O negacionismo do Governo Brasileiro: Brasil não reconhece às fraudes nas eleições da Venezuela e as graves violações de direitos humanos

Por Carlos Augusto Mota Lima – advogado*

A omissão do governo brasileiro em não reconhecer às fraudes escancaradas nas eleições da Venezuela e as graves violações de Direitos Humanos ecoa no mundo como inequívoca demonstração de apoio ao ditador, ao narcotraficante Maduro. Lula, enxovalha e envergonha a todos nós brasileiros ao silenciar aos horrores que acontecem na Venezuela, essa omissão, a falta de uma manifestação oficial do governo em não reconhecer o Maduro como presidente eleito, a falta de uma nota de repúdio aos crimes praticados pelo ditador, deixa o Brasil numa posição delicada do ponto de vista das relações internacionais, com reflexos direto no pleito eleitoral brasileiro que se avizinha, o governo, por razões de afinidade ideológica, preferiu aplaudir Maduro em detrimento do sofrimento do povo Venezuelano, pior que isso, é tratar com banalidade e, até, jocosamente os crimes perpetrados, a luz do dia, contra pessoas inocentes, com mortes, mutilações e prisões arbitrárias de pessoas que democraticanente protestam contra as fraudes nas eleições que deu a vitória a esse narcotraficante.

Na visão ideológica do governo brasileiro, basta Maduro apresentar às Atas e o problema estará resolvido, banalizando a carnificina praticada contra apoiadores da chapa vencedora e às graves violações dos Direitos Humanos. Ao não entregar às Atas, o ditador chancela as fraudes e confirma a vitória da oposição tornando o pleito nulo de pleno direito, ainda assim, diante dessas aberrações, o presidente Lula, ri e faz piada de mal gosto, ao declarar que não está vendo nada de mais nas Eleições da Venezuela e que a imprensa está fazendo muito barulho, um verdadeiro escárnio, até porque, a entregar das às Atas, na atual conjuntura é irrelevante, o que está em jogo são as prisões arbitrárias, mais de duas mil pessoas foram presas e estão sendo torturadas e mortas pelo regime de Maduro pelo simples fato de não aceitarem o resultado do pleito eleitoral, reação absolutamente legítimo, pois a fraude foi planejada, arquitetada e aconteceu durante todo o processo eleitoral permanecendo até os dias de hoje. A não entrega das atas é suficiente para o governo brasileiro não reconhecer Maduro como presidente reeleito da Venezuela.

Vale destacar, que as cédulas eleitorais traziam a foto do narcotraficante 13 (treze) vezes impressa, enquanto os demais candidatos, uma única foto, ferindo a isonomia do pleito eleitoral, isso, por si só, gera nulidade das eleições.

A posição do governo brasileiro é vexatória, humilhante, uma demonstração inequívoca de apoio ao ditador. Enquanto isso, Maduro segue em sua saga implacável de repressão contra seu povo, prendendo, matando, mutilando e marcando pessoas para morreram e conta, para executar essa carnificina, com apoio das milícias, das Forças Armadas, do poder judiciário e demais órgãos públicos da Venezuela. Para lula, basta o narcotraficante apresentar as atas e o problema está resolvido, caso a oposição não concorde que entre na justiça para resolver o problema. Esta declaração soa como um acinte, um deboche, ao mesmo tem que chama o povo brasileiro de “Zé Mané” e na via oblíqua demonstração de menosprezo ao povo Venezuelano. É algo inacreditável, ninguém melhor que ele pra saber que regimes autoritários se apoderam das Forças Armadas, da Justiça e de todo os Poderes constituídos importantes da República.

Aqui no Brasil não está sendo diferente, o processo está em curso, basta olharmos o aconteceu nas últimas eleições, um judiciário totalmente parcial que funcionou como um puxadinho do PT, portanto, ao declarar tal heresia, nas entrelinhas, Lula, além de subestimar o povo brasileiro, sua declaração  soa como apoio irrestrito ao narcotraficante e, não menos grave é o menosprezo pelo povo venezuelano, pelos Direitos Humanos, pela democracia. O comportamento do governo brasileiro, massagea o ego desse bandido e vai na contra mão dos tratados internacionais e da posição da OEA e demais países da América latina, com exceção da Bolívia e Chile, em outras palavras, essa omissão reafirma a posição de Maduro, como legítimo vencedor das eleições banalizando a repressão e às graves violações de Direitos Humanos contra o povo, mesmo conhecedor da grave crise migratória, da fome e da miséria que tomou conta da Venezuela.

A repressão violenta contra seu povo, por não aceitarem o resultado das eleições,  que deram a vitória ao narcotraficante é dessarrazoada, ilegítima, imoral, abjeta. O governo do presidente Lula, entende que a oposição feita ao seu amigo do peito é resultado de movimentos fascistas da extrema direita, que a reação do ditador é legítima, pois está agindo em defesa de seu povo e, dos que ousam atentar contra o Estado Democrático de Direito e da economia pujante de seu governo. Lula, Declarou, também, que a Venezuela é um país com democracia consolidada e que Maduro precisa continuar no poder para protegê-la contra os ataques da extrema, direita americana. Segundo Maduro, os Estados Unidos está à frente do golpe de Estado que se pretende fazer contra a Venezuela, promovendo uma agenda violenta contra o povo venezuelano e suas instituições”.

Todos lembram do encontro do governo brasileiro, com o narcotraficante ao assumir o cargo. Maduro foi recebido com honras de chefe de Estado no Palácio da Alvorada. O governo estendeu tape vermelho para recebê-lo, no encontro, declarou textuais: “Depois de oito anos, o presidente Maduro volta a visitar o Brasil, e nós recuperamos o direito de fazer política e relações internacionais com a seriedade que sempre fizemos, sobretudo com os países que fazem fronteira com o Brasil.”

Será que alguém olvida que o presidente Lula é amigo de Maduro?

O presidente brasileiro, inclusive, declarou ter brigado com companheiros europeus que se recusavam a reconhecer maduro como presidente da Venezuela, disse, ainda: “meu amigo Maduro muita gente fala mal de você mas não o conhecem, disse, ainda, durante a vista que a Venezuela é “vítima de uma narrativa de antidemocrática e autoritarismo”. E continuou: “Se eu quiser vencer uma batalha, eu preciso construir uma narrativa para destruir o meu potencial inimigo. Você sabe a narrativa que se construiu contra a Venezuela, de antidemocrática e do autoritarismo”, disse Lula se dirigindo a Maduro. De acordo com o petista, cabe à Venezuela “mostrar a sua narrativa para que as pessoas possam mudar de opinião”.

“Eu vou em lugares que as pessoas nem sabem onde fica a Venezuela, mas sabe que a Venezuela tem problema na democracia. É preciso que você construa a sua narrativa e eu acho que, por tudo que conversamos, a sua narrativa vai ser infinitamente melhor do que a que eles têm contado contra você”, pontuou Lula. (Fonte:ahttps://www.cnnbrasil.com.br/internacional)

Durante às eleições presidências de 2022 o TSE e o STF, proibiram o então candidato a reeleição Jair Bolsonaro de fazer qualquer menção que o ex-coordenado, Luiz Inácio, era amigo de Maduro ou que apoiava governos autoritários na América latina, especialmente o ditador narcotraficante Maduro, numa clara demonstração de parcialidade, o que, por si só, tornou o pleito ilegítimo.

Recentemente, o mundo vem acompanhando as eleições na Venezuela, onde o narcotraficante, em dado momento, percebendo a derrota acachapante, nas urnas, encerrou as eleições e se autoproclamou presidente reeleito numa escancarada fraude. A partir deste instante, o povo venezuelano reagiu a essa farsa e, o narcotraficante Maduro, encurralado, não teve outra opção que não fosse colocar em prática o plano de repressão contra qualquer movimento popular em defesa dos candidatos de oposição, legitimamente eleitos, pelo sufrágio popular.

Vale destacar, que alguns dias antes do pleito, o narcotraficante, sentindo-se ameaçado, em face das pesquisas e da força da oposição nas ruas, passou a ameaçar o povo venezuelano de um banho de sangue caso não fosse vitorioso nas eleições, promessa feita, promessa cumprida, ou, missão dada, missão cumprida, desta forma se iniciou um banho de sangue na Venezuela, com mais de duas mil pessoas presas, diversas mortas, mutiladas e desaparecidas, qualquer semelhança com o Brasil é mera coincidência.

Diante deste cenário de sexta-feira treze, um grupo de “recôvas” travestidos com roupas do MST, saíram as ruas com cartazes e bandeiras em defesa de Maduro em defesa da democracia putativa do regime de exceção de Maduro. Para piorar a situação do Brasil, a presidente do Partido dos Trabalhadores publicou uma nota de apoia a vitória do narcotraficante dizendo que as eleições foram transparentes e democráticas, um escárnio, não só com o povo brasileiro, mas principalmente com o povo venezuelano, algo inacreditável, pior que isso é o silêncio dos órgãos de Defesa dos Direitos Humanos, da CNBB, da OAB, do TSE, do STF e, principalmente, da mídia militante que tenta, de todas as formas, justificar o injustificável, inclusive, do Vaticano.

Nenhum palavra, nenhuma nota de repúdio às atrocidades que estão sendo praticadas a luz do dia, sem recorte ou maquiagem, contra o povo Venezuelano. Este silêncio ecoa como aplausos menções de apoio ao narcotraficante. O TSE e o STF deveriam publicar uma nota pedindo desculpas ao Bolsonaro, dizendo que realmente ele tinha razão, que esse governo, não só é amigo como, também, colabora, pelo seu silêncio, com a chacina que está em curso na Venezuela.

O Brasil continua silente, porque será? Por que não declarou não reconhecer a vitória de Maduro? Por que não declarou total repúdio ao processo eleitoral? Por que não reconhece os crimes contra a humanidade perpetrados por maduro? Por que será que Maduro mandou Lula tomar chá de camomila? Por será que declarou que as urnas do TSE não são auditáveis? Será que Lula tem rabo preso com Maduro? Será que a queda de Maduro e sua eventual prisão representa perigo iminente para o governo brasileiro? Essas respostas virão à tona, vamos aguardar.

O certo é que a posição humilhante e vexatória do Brasil o coloca numa saia justa, especialmente do ponto de vista das relações internacionais, já que o Brasil tem posição relevante no bloco da América Latina, destacando-se pela sua economia, mais grave é o menosprezo a vida e ao sofrimento do povo Venezuelano vítimas do Regime Socialista de Maduro. Isto certamente vai ter um preço político alto nas eleições municipais que se avizinha, também, com destaque ao apequenamento diplomático do Brasil, hoje já é conhecido como anão diplomático, assim como a perda de capital político em razão desse comportamento nefasto, afastando investidores por não confiarem na estabilidade política e, principalmente, pela insegurança jurídica em decorrência das violações ao texto Constituição Federal.

O Impacto

3 comentários em “O negacionismo do Governo Brasileiro: Brasil não reconhece às fraudes nas eleições da Venezuela e as graves violações de direitos humanos

  • 19 de agosto de 2024 em 21:53
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    Agora faça um TEXTÃO para denunciar e expor a atrocidade do governo ASSASSINO e sanguinário de Israel contra civis palestinos, bombardeios em hospitais, creches, comboios de ajuda humanitária, etc, etc.
    E divulguem meus comentários seus covardes.

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  • 19 de agosto de 2024 em 21:40
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    Esse deve ter muuuuuita saudade da DESGRAÇA chamada de ditadura militar.

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  • 19 de agosto de 2024 em 21:25
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    Meu caro, o senhor devia saber que todos os paises são soberanos. Portanto, o que o governo do Brasil ou de qualquer outro país tem a ver com a eleição na Venezuela ou em outro país? Por acaso, algum país vei dar ou deu pitacos nas eleições aqui no Brasil??

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