Inversão de valores na Igreja Presbiteriana Renovada de Santarém

A Igreja Presbiteriana Renovada de Santarém, localizada no Pará, está no centro de uma controvérsia após a expulsão de 23 membros que ousaram pedir transparência nas contas da igreja. A situação coloca em xeque a seriedade da instituição e a integridade de seus líderes.

Os membros expulsos buscaram comprovação documental de sua exclusão, apenas para comprovar que o processo legal adequado não foi seguido. A expulsão ocorreu de forma verbal, com uma promessa não cumprida de entrega de uma carta de exclusão. O pastor Fabio Rogério Benicio dos Reis, da igreja IPR de Novo Progresso e vice-presidente do presbitério de Santarém, havia informado que a carta poderia ser recebida pelo pastor Luiz Marinho, mas ao procurá-lo, este declarou que o documento estava com o pastor Fabio, resultando em um jogo de empurra.

Diante dessa situação confusa, os membros voltaram a contatar o pastor Fabio, que finalmente disse: “Paz meu irmão. Olha, infelizmente por tudo que foi feito contra a igreja e que hoje vocês já não são mais membros, vocês não têm direito a nada. Que Deus os abençoe”.  Sim, é isso mesmo que você leu. Depois de uma dança de empurra-empurra entre os pastores, a resposta final foi um “vocês não têm direito a nada”. A mentira é feia, mas quando vem de um pastor, é ainda pior.

Os 23 membros, entre eles menores de idade, senhores(as) acima 60 anos, foram excluídos após solicitarem uma prestação de contas ao pastor presidente Luiz Carlos Marinho, que continua suas atividades sem interrupção. A diretoria nacional da igreja optou pelo silêncio, levantando sérias dúvidas sobre a seriedade da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil (IPRB), presidida pelo pastor Advanir Ferreira, que apoiou a expulsão dos membros.

Essa situação revela uma inversão de valores digna de nota. Os membros, foram acusados de atacarem a igreja sendo que os mesmos buscavam combater condutas possivelmente delituosas do pastor, mas foram silenciados e expulsos. Será que essa prática é comum na instituição? A falta de transparência e o silêncio da diretoria indicam um problema maior dentro da igreja, colocando em questão o caráter dos líderes envolvidos, como os pastores Fabio e Advanir, e a integridade da própria instituição religiosa.

Devem os membros que não usam cabresto, que questionam e buscam transparência, ser expulsos? Fica no ar uma pergunta: alguém sabe se na igreja IPR de Novo Progresso o pastor Fabio presta contas aos seus membros?

Pastor Fábio, ao informar que a carta de EXPULSÃO estava de posse do pastor Luiz Marinho (investigado), bloqueou o membro.

O Impacto

6 comentários em “Inversão de valores na Igreja Presbiteriana Renovada de Santarém

  • 7 de agosto de 2024 em 14:35
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    Tenho quase 60 anos. Destes, 20 dentro de igrejas, denominações diversas, uma vez que sempre mudei muito de cidade, em função do trabalho. Jamais vi igrejas presentando contas financeiras aos membros. O dinheiro (dízimo e ofertas) entregues às igrejas são de responsabilidade dos dirigentes, que prestarão contas a Deus. Eu, particularmente, sou dizimista do Movimento Jovens Livres, por enquanto, enquento ainda não me tornei membro desta mesma igreja que acusam aqui. Entrego por obediência à palavra de Deus e peço a Deus que me abençoe. Graça e Paz!

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    • 8 de agosto de 2024 em 15:17
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      Por causa de pensamentos como esses, iguais aos teus, que existem escândalos atrás de escândalos. Como é o caso do Pastor da Igreja Assembleia de Deus, em Curitiba, que comprou um AP no valor de 3 milhões, não passou desapercebido, houve convocação de Assembleia Extraordinária e ficou definido que ele devolveria e foi o que aconteceu! ELE devolveu.

      Só aconteceu porque pessoas se preocuparam com dízimos e ofertas que fora doados.

      Esse pensamento dou meu dízimo não interessa o que o Pastor vai fazer é apenas um combustível para escândalos.

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  • 1 de agosto de 2024 em 20:24
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    Eita, se mexer sai mais coisas. Também acho que existem mais prints.
    Seu Antônio Oliveira, será mesmo que o povo que ficou na igreja viraram as costas para essas pessoas?
    E com esses Prints, será que quem ficou não se toca do grave problema que existe neste local?
    Quem foi mesmo que excluiu esse povo?
    Como eu queria ter uma conta no Instagram pra ver o que está acontecendo lá e ver quem defende essa situação.

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  • 1 de agosto de 2024 em 15:35
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    Quem diria que tinham prints, e agora quem expulsou esses membros? E os que ficaram viraram as costas aos excluídos? E as irmãzinhas defensoras do Pastor? Já chamaram essas pessoas de “Raças de Víboras” e “Judas”. E o Jovem aprendiz, que lição está tirando?

    E o Apóstolo que defendeu o pastor lá no Instagram, o que ele pensa agora? Pregou nessa igreja depois da publicação da primeira denúncia, inclusive se comemorava dia do Pastor.

    O Apóstolo é pré candidato a vereador, interesses hein, Outdoor na rotatória da Moaçara com Cuiabá.

    É de cair o queixo do rosto!

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  • 1 de agosto de 2024 em 13:36
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    Gente do céu!

    E agora com esses prints, como defender esses pastores? cadê aquelas irmãs? e o irmãozinho lá do Instagram que disse “esses irmãos queriam ser dono da igreja”.

    Só esperar para ver se há justiça na terra, porque a divina é certa!

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