IV Salão do Livro encerra com grande sucesso
“Uma olimpíada, e fomos contemplados com várias medalhas. Eu ganhei muita medalha de ouro aqui”. Essa é a fala de felicidade do escritor paraense Eduardo Santos, no IV Salão do Livro do Baixo Amazonas, encerrado ontem (20). Ele destaca como um dos diferencias do maior evento literário do Oeste paraense, a troca de conhecimentos dos leitores com o autor. “Tivemos um verdadeiro intercâmbio com o público nesse evento. E tornou convincente para nós autores que aqui tem bons leitores que escrevem bastante, o estado do Pará, o Tapajós foi muito feliz em realizar esse salão do Livro”. O autor trabalha na linha literária romântica, a maioria são livros simples, em uma linguagem amorosa, principalmente para as crianças.
A pequena Carolina Dias, de 12 anos, estudante da 6ª série do ensino fundamental, ao folhear algumas páginas das obras do autor Eduardo Santos, logo separou três livros. A estudante disse que os temas chamaram a atenção e vai ajudar na prática da leitura. “Estou levando três livros, os temas são muito bons – É preciso amar, Entre almas e Com passar da chuva – Eu gosto muito de poesia. Os textos vão me ajudar a ler melhor”, disse Carolina.
Foram quatro dias de muita atividade. O público compareceu e participou. No stand da escritora homenageada, a poetiza Dulcinéia Paraense, curiosos da leitura procuraram a autora Lilian Chaves, para saber mais sobre os escritos da poetiza de 93 anos. Andressa Malcher, coordenadora da XV Feira Pan-Amazônica, destacou a parceria do governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), com o governo municipal, a Secretaria Municipal de Cultura (Semc) e adiantou mudanças na programação de 2012. “Nós do governo do Estado já trabalhamos a XV Feira Pan- Amazônica 2012, e juntamente com o Salão do Livro, provavelmente devem ocorrer no primeiro semestre. A parceria desse ano foi fabulosa, o resultado foi esse sucesso. A tenda estava 100% refrigerada, todas as pessoas podendo transitar com conforto. Tendo uma praça de alimentação de qualidade, um espaço infantil extremamente motivado, recheado de programações. Na parte interna quase 50 expositores aqui conosco, lá fora várias tendas tendo encontro literário, papo cabeça trazendo encontros transversais que pudéssemos trabalhar com as famílias”, informou Andressa Malcher.
O encerramento da apresentação cultural no palco principal foi do Projeto Música Livre pela Amazônia, o público dançou com o grupo de Roda de Curimbó. O projeto santareno está na coordenação de Juscelino Farias. Além do ritmo dançante do Carimbó, é trabalhado o rock e o reggae.
Fonte: RG 15/O Impacto e Alciane Ayres