Servente afirma que Escola Frei Fabiano não serve merenda estragada

A servente da Escola Frei Fabiano Merz, Anáide de Sousa Viana, procurou a redação de “O Impacto” para rebater a acusação de pais de alunos de que o educandário estava servindo merenda estragada para os alunos. Ela afirma que a mãe de um aluno declarou publicamente que a Escola estava servindo merenda estragada.

“Eu estou aqui para me retratar, porque a mãe de um aluno falou que estávamos servindo merenda estragada para as crianças, mas isso não tem nada a ver com o mapará. Sobre servir merenda estragada isso não acontece na escola”, garante a servente.

De acordo com Anáide, o sistema de distribuição de merenda é com o mingau às 9h e o almoço das 11h, até o meio dia. “Eu faço comidas variadas, como feijão, carne e o mapará que já foi feito duas vezes. Mas estava muito gostoso, que até diretora da escola também comeu a merenda”, afirma.

Anáide ressalta que ficou chateada pelo fato da mãe de um aluno denunciar a Escola Frei Fabiano, colocando em dúvida a qualidade da merenda servida às crianças. “Isso não é verdade. Eu não estou defendendo a merenda à base de mapará, mas o meu serviço de servente sim. Eu não fui registrar o Boletim de Ocorrência porque eu vim primeiro aqui. Ela caluniou as merendeiras da Escola dizendo que estavam servindo merenda estragada e isso é mentira”, diz Anáide, se referindo a denúncia da mãe do aluno.

MÃE DIZ QUE MAPARÁ CONTINUARÁ SENDO SERVIDO NA ESCOLA: Uma semana depois de vir à tona diversas denúncias sobre a péssima qualidade da merenda escolar servida para os alunos da Escola de Tempo Integral Frei Fabiano Merz, localizada na Avenida Paulo Maranhão, no bairro do Caranazal, em Santarém, a doméstica Vilma Rodrigues de Oliveira procurou nossa reportagem para dizer que ficou sabendo que o alimento a base de mapará deve ser servido aos estudantes pelo menos até o final deste semestre.

A doméstica Vilma Oliveira, mãe de aluno, disse que a Escola Freia Fabiano continua servindo mapará e, que tem muitas crianças que não podem comer o tipo de peixe por ser muito gorduroso e, que após a ingestão da merenda passam mal com dor de barriga. “Eu vim aqui porque estão dizendo que eu falei que estão distribuindo merenda estragada, mas eu não falei isso na semana passada”, reclama a doméstica, se referindo a reportagens publicadas na semana passada, em alguns jornais da cidade, citando seu nome como denunciante.

Desta vez na redação de “O Impacto”, Vilma revela que ficou sabendo que durante este ano a merenda das crianças vai ser à base de peixe. Porém, existe a expectativa dos pais de que a merenda melhore no segundo semestre. Em relação ao tempo integral, Vilma garante que todos os pais estão questionando que não acabe o modelo pedagógico da Escola Frei Fabiano.

Fonte: RG 15/O Impacto