Polícia Civil desvenda assalto no hospital da Unimed
Uma semana depois de um funcionário do Hospital Unimed de Santarém, localizada na Avenida Tapajós, registrar um Boletim de Ocorrência (BO), na 16ª Seccional da Polícia denunciando um suposto assalto, investigadores chegaram à conclusão de que o empregado foi um dos articuladores do delito.
Em depoimento na Seccional, o funcionário do Hospital Unimed disse que foi assaltado, por volta das 14h30, do dia 13 deste mês. Ele teria sido abordado por um motoqueiro no momento em que saia para depositar dinheiro no banco. O assaltante teria levado aproximadamente R$ 28 mil, que com o funcionário.
Ainda na semana passada, a Polícia Civil iniciou as buscas pelo autor do assalto.
Após analisar imagens do circuito interno de TV, do Hospital Unimed, a Polícia confirma que o funcionário, que trabalhava no setor de contabilidade, Lauro Campos da Rocha aparece como o principal suspeito do crime.
Ao sair da unidade, ele teria feito um gesto em direção ao estacionamento. O funcionário prestou depoimento e confessou ter participado do crime, o qual teria articulado juntamente com o motoqueiro que o abordou. Na casa dele, a Polícia encontrou R$ 6.150,00. Segundo a Polícia, ele será indiciado por roubo qualificado.
Os investigadores acreditam que três pessoas estão envolvidas no assalto. Além de Lauro, Arnaldo de Sousa Bandeira que ainda não foi localizado, que seria o mentor do crime. O motociclista que levou o envelope com o dinheiro ainda não foi identificado.
SUSPEITA: Nas imagens das câmeras de segurança Lauro demonstra expressões suspeitas e ainda uma postura que chamou a atenção da Polícia. No último dia 13 de junho, o rapaz foi rendido no momento em que saia da recepção e se dirigia para um carro no estacionamento. Um homem em uma moto rendeu o trabalhador e levou a quantia de R$ 28 mil que seria depositada no banco.
OUTRO ASSALTO: Depois de render o vigilante por volta de 07h, de quinta-feira, 20, um grupo de assaltantes utilizando uma motocicleta e um carro roubaram diversos equipamentos de informática do Projeto Saúde e Alegria (PSA), localizado na Avenida Mendonça Furtado, no bairro da Liberdade, em Santarém, Oeste do Pará.
De acordo com o coordenador do PSA, Caetano Scannavino, os bandidos levaram grande parte dos computadores que seriam instalados em projetos de inclusão digital, em comunidades ribeirinhas de Santarém, principalmente na região do Tapajós-Arapiuns. Os equipamentos levariam inclusão, através da internet, a centenas de ribeirinhos, que vivem em regiões isoladas do Oeste do Pará.
A Polícia Civil informou que fez diversas diligencias no local e, que num curto espaço de tempo prenderá os assaltantes, para que possam responder pelo crime que cometeram contra um funcionário, além de deixar centenas de famílias sem a inclusão por meio da internet.
Para Caetano Scannavino, o delito pegou todos os coordenadores e funcionários do PSA de surpresa, quando chegaram para trabalhar na manhã de quinta-feira. Ele destaca que recebeu a informação logo que chegou no escritório.
“Aguardamos o resultado da perícia da Polícia. Foi um assalto a mão armada, pegaram o nosso vigia e o obrigaram a abrir a sala. Parece que o pessoal já sabia o que queria roubar. infelizmente levaram muitos equipamentos que seriam destinados a melhoria das comunidades”, lamenta o coordenador.
Segundo Caetano Scannavino, os assaltantes levaram computadores encaixotados que seriam pro programa de tele centros de inclusão digital, de acesso a internet a as comunidades carentes atendidas pelo projeto. Além dos computadores, os bandidos também roubaram os equipamentos de energia solar, que seriam instalados no programa de eletrificação comunitária, assim como alguns notebooks da equipe de trabalho.
“Eles entraram no setor administrativo e me parece que eram pessoas que conheciam o ambiente e sabiam onde estavam os equipamentos de interesse deles. O vigilante não foi feito de refém, mas teve uma arma apontada para sua cabeça”, reforça Caetano, acrescentando que pelo fato do projeto ter perdido equipamentos foi ruim, mas por outro lado, durante o crime não teve nenhuma vitima humana.
“Isso é o mais importante. Tivemos informação que os assaltantes chegaram em um carro e uma moto e pelo material que levaram, demanda um certo tempo para poder carregarem o automóvel”, analisa.
Fonte: RG 15/O Impacto