Imetropará fiscalizará coletes de mototaxistas
O Instituto de Metrologia do Pará (Imetropará) vai fiscalizar, até o final do ano, se os coletes de segurança disponíveis no mercado têm a certificação do Inmetro. O uso do produto pelos mototaxistas e motoboys está regulamentado através de resolução do Denatran. A resolução, no entanto, determina apenas a presença e localização das faixas reflexivas no colete e não o modelo do mesmo.
Atualmente, não há fabricantes certificados no Pará. Em todo o país, há 13 fornecedores cadastrados junto ao Inmetro, mas por serem de outros Estados, seus produtos chegam aqui custando em média R$ 350. “Essa certificação é feita pelo Inmetro, que inclusive faz análise em laboratório do modelo fabricado. Ao Imetropará cabe a verificação da presença do selo do Inmetro, que é a garantia de que o produto foi testado”, explicou Luiziel Guedes, presidente do órgão.
Essas informações foram dadas durante reunião realizada na manhã de hoje, 3, na sede do Imetropará, com presença de Raimundo Nonato, presidente da Federação de Mototaxistas. Ele foi até o órgão em busca de orientações sobre o que deve ser observado na hora de se adquirir os coletes.
Nonato explicou que um fabricante de Marabá já se interessou em produzir os coletes dentro das normas exigidas. Um colete produzido aqui custa em torno de R$ 160,00. “É importante que todas as empresas do Estado se certifiquem junto ao Inmetro, pois isso garantirá geração de emprego e renda ao Estado e um produto mais barato para os mototaxistas”, disse Guedes.
Outro assunto discutido foi a implantação dos motocímetros, que vão registrar o valor da corrida. No entanto, esse instrumento ainda está sob estudos do Inmetro. A maior dificuldade são os diversos fatores a serem levados em conta no ensaio em laboratório, como a trepidação da moto, o tipo de aro usado pelo veículo e as mudanças climáticas a que o aparelho fica exposto.
De acordo com dados da Federação, no Pará há 36 mil mototaxistas em atividade, 6 mil deles em Belém. O Imetropará vai preparar um documento com as orientações para a categoria.
Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/Imetropará