OPINIÃO: O QUE FALTA PARA A SELEÇÃO BRASILEIRA MELHORAR?

Por Carlos Augusto Mota Lima – Advogado/torcedor

Hoje é dia de cortar o bolo, a seleção brasileira comemora os dez (10) anos da inédita e humilhante goleada que levou da Alemanha na copa do mundo em 2014, com um placar elástico de 7 x 1, cujo, único gol de honra foi feito pelo meia Oscar, no Mineirão, no final do segundo tempo, em 08 de julho de 2014, data histórica para o futebol brasileiro, hoje completa dez anos. Vale ressaltar, que levaram, só no primeiro tempo, quatro (4) gols em menos de 6 minutos, um vexame, um desastre, de lá para cá, a seleção vem descendo ladeira abaixo, depois da surra, a entrou na fase do troca-troca, troca técnico, troca comissão técnica, troca jogador, troca o jogo tático, troca, uniforme, só não trocou o estilo cansativo, enfadonho e sonolento do ritmo de jogo, mesmo trazendo os melhores jogadores do Brasil, espalhados nos melhores clubes, mundo afora, nada disso resolveu, nada mudou, lá, esses jogadores, essas feras, são ídolos, são fenomenais, aqui, são apagados, não conseguem bom desempenho, vez outra apresentam um futebol mediano, não me perguntem o porquê.

Talvez, o estrelato, a bajulação, a falta de personalidade dos técnicos brasileiros para colocá-los na reserva, a regra é simples é universal, serve tanto para as peladas nos campos de arranca toco, como na seleção brasileira, “jogou mal”, não “tem garra”, não tem bom “desempenho” vai esquentar o banco de reservas, aqui não, esses astros jogam uma merda, mas o técnico, não tem personalidade, não tem autonomia para colocá-los no banco de reservas.

Por outro lado, a imprensa esportiva, incentiva esse tipo de atitude e idolatra esses jogadores excessivamente, também, o técnico e a crítica esportiva, sempre acham, que esses “ídolos”, mesmo jogando péssimo, vão, em algum momento, resolver o problema desencantar e fazer o gol da salvação, ledo engano, mas com relação a esses jogadores, o que está faltando?

A meu juízo, falta autoconhecimento, trabalharem melhor a vaidade, esses jogadores, geralmente são oriundos de famílias pobres e ficam deslumbrados com a fama e o dinheiro, também, acabar com a frescura de, a cada jogo, mudar o penteado, fazer a sobrancelha, encher as orelhas de brinquinho, de picharem todo o corpo para exibi-los em campo como se fosse um troféu, o que o torcedor quer ver é bola na rede, jogadores de garra, de pulso, acabar com esse modelo de jogador cai-cai da “estrela”, qualquer esbarrão já está no chão, ninguém aguenta mais ver isso, precisam pensar mais nas jogadas táticas e menos em treinar dancinhas e laçar penteados exóticos, precisam, também, parar de se exibirem, de reclamar de tudo, de levarem cartão amarelo quando tiraram a camisa a exemplo do Endrick, que durante a Copa América, fez um único gol e ao comemorar, tirou a camisa e levou cartão amarelo, isso é desnecessário é conduta irresponsável, penso, que ao fazerem isso, o clube deveria, para cada cartão dessa natureza, aplicar uma multa pesada no salário do jogador, pois a ação é voluntária e o cartão é evitável, o fato de fazer um gol, não justifica a comemoração dessa forma, por outro lado, o cartão, pode influenciar no próximo jogo.

Esses jogadores dão um espetáculo fora do Brasil, aqui, uma decepção, com raras exceções, quem assistiu ao jogo contra a Bolívia percebeu o quanto jogaram mal e cá entre nós, a Bolívia merecia a vitória, portanto, o empate era prenúncio da desclassificação contra o Paraguai, não deu outra, o Viny Jr, não jogou, o Endrik, endeusado pela imprensa nada fez, embora tenha entrado como salvador da pátria, não consegui dominar uma bola, um jogo péssimo, para completar, o Militão, astro do futebol europeu não sabe bater pênalti, resultado, mais um vexame, todos com cara de taxo e as velhas entrevistas, a mesma conversa fiada, talvez você esteja pensando que faltou o Neymar, com ou sem o Neymar o resultado seria o mesmo, basta lembrar da copa do mundo no Brasil, que hoje faz aniversário a inesquecível goleada.

A goleada da Alemanha sobre o Brasil, na copa do mundo, afetou seriamente as estruturas da seleção, a impressão que tenho é que a partir daquela data a seleção virou um pária, antes temida pelos adversários, hoje não há mais nenhum receio ao enfrentá-la, os adversários até gostam quando estão em sua chave, tal o desprestígio e o destemor de outrora de enfrentá-la. Acho que os escolhidos devem pensar mais em jogar, ter preparo físico, treinar pênaltis e reclamar menos, parar com a frescura de penteados exóticos, design de sobrancelhas, então, menos dancinhas e mais atitudes ao jogar, o que se espera é bom desempenho, garra, suar a camisa, acabar com estrelismo, babaquices e exibicionismo, talvez assim, quem sabe, um dia, a gente possa voltar a ser uma seleção respeitada e competitiva, caso contrário, chegará o dia de não conseguirmos a classificação para a Copa do Mundo, nem a Venezuela, com tantos problemas, ainda assim, teve excelente desempenho, resta saber onde vai ser comemorado esse aniversário de dez (10) da implacável goleada, minha sugestão é que convidem a seleção da Alemanha para cortar o bolo e cantar os parabéns, até porque, teve piedade e respeito pela seleção brasileira e não fez mais gols, naquele fatídico dia, o vexame poderia ter sido bem maior, daria para ter chegado aos 10 x 1, então, houve respeito do adversário, aproveitar, também, para comemorar a desclassificação do Copa América. Parabéns para a Seleção Brasileira, saúde e muitas vitórias.

O Impacto

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