Incra viabiliza adesão de mais 1.655 assentados ao Bolsa Verde
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) viabilizou, somente neste ano, no Oeste do Pará, a adesão de 1.655 assentados ao Bolsa Verde. A meta inicial para 2012 é a assinatura de 2.047 termos de adesão por famílias beneficiárias da reforma agrária. O objetivo do programa é promover a melhoria das condições de vida e elevação da renda da população, em situação de extrema pobreza, que exerça atividades de conservação ambiental. A família atendida terá acesso ao benefício de R$ 300, a cada trimestre, através do cartão do Bolsa Família.
Para cumprir o seu papel no que concerne ao Bolsa Verde, o de coleta de assinatura dos termos de adesão, o Incra tem disponibilizado a logística e os recursos humanos – cerca de 15 servidores estiveram envolvidos na ação até o momento. Neste ano, foram visitados assentamentos em sete municípios, dentre os quais, o Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Lago Grande, em Santarém, e o Projeto de Assentamento Especial Quilombola Erepecuru, em Oriximiná.
Em 2011, 4.180 famílias assentadas assinaram termos de adesão ao Bolsa Verde.
O programa: As famílias beneficiárias do Bolsa Verde devem residir em florestas nacionais, reservas extrativistas federais ou de desenvolvimento sustentável federais; em projetos de assentamento florestal, de desenvolvimento sustentável ou agroextrativista criados pelo Incra; e em territórios ocupados por ribeirinhos, extrativistas, populações indígenas, quilombolas ou outras populações tradicionais.
Para participar do programa, a família também deve estar inscrita no Cadastro Único para programas sociais do Governo Federal e desenvolver atividades de conservação.
O Programa Bolsa Verde é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e tem como agente operador, para fim de pagamento do benefício, a Caixa Econômica Federal. A transferência de recursos ocorrerá por até dois anos, prazo que poderá ser prorrogado.
Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/Incra