Moradores da Matinha reivindicam abertura da Alameda Alecrim

Moradores encontraram portão fechado

Duas semanas depois de funcionários da empresa Transportes Bertolini Ltda lacrar com dois portões de madeira, a Alameda Alecrim, no bairro da Matinha, os moradores das proximidades avisam que vão realizar uma manifestação nesta semana em frente as novas instalações da firma, na rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163), quilômetro 4,5. Inconformados com o fechamento da Rua, os comunitários denunciam que não tem outro acesso para se chegar a BR-163, para que possam ir a supermercados, hospitais, além de faculdades.

Diante da situação, o vereador Rogelio Cebuliski (PDT), disse na Tribuna da Câmara, na manhã desta segunda-feira, que tem conhecimento de uma ação judicial, assinada pela juíza Betânia de Figueiredo, que interdita a Alameda Alecrim, no bairro Matinha, por estar, segundo o Vereador, dentro da propriedade de uma empresa privada.

O parlamentar informa que o documento assinado pela Juíza dá conhecimento de que a empresa é proprietária da área, onde existe a via pública, que de acordo com o parlamentar ele a conhece a pelo menos há 23 anos. “Mas segundo informações de moradores, a Alameda Alecrim existe há mais de 50 anos”.

Documento assinado pela Juíza

O Vereador relata que a própria Juíza em seu documento, ressalta: “É com estranheza que o Município tenha vendido essa área para a empresa”. Porém, observa não saber qual foi a documentação que a magistrada teve acesso para ter conhecimento disso. “Na condição de Vereador, vamos procurar conhecimento sobre o assunto para ajudar aquelas famílias que hoje precisam usar a estrada de acesso ao Zoofit, que nós sabemos que é área para ser preservada”, identifica.

Enquanto a Alameda Alecrim não é liberada para o tráfego de pedestres, carros, motocicletas e bicicletas, os moradores se arriscam subindo em uma trilha paralela a Serra da Matinha, para terem acesso ao centro de Santarém. Os comunitários reclamam que quando se aproximam do portão colocado no início da Alameda, são barrados por vigilantes fortemente armados.

Fonte: RG 15/O Impacto

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