Ufopa anuncia mestrado em Ciência, Tecnologia e Inovação Florestal

A Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) conquistou a aprovação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para a implantação de mais um programa de pós-graduação a ser ofertado na cidade de Santarém (PA). Trata-se do Mestrado em Ciência, Tecnologia e Inovação Florestal, que objetiva formar recursos humanos com excelência e com sólida base técnico-científica, capazes de assumir posições de liderança no setor florestal.

Vinculado ao Instituto de Biodiversidade e Florestas (Ibef), o novo programa de pós-graduação objetiva ampliar a capacitação dos bacharéis formados em cursos de graduação correlatos à área florestal, de modo a gerar conhecimentos nas áreas de manejo de florestas nativas e de produção, silvicultura e sistemas agroflorestais, tecnologia de produtos madeireiros e não madeireiros, desenvolvimento de bioprodutos florestais, inovação e recuperação de áreas degradadas.

O professor Dr. Thiago Vieira, coordenador da proposta, lembra que este será o primeiro programa de pós-graduação stricto sensu da Ufopa na área das Ciências Agrárias, o décimo quarto da região Norte e o sexto na área de Recursos Florestais do Norte do Brasil: “Nosso curso de Mestrado em Ciência, Tecnologia e Inovação Florestal se propõe a estudar manejo florestal e os produtos florestais a partir de pesquisas que promovam o uso sustentável e inovativo de ecossistemas florestais. Nosso mestrado pretende aumentar a produção do conhecimento, a produtividade, a partir de valores da sustentabilidade e da inovação, visando alcançar a equidade social, econômica e ambiental”.

Vieira lembra também que são 12 docentes permanentes, sendo nove da Ufopa, e cita os integrantes: professores Denise Lustosa, Edgard Tribuzy, Everton Almeida, Fernando Andrade, Gabriel Costa, Lia Melo, Paulo Taube Júnior, Thiago Vieira e Victor Moutinho; dois da UFPA/Altamira, professores Alisson Reis e Deivison Souza; e uma pesquisadora da Embrapa, Profa. Lucieta Martorano. “O grupo de docentes tem maturidade científica e grande potencial para a geração de conhecimento original, avançado e para a inovação tecnológica”, completa.

O diretor em exercício do Ibef, Prof. Rafael Rode, afirma que esse mestrado preencherá uma lacuna existente na Ufopa: “O Programa de Mestrado em Ciência, Tecnologia e Inovação Florestal vem suprir uma demanda histórica do setor florestal na região. Será uma grande possibilidade para egressos da Ufopa, especialmente do curso de Engenharia Florestal, em continuar sua formação. Ao concluírem a graduação, frequentemente observamos que os alunos enfrentam a falta de oportunidades para aprofundar seus estudos, muitas vezes precisando se deslocar para outras regiões do País para adquirir conhecimento especializado nesta área. A criação deste programa em nossa universidade é fruto de um esforço contínuo, que teve início com a visão e dedicação do saudoso professor João Ricardo Vasconcellos Gama”.

Para a reitora em exercício, Solange Ximenes, a aprovação é motivo para comemorar. “Isso representa o esforço de todo o coletivo de docentes envolvidos na submissão da proposta, mas também um compromisso institucional em formar pesquisadores de alto nível em uma área que demanda aprofundamento de estudos na perspectiva de sustentabilidade, como tem sido apontado pela área de Ciências Agrárias na região amazônica. Desse modo, o curso objetiva incentivar estudos e projetos que promovam a sustentabilidade ambiental, social e econômica, bem como pretende ser referência na formação de mestres em Ciência, Tecnologia e Inovação Florestal na Pan-Amazônia que sejam capazes de promover o uso sustentável e inovativo dos ecossistemas florestais como está descrito no projeto submetido à Capes”. Ela está otimista com o futuro do novo programa: “Estamos confiantes que alcançará resultados de excelência nos próximos anos”.

Relatório da Capes – De acordo com a avaliação da Capes, merecem destaques, entre outros elementos, o histórico e o potencial do grupo e da instituição para a formação de docentes e pesquisadores voltados à geração de conhecimento; também evidencia a demanda e o potencial para a geração de conhecimento original, avançado e para a inovação tecnológica.

Com relação à área de concentração: os avaliadores consideraram que “é abrangente e expressa o referencial ou vocação histórica do grupo proponente, descrevendo a sua especialidade na produção de conhecimento para a área e na formação pretendida”.

Quanto às linhas de pesquisa, os avaliadores consideram que são mais específicas como parte de um conjunto conexo, delimitado e harmônico dentro da área de concentração, “proporcionais à dimensão e à área de formação do corpo docente, garantindo uma distribuição equilibrada, articulada e coerente com os projetos de pesquisa, as disciplinas, o trabalho de conclusão e com o perfil profissional desejado”.

Fonte: Ufopa

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