Autores do linchamento em Curuai identificados pela polícia
Desde o momento em que se teve conhecimento do que estava acontecendo na comunidade da Vila de Curuai, na região do Lago Grande, nós determinamos que uma equipe de policiais fosse deslocada pra lá. Nesta operação foram locadas a Polícia Civil e a Polícia Militar para que pudesse ser mantida a ordem no local, tendo em vista que a população se encontrava em um descontrole devido os últimos acontecimentos ocorridos por lá. A Força Tarefa conseguiu manter a ordem e através das investigações preliminares já foram identificados os agressores do linchamento”. Com essas informações, o Superintendente da Polícia Civil do Médio e Baixo Amazonas, delegado Gilberto Aguiar, esclareceu a sociedade sobre os dois assassinatos que aconteceram na Vila de Curuai, na semana passada.
“Foi confeccionado um relatório com essas informações e o delegado Luís Paixão está à frente do inquérito policial. Estamos aguardando a conclusão das investigações e esperamos que as pessoas que presenciaram o fato relatem o que realmente aconteceu, para que soluções sejam tomadas”, disse o Superintendente.
Na terça-feira aconteceu uma reunião na Superintendência de Polícia com comunitários, onde tenta-se buscar uma solução para essa problemática e suprir a ausência do Estado em algumas localidades de Santarém. “A Polícia Civil já tem conhecimento dessa situação, vamos buscar uma solução junto aos órgão competentes e à população para que possamos resolver esse impasse o mais rápido possível”, declarou Aguiar.
Ele foi mais além e disse que “o número de agressores ainda é incerto, o inquérito ainda está em fase inicial, mas o que tem que ser deixado bem claro é que todos que participaram direta ou indiretamente deste lamentável episódio serão devidamente indiciados no inquérito policial e dependendo do entendimento do Delegado, ele irá pedir a prisão preventiva dos envolvidos”.
Uma das provas mais importantes e que terá um peso maior é o vídeo, mostrando a hora do linchamento. “Foi uma das peças fundamentais para o reconhecimento dos agressores e será anexado nos autos do processo, bem como servirá de prova que será levada ao representante do Ministério Público”, disse o Superintendente.
“Os populares se negam a contar o que viram por receio e por medo do que possa acontecer com eles, mas medidas estão sendo tomadas para a melhoria de vida na Vila de Curuai”, finalizou Gilberto Aguiar.
PM DENIFE ESTRATÉGIA DE SEGURANÇA: O comando da Polícia Militar definiu no último dia 31 de janeiro, durante uma reunião com os representantes da Vila Curuai, as estratégias de segurança para a comunidade. No local, seis policiais devem fazer o patrulhamento da região com uma viatura. As reivindicações dos moradores se fortaleceram após os dois crimes que aconteceram. Segundo o presidente da Associação dos Moradores da comunidade, João Alberto, as ações iniciais da PM ainda não são suficientes. “Resolver (os problemas) não vai melhorar muito. Com a audiência nós vamos sair com alguns fatos resolvidos, principalmente na questão de viatura, pois hoje nós estávamos com uma viatura na comunidade totalmente quebrada, então, não estava servindo pra nada”, relatou João Alberto.
POLICIAIS SÃO OUVIDOS: A Polícia Civil do Pará começou a ouvir na quarta-feira (01) os sete policiais militares que presenciaram o linchamento de João Augusto Farias Viana.A Polícia Militar informa que também já abriu inquérito administrativo para apurar a atuação dos policiais no conflito. A segurança na localidade foi reforçada com mais uma guarnição da PM e da Polícia Civil.
Por: Fernanda Rabelo (Free lance)
É com tristeza que atravez dos noticiarios Policiais acompanhemos noticias de fatos bárbaros como os desse episodio. O grande mal está relacionado com o apoio que algumas entidades/facções dão à esses episodios, ou seja, as associações de moradores com a certeza da impunidade, praticam barbáries, como : Invasão se propriedades, assassinatos, e, outros atos criminosos. Sempre tem alguém a defendê-los. Com certeza, na Vila Cruai, já estão presentes, os tão falados Direitos Humanos, Ong\’s ( Várias ), a defender esses assasinos em potencial. As Policias fazem seus papeis, tentando manter a ordem, infelizmente na maiorias das vezes, impedida pelos defensores dos Direitos Humanos ( Só para bandidos ), pois os cidadãos de bem não têm essas prerrogativas.
Permita-me discordar de você Celio, Vila Curuai, é um lugar pacato onde ainda consigo dormir na varanda,os moradores se quer tem seus direitos assegurados muito menos Direitos Humanos, se isso lá existisse a vida do assasino em questão estaria vivo, para continuar cometer novos crimes, ele ja era reincidente. Que a tranquilidade possa voltar areinar em Vila Curuai!