SANTARÉM, SEGURANÇA NOTA DEZ. LIMPEZA, ZERO
É isto mesmo! Quem afirma é a revista VEJA desta semana, a edição de nº 2341, de 02.11.2011, quando publicou uma pesquisa nacional, sobre as melhores cidades brasileiras, em diversos setores. Santarém foi considerada, entre as cidades do seu padrão, a melhor, está colocada em primeiro lugar, pela sua segurança, graças ao trabalho eficiente e incansável de suas polícias Civil e Militar.
Muito bem! Destacou, acima de tudo, o nível cultural de nossos servidores públicos estaduais, lotados na Secretaria de Segurança Social, está no elevado número de policiais em quase oitenta por cento com Curso Superior e mais treze por cento que são estudantes universitários.
É importante, destacar e parabenizar os nossos policiais, através deste texto, porque o sucesso não depende, totalmente, da estrutura montada pelo Estado, falta equipamento e mais recursos humanos. Mas pelo esforço da equipe aqui instalada, isto sim, é digno de louvor, daí porque espero que a nossa Casa Legislativa e demais poderes, não deixem cair no esquecimento, não deixe passar o bonde da história. E lhes enviem uma Monção de Louvor, esta sim, merecida e digna, porque eleva o nome e divulga a cidade, inclusive, atraindo novos turistas.
Além de prestar um reconhecimento a esses nossos servidores públicos, muitas vezes, que só vem à mídia quando são assuntos ou de atos desagradáveis e esquecem os bons atos ou não divulgam. Não sou pessoa indicada, nem tenho procuração dos munícipes de Santarém, mas agradecemos, pelo trabalho prestado e espero que, nesta data (03.11), quando a imagem da Nossa Senhora da Conceição visita o prédio da Polícia Civil, ela abençoe a todos os servidores, civis e também os militares, que ali labutam, para que continue prestando esse brilhante serviço, no próximo ano e, também, sensibilize os nossos governantes para lhes dar mais apoio.
Se por este lado a segurança é nota dez, não se pode dizer o mesmo quando se trata da limpeza, ou destino do lixo. Santarém foi considerada a pior das cidades brasileiros, no seu padrão. Veio confirmar o que já falamos várias vezes, nesta coluna. Inclusive, com um dos mais recentes textos, “Os urubus fugiram do Fedor e da imundície”.
Não é perseguição política de adversário dos que estão no Palácio Jarbas Passarinho. É o retrato de quem não é cego, como eu e muitos dos nossos conterrâneo que “enxergam” nos quatro cantos da cidade os lixos e entulhos que estão expostos, lamentavelmente, o texto não pode transmitir o mau cheiro, o odor acre, o fétido, como quando se está na rua ou próximo da fossa do Mercadão 2000, por exemplo.
Muitos desses casos ocorrem por descaso da administração municipal e outra parte, por moradores que perdem o horário do carro do lixo e “sapeca” o que sobrou da sociedade de consumo no meio da rua.
Mas o pior é o destino final do lixo, nossa cidade não tem uma usina para reciclagem ou coisa semelhante para o reaproveitamento do lixo, como nos centros mais evoluídos.
Espero que esta matéria, feita pela revista VEJA, venha despertar os nossos administradores para ver que precisamos sair desta péssima posição, na estatística da sujeira de resíduos sólidos, pelo menos.
Por: Eduardo Fonseca
Esse ofício de higiene pública, não é só em Santarém, aqui em Cuiabá não é diferente e junto vem o caos na segurança pública, são problemas públicos que a gestão criam.
Bom dia Eduardo.
Você está fazendo um bom trabalho, aí em Santarém.
Envie notícias. Estou na UEPA, trabalhando como Professor de Literatura e Linguagem e Argumentatividade
POIS É ISSO SEM CONTAR OS MILHARES DE LITROS DE ESGOTO QUE SÃO MANDADAS PARA O NOSSO LINDO TAPAJÓS.