Ratos estão destruindo produção agrícola no Tapará

O período de seca intensa fez com que em alguns locais da região do Lago Grande surgissem grande quantidade de ratos. A equipe de técnicos da Emater, em parceria com especialistas de outros órgãos, esteve na região, principalmente na localidade Costa do Tapará e algumas comunidades do Ituqui, nesta época fazendo pesquisas e adotando tratamento experimental com objetivo de pelo menos diminuir o ataque dessas pragas roedoras à produção agrícola local. “Vamos retornar à região neste verão para poder acompanhar melhor e assim combater estes ataques”, citou Josivaldo Colares, supervisor da Emater na região.

Origem: Mesmo que ainda não exista informação mais acertada sobre a origem dos ratos que atacam produção agrícola na região da Costa do Tapará, especula-se que estes venham nos barcos que trafegam pela localidade: “Pode ser. Também podem estar vindo de alguma área de terra firme que esteja próxima, e se deslocam até áreas de várzea”, analisou Josivaldo Colares.

Apesar do órgão governamental ainda não ter informação detalhada sobre a ocorrência dos ataques dos ratos silvestres, várias frentes de combate estão sendo planejadas, bastando apenas que a natureza ajude esta ação: “É que nesta época do ano a região fica quase toda submersa, quando seca, os ratos atacam com maior intensidade. O pior é que não temos nem informações de onde surgem (origem) destes ratos”, confirmou Josivaldo.

Fato é que os roedores- que segundo técnicos é muito mais perigoso que os encontrados na cidade, em muitos casos responsáveis pela contaminação através da doença denominada hantavirose- se limitam a atacar produção agrícola: “Graças a Deus ainda não temos nenhum caso de ataque de ratos a seres humanos, por enquanto eles agem com suas pequenas garras destruidoras somente nas plantações”, relatou o supervisor da Emater.

Por: Carlos Cruz