Enchente preocupa comerciantes do centro de Santarém
A freqüente subidas das águas dos rios Tapajós e Amazonas na frente de Santarém preocupa comerciantes do centro comercial. Marombas e pontes estão sendo improvisadas por comerciantes e pela Prefeitura Municipal, na Avenida Tapajós e transversais, com o intuito de amenizar os problemas ocasionados pela enchente.
Empresários do entorno do Mercado Modelo afirmam que estão contabilizando diversos prejuízos por causa da Avenida Tapajós ter sido invadida pelas águas do rio, que fica às proximidades. A água do rio já invadiu boa parte do mercado Modelo, localizado próximo a orla de Santarém.
Por conta do avanço das águas no asfalto e nas calçadas do logradouro público, a venda do pescado caiu consideravelmente no Mercado Municipal. O presidente do Sindicato dos Vendedores Ambulantes de Santarém, Salustiano Figueira, afirma que já pediu apoio da Câmara de vereadores para amenizar a situação, mas até agora nenhuma resposta positiva foi dada. A preocupação é em relação aos prejuízos dos vendedores devido o baixo lucro.
“A enchente já tomou praticamente conta da frente do Mercado. A gente fica sem saída. E os companheiros trabalhando todo dia, quando chega o dia 05 de cada mês nós temos que pagar nossos impostos e passamos por uma dificuldade muito grande”, declarou Salustiano.
No inicio desta semana, de acordo com a Capitania dos Portos de Santarém, a régua da estação telemétrica operada pela Agencia Nacional de Águas (ANA), localizada no porto da Companhia Docas do Pará (CDP), marcou o nível do Rio Tapajós em 7.62, o que aumentou a enchente e impactou o cotidiano da população. A ANA aferiu o nível de 1.11 acima da cota de alerta para enchente que é de 6,51 metros.
ORLA DE ALTER DO CHÃO: A rua da orla na Vila Balneária de Alter do Chão começou a ser invadida pelas águas do rio Tapajós. Por conta disso, moradores já começam a ficar preocupados com a enchente deste ano. Em alguns pontos, a água já transbordou o calçamento da orla.
Os moradores temem que possíveis acidentes possam ocorrer por conta da rede de iluminação pública que passa pela orla, o que pode provocar curto-circuito. Eles pedem a visita de um técnico da Celpa para avaliar a situação.
PREOCUPAÇÃO: O coordenador da Defesa Civil em Santarém, Darlison Maia, disse que o órgão está acompanhando a situação dos atingidos pela enchente. Nesta semana, a Defesa Civil colheu depoimentos dos moradores e fez registros da situação nas comunidades do Tapará e Aritapera.
Nos próximos dias, as comunidades do Arapixuna, Ituqui, Lago Grande e Uricurituba serão recebidas por uma equipe da Defesa Civil para verificar a real situação dessas comunidades.
Fonte: RG 15/O Impacto
Todo ano a mesma coisa…e as providencias pra solucionar o problema nada…isso é uma vergonha!!! Cade as autoridades competentes???