Pará enfrenta grande risco de epidemia de dengue
O Pará está incluído entre os Estados com risco muito alto de epidemia de dengue, segundo novo levantamento feito pelo Ministério da Saúde e divulgado ontem, pelo novo ministro, Alexandre Padilha.
Os técnicos do Ministério informaram ter atualizado os dados e verificado que passaram de 10 para 16 o número de Estados com risco muito alto de enfrentar uma epidemia nos próximos meses.
No último levantamento, divulgado há dois meses, o Ministério não havia recebido os dados do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) 2010 de cinco municípios paraenses, entre eles os mais populosos, como Belém, Marabá, Santarém, Ananindeua e Castanhal. Com o resultado apresentado à época, três cidades já haviam ficado em situação de alerta: Benevides, Cametá e Marituba.
Segundo o Ministério da Saúde, a maioria dos Estados com o risco muito alto de epidemia fica nas regiões Norte e Nordeste. Do Norte entraram na lista, além do Pará, os Estados do Acre, Mato Grosso e Tocantins. Do Nordeste entraram Rio Grande do Norte e Alagoas. E do Sudeste entrou na relação de muito alto risco o Estado do Espírito Santo.
Em setembro, quando o Governo Federal lançou a campanha de combate à dengue para o verão, eram dez Estados na lista, que permaneceram no novo mapeamento. São eles: Amazonas, Amapá, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Bahia e Rio de Janeiro.
O ministro Alexandre Padilha anunciou ontem que pretende percorrer, entre janeiro e fevereiro, os 16 Estados em alerta para mobilizar a sociedade, os empresários e os governos estadual e municipais para uma ampla campanha de combate à dengue.
No total, 70 municípios brasileiros estão com risco de surto, sendo duas capitais, Rio Branco e Porto Velho. E 154 cidades estão em estado de alerta, incluindo 14 capitais. Nos municípios com risco de surto será feito um monitoramento semanal dos casos.
Diário Online