Na Venezuela, quem ganha as eleições não é quem tem mais votos e sim quem conta os votos

Por: Carlos Augusto Mota lima – Advogado

As pesquisas eleitores mostravam a derrota acachapante do ditador Nícolas Maduro, as movimentações das ruas chancelavam as expectativas das previsões apontadas pelos institutos de pesquisa, o único ponto que destoava das eleições no Brasil. Essa realidade, assustou o ditador, pois tinha certeza que seria derrotado no pleito eleitoral que acabou de acontecer, diante da ameaça de sair perdedor, Maduro, utilizando as redes de televisão, que funcionam como assessoria de comunicação do governo autoritário, passou a ameaçar a população, ao afirmar que, numa eventual derrota, haveria um banho de sangue na Venezuela. No mesmo sentido, com a clara percepção da derrota nas urnas e, desconfiado de uma possível traição por parte das Forças Armadas, o ditador voltou a utilizar as mídias militantes amigas e fez nova gravíssima ameaça ao povo da Venezuela afirmando que em eventual derrota nas urnas, se socorreria das milícias para lutar pela DEMOCRACIA.

A utilização da palavra DEMOCRACIA é um mote, utilizado por ditadores e tem sido muito utilizada no Brasil pelos Tribunais Superiores, basta lembra da célebre entrevista do Ministro Gilmar Mendes onde afirmou, com todas as letras, que o STF, de fato atrapalhou a governança do Brasil na gestão Bolsonaro, logo a seguir, exclamou: “ mas foi para o bem do Brasil, para salvar a democracia”, portanto, uma das características de regimes autoritários é a utilização recorrente da expressão “DEFESA DA DEMOCRACIA” enquanto, na verdade , o sistema estrangula a população, retira direitos e garantias individuais, tolhe a liberdade de expressão, amordaça seu povo, controla as mídias sociais, apodera-se dos meios comunicação tornando-os empresas estatais, destrói a economia, escancara a corrupção, cria insegurança jurídica ao desrespeitar as leis e a Constituição, cria um caos no Sistema Tributário, muda as regras do jogo no intervalo, estatiza a economia e aposta na mísera distribuição de renda, através de bolsas e benefícios sociais, limitando os benefício ao seu eleitorado fiel, aos demais mordaça, cadeia, miséria e perseguição, assim funciona a esquerda, assim funciona os regimes autoritários, cujos ditadores vivem no apogeu usufruindo das coisas mais caras do regime capitalista que utilizam como pano de fundo para justificar a desgraça econômica impostas por suas desastrosa governança e das políticas públicas sociais, bem como de gastos exorbitantes com viagens e luxos pessoais.

Estes governos, distribuem bolsas sociais de toda ordem aos pobres, gerando uma falsa percepção de ser um governo preocupado com as classes menos favorecidas e, isto é perceptível, quando a gente ouve o próprio governo brasileiro, desdenhar destas classes menos favorecidas, basta lembrarmos das falas recentes do presidente ao de declarar que: “pobre é só um número, bonito de se falar em época de eleições, depois se descarta, como se fosse papel higiênico”, afirmou, também, que pobre é fácil de cuidar, basta dar 10 reais que ele vira um consumidor, “o difícil é cuidar dos ricos, são muito caros e exigentes”. Como se nota, pelo menos nisto ele não mentiu, falou a verdade, os regimes autoritários são campeões nestas estratégias.

Portanto, Maduro, tendo certeza da derrota, pela madrugada, divulgou o resultado, afirmando que ganhou as eleições com 51,2 %, após a apuração de 80% das urnas, assim, a Junta Eleitoral Venezuelana, amiga do ditador, declarou sua vitória antecipada, na escuridão da noite, só esqueceu de falar que suas milícias entravam nos locais de votação que davam a vitória a oposição e levavam as urnas, uma esculhambação, total desrespeito às leis e a Constituição que, há muito tempo, deixaram de vigorar naquele país, agora, quem ousar discordar deste resultado certamente será preso ou morto, quiçá o candidato da oposição não desapareça num passo de mágica. Tudo é possível, as milícias, formadas por prisioneiros liberados pela justiça, estão a serviço do regime 24 horas, tudo é pode acontecer, vamos aguardar.

Finalmente, o governo brasileiro que já havia sido humilhado pelo ditador Maduro, ao mandar o presidente Lula tomar chá de camomila, logo a seguir, em total desrespeito ao governo brasileiro, que estendeu tapete vermelho para este ditador canalha, afirmou com todas as letras que as urnas do TSE não são auditáveis, dizem que para o bom entendedor meia palavra basta, assim, a mensagem de Maduro para lula foi a seguinte: “conheço teu passado, tuas falcatruas, já foste preso por corrupção e ganhaste as eleições sem nenhum apoio popular, portanto, baixa tua bola” foi mais ou menos esta mensagem que Maduro mandou para o governo brasileiro.

Na Venezuela, Amorim, aliado e fiel escudeiro de Lula fez as honras nas eleições, antes do ditador anunciar sua vitória com 51,2% dos votos válidos, contrariando o que a força das ruas mostrava e mostra, Amorim utilizou a velha frase que Bonner fez em forma de pergunta ao Bosonaro em rede nacional: “o Senhor vai respeitar o resultado das urnas”? Na Venezuela, Amorim elogiou a “participação expressiva” de eleitores e disse esperar que os “candidatos respeitem o resultado das urnas”. Como esperar que um ditador sanguinário respeite o resultado das urnas? Somente delirantes petistas acreditam nisto, todos sabemos que as eleições na Venezuela nunca respeitou as urnas, em nenhum momento apresentou transparência como afirma os desprovidos de cérebro e o próprio ditador Maduroce alguns imbecis militantes de movimento sociais, a exemplo do MST.

Neste compasso, Pergunta-se: Qual segredo esconde as urnas? Por que não adotamos o voto impresso já que o TSE afirma, com todas as letras, que as URNAS possuem mais de 30 camadas de segurança? Por que só esta camada de segurança, a impressão do voto é rejeitada? Qual o mistério? Indagações a parte, vale destacar dois pontos importantes: O primeiro relacionado a fala de Maduro, ao criticar as Urnas eletrônicas do Brasil, segundo a própria Globo, que milita em favor do governo, disse que a afirmação de Maduro foi a mesma de Bolsonaro, portanto, o TSE e o governo brasileiro, ao afirmarem que isso não passou de uma opinião pessoal e não configura crime ou qualquer irregularidade, em respeito à liberdade de expressão, Bolsonaro não poderia ter sido cassado, isto é fato, por que o cassaram? Segundo aspecto está relacionado ao STF, por que será que o Ministro Alexandre não inclui o nome de Maduro no inquérito do fim do mundo? Inquérito das Face News? Isto, no mínimo, é muito estranho, merece uma resposta da Corte ao povo brasileiro, a fala de Bolsonaro em relação às urnas não serem auditáveis foi considerado um atentado a Democracia brasileira, já, a mesma afirmação vinda de Maduro, segundo o Embaixador Celso Amorim, foi só uma brincadeira de Maduro, nada relevante, como se constata, temos hoje no Brasil, uma Justiça que se utiliza de dois pesos e duas medidas, seja como for, a única certeza que temos é que em regimes de exceção, nas eleições, quem ganha não é quem tem mais votos e sim quem conta os votos, qualquer semelhança com o Brasil é mera consciência, lembrando que muita coisa ainda estar por vir, ainda tem muita água pra passar por baixo da pontea na Venezuela. Vale ressaltar que, ditadores sanguinários narcotraficantes, não entregam o Poder de forma democrática, assim, este bandido, foragido da justiça americana como sendo um narcotraficante, cuja cabeça vale 15 milhões de dólares, ainda vai resistir, bastante, para deixar o poder, acho que o povo não pode aceitar o resultado e lutar, lutar até o final, mesmo que isto represente a morte de inocentes, mas vai valer a pena ver a cabeça desse vagabundo rolar pelo chão, o povo sempre vence, contra força não há resistência, a liberdade da Venezuela não tem preço.

Um comentário em “Na Venezuela, quem ganha as eleições não é quem tem mais votos e sim quem conta os votos

  • 30 de julho de 2024 em 09:57
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    O texto de Carlos Augusto Mota Lima é um exemplo flagrante de sensacionalismo e retórica exagerada que compromete gravemente a análise crítica. A seguir, uma análise aprofundada com informações precisas sobre a democracia brasileira, a validade das eleições de 2022 e o sistema de justiça:

    Sensacionalismo e Linguagem Exagerada: A utilização de termos como “ditador”, “sanguinário” e “canalha” para descrever Nicolás Maduro demonstra um sensacionalismo absoluto. Esse tipo de linguagem não apenas desqualifica a análise, mas distorce a realidade para criar uma narrativa extremada. O uso de tais termos é uma tática para inflamar emoções em vez de promover um debate racional. O emprego de termos como “ditador” é controverso e não reflete um consenso internacional completo. Maduro é amplamente criticado, mas o uso de linguagem excessivamente emotiva não contribui para uma análise construtiva e objetiva.

    Comparações Forçadas e Desnecessárias: O texto tenta fazer comparações entre a crise na Venezuela e o sistema político brasileiro, especialmente no que diz respeito às urnas eletrônicas e ao STF. Essas comparações são inadequadas e claramente forçadas. O sistema eleitoral brasileiro é amplamente reconhecido e respeitado por sua integridade. As urnas eletrônicas brasileiras, usadas desde 1996, têm sido submetidas a rigorosos processos de auditoria e verificação. Um estudo da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) confirmou que as urnas são seguras e confiáveis (Fonte: UOL).

    Validade das Eleições de 2022: As eleições gerais de 2022 no Brasil foram conduzidas sob a supervisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que confirmou a validade e a integridade do processo eleitoral. A transparência das urnas eletrônicas é garantida por uma série de medidas de segurança, incluindo testes públicos de segurança e auditorias independentes. O resultado das eleições foi confirmado por diversas observações internacionais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a União Europeia, que atestaram a lisura do processo (Fonte: TSE), OEA).

    Sistema de Justiça Brasileiro: O sistema de justiça brasileiro, incluindo o Supremo Tribunal Federal (STF), é composto por instituições que operam dentro dos limites da Constituição e da lei. A crítica direcionada ao STF no texto é baseada em uma interpretação tendenciosa e descontextualizada das decisões judiciais. As ações e decisões do STF são tomadas com base em princípios constitucionais e têm sido alvo de análises e debates públicos. A alegação de que o STF desestabiliza a governança é um reflexo de uma visão polarizada e não reconhece o papel vital do Judiciário na proteção dos direitos fundamentais e na manutenção do Estado de Direito (Fonte: STF).

    Retórica Polarizadora e Inadequada: O texto adota uma retórica extremamente polarizadora que ignora a complexidade das situações política e social, tanto na Venezuela quanto no Brasil. A abordagem unidimensional e agressiva não contribui para um debate construtivo e, em vez disso, promove divisões. Ignorar as complexidades do sistema político brasileiro e recorrer a uma linguagem extremada é uma estratégia que desinforma e aliena, em vez de esclarecer.

    Apelo Emocional Perigoso e Irresponsável: O apelo emocional no texto, que sugere que a luta contra o regime de Maduro deve prosseguir a qualquer custo, mesmo que isso implique em mortes inocentes, é irresponsável e perigoso. Esse tipo de retórica ignora as possíveis consequências devastadoras de um conflito armado e desconsidera a complexidade da situação política na Venezuela. O conflito armado e a violência não são soluções viáveis e podem resultar em um aumento da instabilidade e sofrimento para a população civil. A abordagem responsável deve focar em soluções diplomáticas e pacíficas, ao invés de incitar o confronto (Fonte: Anistia Internacional).

    Em resumo, o texto de Mota Lima é um exemplo claro de sensacionalismo e falta de substância. Sua abordagem polarizadora e retórica extremada comprometem a análise crítica. A comparação infundada com o sistema político brasileiro, que possui instituições democráticas robustas e processos eleitorais amplamente validados, desqualifica o argumento. Para uma análise mais eficaz, é essencial basear-se em fatos concretos e evidências, e adotar uma abordagem equilibrada e responsável.

    MEU CARO, COLEGA DE ORDEM, É PRECISO ACEITAR QUE O ATUAL PRESIDENTE DO ESTADO BRASILEIRO NÃO É AQUELE SUJEITO QUE TANTO DESEJAS.

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