Delegado não deixa assassino se despedir de sua vítima

Delegado Herberth Farias não aceita pedido da família para assassino se despedir de sua vítima
Delegado Herberth Farias não aceita pedido da família para assassino se despedir de sua vítima

Por volta das 10:15 hs do dia 27 de agosto de 2013, aconteceu um fato inusitado no município de Alenquer. Tal acontecimento chocou e revoltou a população alenquerense. Ocorre que, por ocasião do sepultamento de Francisco Maia dos Reis, de apenas 4 anos de idade, assassinado pelo próprio pai, familiares da vítima pediram ao delegado que liberasse o assassino para se despedir da filha.

O curioso dessa situação atípica é que a manifestação de indulto foi de iniciativa da família da criança, liderada pela avó paterna, Eular Martins, que sem nenhum pudor e sentimento de comoção, pararam com o caixão da vítima em frente da delegacia, pedindo ao delegado Herberth Farias, que o mesmo liberasse o homicida frio e calculista Francisco Martins para se despedir do próprio filho.

Ato contínuo, diante da mobilização popular, o delegado perplexo e estarrecido com o acontecimento antológico recusou com veemência a solicitação absurda por parte dos familiares. O delegado no seu entendimento não achou procedente a alegação de que, o indivíduo autor do delito cruel sofre de distúrbio mental.

Detalhe, a monstruosidade que comoveu a população, aconteceu por volta das 03:00 hs da manhã de segunda-feira pelo indivíduo Francisco Martins, que levado pelo espírito de maldade, tinha como principal objetivo exterminar toda a sua família, uma vez que aplicou um golpe mortal num indefeso ser, que não resistindo ao ferimento evoluiu à óbito. Na oportunidade, desferiu 3 facadas na sua esposa que foi socorrida no Hospital Santo Antônio e não corre mais risco de morte.

Segundo o escrivão Olavo Moura, o assassino durante o seu depoimento demonstrou muita frieza e arrogância, dizendo que não estava arrependido, já que seu intuito satânico seria dar fim aos sofrimentos de todos os seus familiares. Concluiu o servidor que durante 30 anos de Polícia, convivendo com crimes de toda natureza, jamais esperava presenciar uma cena tão sarcástico desencadeada pela família durante o sepultamento da morte de um ente querido, que teve sua vida ceifada prematuramente.

FUTRIMANGANDO – Indiscutivelmente a bruxa está solta no município de Alenquer, afetando todas as classes sociais. Ou seja, a sociedade está fadada a conviver com situações de: fatalidades, tragédias, fatídicas, fortuitas, catastróficas, etc. É patético publicar como ossos do ofício, que ultimamente vêm acontecendo muitos sofrimentos nas famílias da comunidade alenquerense. De forma generalizada a crise vem desestruturando todo o contexto da sociedade, tais como: trânsito, política, economia, financeiro, espiritual e material. Por isso, a sociedade não acredita mais em macumbeiro, pai de santo, espíritos extrasensoriais e muito menos nas autoridades com crimes impunes (a Polícia prende e a Justiça solta). Para se ter dimensão desse caos generalizado, no município de Alenquer vem se proliferando uma verdadeira avalanche de vândalos, roubos, assaltos, furtos, estupros, homicídios e suicídios. É importante salientar que apesar dos esforços, da dedicação e da atuação consistente, intensiva e ostensiva das polícias Civil e Militar, não estão conseguindo coibir as ações maléficas da violência que está chegando a patamares jamais vistos.

Por: Hemenegildo Garcia / e-mail: rhgarcia2008@hotmail.com

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