Em partida atrasada da 6ª rodada, Remo e São Francisco empatam no Baenão
Remo e São Francisco se enfrentaram na noite desta quarta-feira (28), em partida atrasada da 6ª rodada do Parazão. No encontro de leões, o santareno mordeu primeiro, com Edgo, mas acabou levando a invertida azulina, assinada por Ícaro. Os dois times, no entanto, não conseguiram ampliar e a partida terminou em 1 a 1. Com o resultado, o Remo se mantém em terceiro, com 14 pontos, enquanto o São Francisco fica na 10ª, com seis pontos. Na última rodada, os times enfrentam Bragantino e Canaã, respectivamente.
Embora tenha se mantido atrás em boa parte da primeira etapa, o São Francisco aguardou o momento certo para sufocar a defesa remista e impor um surpreendente gol de bicicleta de Edgo, aos 28. A jogada começou em cobrança de lateral pela direita. Edgo recebeu, virou e fez o chute, defendido por Rangel. Na sobra, a bola parou nos pés de Marcos Paulo, que também chutou. Ícaro desviou e a bola subiu. Edgo, novamente, ajeitou para o alto e emendou uma meia bicicleta, sem chance de defesa.
O gol prematuro deixou o time azulino incomodado, enquanto a torcida vaiava o elenco, que imediatamente foi ao ataque e conseguiu igualar o placar num belo gol de Ícaro, aos 44. A jogada começou em uma cobrança curta de escanteio pela direita. Ribamar ajeitou de calcanhar para Marco Antônio, que levantou na grande área, onde o zagueiro aguardava para, de primeira, bater alto, surpreendendo o goleiro Gustavo Chaves, igualando a partida.
Catalá então promoveu uma estreia no time, com a entrada de Matheus Anjos no lugar de Henrique, além de Echaporã na vaga de Felipinho. Com o passar do tempo, o empate foi se tornando um bom negócio para o São Francisco, que passou a jogar nos contra-ataques, explorando as arrancadas na costa dos laterais azulinos. A torcida, por sua vez, se manifestava nas arquibancadas, inconformada com as mudanças do treinador azulino. O time ainda perdeu Ícaro, que saiu de maca, após choque com o adversário.
Nos minutos finais, a partida ficou mais tensa, com muitos lances faltosos e paradas para atendimento médico, tudo sob os gritos inconformados da torcida remista, que não aceitou as mudanças promovidas pelo treinador. Apesar da histeria, o Remo continuou sua saga em busca do gol, mas a baixa qualidade nas finalizações, especialmente as de Ribamar, impediu o progresso desejado, encerrando a partida num amargo 1 a 1, que para os azulinos teve gosto de derrota.
Fonte: O Liberal
Imagem: Reprodução/Clube do Remo
A briga do Leão do Tapajós é pra não cair. Mas essa situação deve servir de lição aos dirigentes santarenos.
São Francisco é um clube tradicional do Oeste do Pará. Disputou a série C anos atrás, mas regrediu. Possui uma torcida apaixonada porém, essa paixão vai se esvaindo ante a falta de uma visão melhor dos que comandam a agremiação. Não pode, todo ano, lutar contra o rebaixamento ou jogar novamente pra subir. Estão deixando a galera azulina morrer. O clube nem sede própria possui. Apenas um arremedo de Centro de Treinamento. Falta gestão profissional, apesar da dedicação incansável do Zequinha e do presidente do clube pra manter o time em atividade. É preciso mobilização da torcida, pois ela é a razão de ser desse clube tão amado. Ações de marketing pra alavancar o sócio torcedor, venda de produtos e patrocinadores fortes que possam viabilizar financeiramente o clube. Pra isso também, se faz necessário que se monte um time competitivo que possa disputar competições nacionais como Copa do Brasil, campeonato brasileiro (série D), e o próprio campeonato paraense. Se ficar nesse bate e volta, não haverá futuro. A esperança é que com a revitalização do Estádio Barbalhao, tudo possa mudar. Espero que sim. Viva o Leão do Tapajós, honra e glória do futebol santareno.