Combate aos incêndios florestais no oeste do Pará é reforçado com o Graesp
O Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), vinculado à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), iniciou no sábado (7) o reforço logístico e operacional no combate a incêndios florestais com duas aeronaves no âmbito da operação “Fênix”, na região de Porto de Moz, no Baixo Amazonas.
O Graesp empregou nesta etapa da operação, mais uma aeronave de asa rotativa, helicóptero, que reforça o trabalho dos brigadistas na reserva extrativista Verde Para Sempre. Desde 4 de dezembro as equipes já realizavam o combate a incêndio florestal com uso de uma aeronave, agora com mais uma, o trabalho deve abranger mais áreas.
O secretário de Segurança Pública em exercício, Luciano de Oliveira, destaca o trabalho que o Estado tem realizado, em diversas frentes de atuação para combater incêndios e também ilícitos ambientais.
“Para proteger nossas florestas e garantir a segurança de todos, o Governo do Pará tem investido em ações preventivas, reforçando nossa frota com novas viaturas e intensificando operações como Curupira e Fênix, que atuam de forma integrada no combate a crimes ambientais e incêndios florestais. Desta feita, por meio da Segup e Grupamento Aéreo, nossas equipes estão preparadas e empenhadas em garantir uma resposta rápida e eficaz a qualquer situação como a disposição de mais aeronaves. Continuaremos trabalhando incansavelmente para preservar nosso meio ambiente e garantir a segurança da população”, disse.
Reforços aéreo e terrestre
Os dois helicópteros do Grupamento, juntamente com uma outra aeronave das Forças Armadas, que dá apoio ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, (ICMBio), somam esforços pelo ar para o enfrentamento aos incêndios florestais na região. Por terra ainda, mais três viaturas auxiliam nas ações, que contam também com um efetivo de 25 agentes de segurança pública, incluindo bombeiros militares e integrantes do GRAESP/SEGUP e mais servidores do ICMBIO, nas atividades de fiscalização e enfrentamento aos crimes ambientais.
De acordo com a Segup, nesta região, a queima da vegetação gera uma grande quantidade de fumaça que está sendo levada pelo vento, pela calha do Rio Tapajós, chegando até Santarém e região. A chegada de mais aeronaves tem sido determinante para aumentar o volume de ações.
O reforço tem sido fundamental tanto para o lançamento das equipes de bombeiros militares especializados em Combate a Incêndios Florestais – GCIFs no Terreno para combater o incêndio, como também para o combate propriamente dito com uso do Bambi Bucket, equipamento utilizado em helicópteros para combater incêndios florestais.
O Bambi Bucket é um cesto com água despejada sobre os focos de incêndio, ele auxilia e acelera o processo de combate ao incêndio, diminuindo a área de propagação do fogo e os possíveis prejuízos ambientais. As ações na reserva devem durar mais 12 dias, completando um ciclo operacional de 15 dias, ao todo.
O diretor do Grupamento Aéreo, coronel Armando Gonçalves, frisa o empenho do Graesp em colaborar com as ações governamentais de proteção ao meio ambiente.
“Nossa capacidade de alcançar áreas de difícil acesso, com rapidez e eficiência, é fundamental para conter o avanço das chamas e proteger nossas florestas. Graças à nossa tecnologia e à dedicação de nossa equipe, conseguimos atuar em áreas remotas, onde o acesso terrestre é limitado. Nosso objetivo é proteger o meio ambiente e garantir a segurança de todos”, declarou. (com informações da Agência Pará)
O Impacto