Diretora acusada de desviar verba escolar

Mário Gomes pede prestação de contas à diretora

Uma denúncia grave envolvendo a diretora da Escola Municipal São José Operário, no bairro do mesmo nome, chegou à nossa redação. Documentos, inclusive um baixo assinado, que foi levado ao MP Estadual, comprovam que a diretora construiu uma cobertura, “barracão”, na área anexa a escola municipal, porém, o valor de R$ 13.000,00, segundo comunitários que fizeram a denúncia, é imcompatível com a qualidade do material usado na construção. O caso foi parar no Ministério Público Estadual e será levado esta semana ao Ministério da Educação, tamanha a gravidade do caso.
Como se não bastasse, ainda existem denúncias, todas fundamentadas, segundo o presidente do centro comunitário do bairro, Mário Gomes Sousa, de que a diretora age como ditadora, não deixando que a nova diretoria que foi eleita, tome posse no cargo que ela ocupa. Segundo foi apurado por nossa reportagem, no dia 21 de dezembro foram eleitos pelos comunitários a professora Marta e o professor Alailson, ninguem sabe a razão porque a dupla de educadores ainda não tomou posse no cargo. O mistério ou o por quê dos dois ainda não terem sido empossados, resta à professora Lucineide Pinheiro, Secretária Municipal de Educação, elucidar. “Nossa comunidade quer uma resposta”, apelou uma moradora do bairro, mãe de um dos alunos da escola. Na opinião desta e de outros comunitários, a atual diretora da Escola São José não tem mais condições de continuar no cargo.
Desvio de verbas – Um documento levado a conhecimento do Ministério Público Estadual, protocolado no dia 07 de janeiro deste ano, sob o número 1479/2010, pede uma vistoria técnica na Escola São José Operário, para que sejam verificadas ente outras irregularidades, a má condição dos banheiros, ventiladores queimados, quintal da escola tomado pelo lixo, mato e esgoto a céu aberto, segundo consta no documento.
Este documento também informa que a diretora gastou na construção de um barracão anexo a escola 147 telhas tipo brasilit, 16 esteios de 4 metros cada, 05 peças grandes de sustentação para cobertura, 04 peças de 4 metros e 36 caibros, no valor de R$ 13.000,00, segundo ela teria falado. Como se não bastasse, a diretora também é suspeita de ter se apossado de um cheque no valor de R$ 5.400,00, repassado pelo PDE, Programa Escolar de Ajuda Federal, cuja verba é destinada a compra de material. Este cheque teria sido entregue a sua vice, professora Luciana, para comprar um Data Show, uma central de ar condicionado e um notebook. “Até a presente data, nem o dinheiro nem as peças foram entegues na escola”, diz o documento endereçado ao MP Estadual.
Falta de prestação de contas com a comunidade, além de outras iregularidades cometidas, e que fizeram com que  150 alunos ficassem fora da escola por falta de estrutura, segundo  os comunitários, fazem parte do rosário de denúncias levados ao conhecimento do MP Estadual e do MEC. Os dirigentes do centro comunitário do Bairro São José Operário pedem providências através de documentos.
Por: Carlos Cruz

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