.160 postos), Castanhal (1.116 postos). Mas nesse mesmo período, alguns municípios apresentaram saldos negativos de empregos formais: Tucuruí (menos 1.992 postos), Jacundá (menos 192 postos) e Benevides (menos 183 postos).

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