Brizola Neto é o primeiro ministro a participar da campanha eleitoral

Brizola Neto

Chefe do Ministério do Trabalho, Brizola Neto foi o primeiro dos ministros do governo Dilma a participar diretamente da campanha para as eleições municipais de 2012. Nesta segunda-feira, ele aproveitou o intervalo de sua agenda na capital paulista para almoçar com o seu companheiro de partido, o pedetista Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, candidato à prefeitura de São Paulo.

— A presidente Dilma nos liberou para trabalhar na campanha fora do horário comercial, por isso estou aqui no horário de almoço como vice-presidente do PDT — disse Brizola Neto, durante discurso no almoço, onde permaneceu por uma hora e quinze minutos.

O ministro, que está em São Paulo para participar do Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), afirmou que Paulinho vai mudar o senso comum de que trabalhadores não elegem candidato a prefeito na capital paulista. Já Paulinho, disse que vai contar com o apoio dos sindicalistas para a campanha.

— Não tenho R$ 98 milhões ou R$ 90 milhões (gastos estimados pelas candidaturas de José Serra, do PSDB, e Fernando Haddad, do PT, respectivamente), mas tenho o apoio de meus companheiros trabalhadores e sindicalistas — disse Paulinho, que espera gastar R$ 8 milhões na campanha para a prefeito de São Paulo.

Sobre o posicionamento do PDT no cenário nacional, Brizola Neto disse que a aliança de seu partido com o governo Dilma é algo natural. Segundo ele, foi a falta de uma afinidade como essa que pesou para o fim da aliança entre PSB, PT e PSDB para a candidatura à prefeitura de Belo Horizonte.

— Não é possível unir dois partidos com projetos diferentes (PT e PSDB). Não conseguiram nem manter a aliança para a reeleição em Belo Horizonte — afirmou.

O ministro disse que o PSDB corre o risco de ficar nomes para eleições majoritárias, por causa de movimentações políticas como as de Belo Horizonte.

— O PSDB pode se tornar um partido amaldiçoado, como foi a UDN na época de Getúlio Vargas, que era um partido forte, mas que não ganhava na eleição — afirmou.

Fonte: O Globo.

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