Escritório da esposa de Sérgio Cabral advoga para governo do Rio

Sérgio Cabral e esposa
Sérgio Cabral e esposa

Para continuar tirando a sardinha da brasa do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), a Veja dessa semana posta matéria sobre o “crescimento no faturamento do escritório Coelho & Ancelmo Advogados Associados”.

Tudo em casa

O escritório, que pertence à esposa do governador, advogada Adriana Ancelmo, levantou o seu faturamento anual de R$ 2,1 milhões em 2006 (ano em que Cabral se elegeu governador), para R$ 9,5 milhões, em 2012.

O específico nisso é que, de 2006 a 2012,  60% do faturamento vêm de empresas cujo controle direto, ou indireto, é do Estado do Rio de Janeiro, como o “Metrô Rio”, concessionária estadual do metrô.

Comenta o deputado estadual do Rio de janeiro, Luiz Paulo (PSDB):

“Há no mínimo uma competição desigual, porque outros escritórios não têm a relação de proximidade com o governo que ela tem. Não podemos esquecer que estamos falando de concessionárias do estado. Ninguém pode impedir ninguém de exercer sua profissão, mas o que se está discutindo é uma concessionária contratar uma advogada que é a primeira-dama”.

E acrescenta a deputada Janira Rocha (PSOL-RJ):

“É, no mínimo, uma imoralidade a primeira-dama ter relações profissionais com concessionárias do estado. O favorecimento está claro. E isso tem que ser apurado em uma CPI”.

OAB diz que é legal

A OAB, suscitada sobre o assunto, respondeu que “não viu ilegalidade no fato de Adriana ser sócia de um escritório de advocacia que tem entre seus clientes empresas relacionadas ao governo”.

A OAB não deixa de ter razão: a esposa do governador advogar para empresas sobre as quais o seu marido tem poder de mando, é super legal. Para ambos, marido e mulher.

Fonte:Blog do Parsifal

Um comentário em “Escritório da esposa de Sérgio Cabral advoga para governo do Rio

  • 26 de agosto de 2013 em 15:02
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    Ai cara, na boa… nego viaja… tá começando a virar conspiração isso aí. O fato de a mulher do cara ter como clientes empresas cujo o controle é do Estado, não quer dizer que os mesmo tirem vantagens.

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