Tribunal do Júri condena quarteto do caso ‘Corrida da Morte’ em Santarém
Na quinta e sexta-feira (10 e 11) a 3ª Vara Criminal de Santarém julgou quatro acusados da morte de Francisco Pereira dos Santos Neto, morto em 09 de janeiro de 2023.
Yan Lucas Santiago de Castro, vulgo ‘Sapinho” ou “Beiçola’, Rony Morelle Ribeiro da Silva, conhecido como ‘Baiano’, além de Evelen Santiago de Castro e Thais Lopes da Silva sentaram no banco dos réus após um ano do crime.
A sessão no Fórum da Comarca de Santarém encerrou com a condenação do quarteto por homicídio qualificado por motivo torpe contra a vítima Francisco Neto. O acusado Yan Lucas, recebeu a pena de 27 anos e 6 meses de reclusão; Rony Morelle, a pena de 29 anos; Evelen Santiago, 26 anos e 3 meses de reclusão e Thaís mais 20 anos e 11 meses, todos no regime fechado negado o direito de recorrer em liberdade.
O julgamento foi presidido pelo Juiz de Direito Dr. Gabriel Veloso de Araújo, além dos promotores de justiça na banca de acusação, Drs. Diego Libardi e Paulo Igor Barra Nascimento. A defesa ficou a cargo do Defensor Público, Dr. Samuel Ribeiro e dos advogados Dr. Jadson Soares, Edinelson Mota e Alexandro Sérgio Baia da Silva.
Crime
O motorista de transporte por aplicativo Francisco Pereira Neto foi morto a bala dentro do próprio veículo, na quadra 14 da Ocupação do Juá, em Santarém.
A esposa da vítima, no dia do fato, antes da morte, frisou que ele estava em casa quando recebeu a chamada para a ‘corrida da morte’, e em ato contínuo, informou que levaria umas pessoas na Ocupação do Juá.
Empreendidas as diligências, apontou-se que a ligação foi efetuada por Thais, amiga de Evelen, que por sua vez é irmã do Yan Lucas, o ‘ Beiçola’.
Após a ação criminosa versões foram espalhadas: a primeira foi que a vítima estava em um carro fugindo de dois elementos em uma moto, até que invadiu um terreno, atingiu uma árvore e depois foi alvejado com mais de 10 tiros. Outra informação foi que os atiradores já estavam esperando pela vítima no local.
‘Netinho’ residia no bairro Maracanã há muitos anos.
Por Wandra Trindade
O Impacto