MPF abre investigação de supostas agressões a manifestantes
O Ministério Público Federal iniciou um inquérito civil público para apurar as denúncias, veiculadas em sites e redes sociais, de possível violência policial contra manifestantes durante evento da Igreja Assembleia de Deus em Santarém, Oeste do Pará.
O evento no último dia 29 de julho incluiu um culto religioso. Os manifestantes tentaram abrir bandeira de apoio aos direitos dos homossexuais e foram abordados por seguranças da igreja, que tentou tomar a bandeira.
De acordo com relatos dos manifestantes, os seguranças os agrediram com tapas, socos e armas de choque. Nesse momento, o pastor, que era o deputado Marco Feliciano, começou a pedir, do palanque, que policiais agissem contra os manifestantes. Os pedidos do pastor estão registrados em vídeos que circulam na internet.
Os relatos dos manifestantes dizem que novas agressões se seguiram a isso, dessa vez por policiais militares, que teriam usado força desproporcional. Um manifestante que filmava os acontecimentos foi preso, de acordo com Boletim de Ocorrência que registra o fato.
O MPF pediu a identificação dos policiais que participaram da segurança do evento, vai ouvir os manifestantes e requisitou laudos dos exames de corpo de delito realizados após as agressões.
Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/MPF