Partido Progressista de Rurópolis é condenado novamente por litigância de má-fé

Por: Adrean Henrique Castro de Almeida

Em mais um episódio polêmico, o Partido Progressista (PP) de Rurópolis foi condenado por litigância de má-fé, desta vez no processo n.º 0600043-39.2024.6.14.0068. A sentença foi proferida após o partido fazer uma série de acusações contra a pré-candidata à prefeita de Rurópolis, Silvia Patrícia Francisco, também conhecida como Patrícia Cavichioli.

Segundo a justiça, o PP alegou, sem apresentar qualquer prova, que Patrícia teria realizado um evento político fora do período permitido pela legislação eleitoral, além de imputar outros supostos crimes eleitorais.

No entanto, a decisão judicial foi clara ao afirmar que “o Representante não provou, nos autos, que o evento referido possuiu natureza de campanha ou que se realizou com intuito de propaganda, limitando-se a alegar que se tratou de um evento ‘político’.”

A defesa de Patrícia Cavichioli ressaltou que as acusações infundadas visam manchar a imagem da pré-candidata e desestabilizar sua campanha. A sentença, além de rejeitar as acusações, impôs penalidades ao PP por tentar manipular o processo eleitoral com falsas alegações.

Esta não é a primeira vez que o PP de Rurópolis enfrenta uma condenação por litigância de má-fé. O partido já havia sido condenado anteriormente no processo n.º 0600033-92.2024.6.14.0068, onde tentou imputar a Erzenir Orben, conhecido como “Neném da Serraria”, irregularidades com suposta propaganda eleitoral antecipada, sem apresentar provas suficientes de seu envolvimento ou conhecimento prévio das postagens alegadas, reforçando a necessidade de maior responsabilidade e probidade nas ações judiciais eleitorais.

A repetição dessas práticas levanta preocupações sobre a estratégia jurídica adotada pelo partido e seus impactos no processo eleitoral local.

Com a proximidade das eleições, o cenário político de Rurópolis se mostra cada vez mais conturbado, exigindo dos partidos uma conduta ética e transparente para garantir a lisura e a legitimidade do pleito.

Estas condenações ressaltam a importância da boa-fé nas disputas eleitorais e serve como um alerta para que todas as partes ajam com responsabilidade e respeito às normas legais, evitando ações infundadas que possam comprometer a integridade do processo eleitoral.

O Impacto

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