AES acusada de fraudar carteiras de estudantes universitários
A nomenclatura da Associação dos Estudantes de Santarém (AES) e da União dos Estudantes de Ensino Superior de Santarém (UES) virou motivo de confusão desde o início deste mês, em Santarém, Oeste do Pará. Denúncias dão conta de que AES teria lucrado R$ 2,00 a mais pelo recebimento de formulários da UES e, que teria repassado o documento de forma ilegal para estudantes de curso superior.
O motivo da revolta da diretoria da UES teria sido por conta da entidade ter sido vítima de práticas de atos ilegais e abusivos praticados por parte do presidente da AES, Israel Nascimento. Para a diretoria da UES, além da AES ter atentado contra as atribuições da entidade, ainda causou danos materiais a vários estudantes.
De acordo com a UES, alguns estudantes universitários, por desconhecimento, se dirigiram à sede da AES para adquirirem sua Carteira Estudantil. A nomenclatura parecida das duas siglas – UES e AES – teria sido um dos fatores que levaram a essa confusão. Todavia, segundo a UES, ao invés de esclarecer o estudante desinformado, o presidente da AES, Israel Nascimento, em vários casos, teria tirado proveito da situação ao fornecer a cada universitário um formulário da própria Associação dos Estudantes de Santarém e, que cobrou R$ 10,00 (dez reais) pela Carteira Estudantil.
Em seguida, a AES estaria transcrevendo os dados do estudante para um formulário da UES e, que o encaminhou à sede desta entidade, realizando o pagamento de R$ 8,00, por cada formulário entregue, tendo um lucro de dois reais. Após 15 dias (prazo de entrega da carteira), o presidente da AES compareceu à sede da UES, apresentando comprovante de pagamento para pegar a Carteira.
A UES informou que hoje, em Santarém somente a entidade pode fazer a emissão da carteira estudantil universitária e, que autoriza somente Centros Acadêmicos, Diretórios Acadêmicos e o Diretório Central dos Estudantes das universidades de Santarém a fazerem o recebimento do formulário.
A UES afirma que não autoriza nenhuma das entidades, como UMES e AES, a fazerem o recebimento dos formulários e, que não mantêm qualquer tipo de parceria com os referidos institutos. “O motivo é a falta de representatividade dessas associações frente a sua classe e também pela grande falta de transparência em relação à prestação de contas, estatuto, eleição e composição de suas diretorias”, diz em nota a UES, esclarecendo que a arrecadação unitária de cada carteira, que hoje custa R$8,00 (oito reais) é assegurada ao estudante por mais de oito anos pela entidade.
“Diferentemente do que fazem UMES e AES, que anualmente reajustam os valores no intuito de aumentar seus lucros e arrecadações, a UES paga ao SETRANS R$ 3,50 para a confecção da carteira e R$ 4,50, constitui o fundo social da entidade, sendo contabilizado para o funcionamento da entidade e mobilização da categoria estudantil”, garante a UES.
Para a diretoria da UES, atualmente o presidente da AES, Israel Nascimento, não é estudante secundarista, o que torna no mínimo estranho sua presença na presidência da entidade. Israel estuda em uma faculdade particular da cidade. Quanto a UMES, segundo a UES, a entidade mais parece um clã do que um órgão de representação de categoria, onde desde os tempos de fundação da entidade que se perpetua somente uma família.
Diante dessa situação, a UES protocolou na Polícia Civil de Santarém, no dia 04 de outubro, uma denúncia dirigida a AES e ao seu presidente Israel Nascimento. A Polícia ainda irá apurar os fatos e coletar depoimentos dos estudantes lesados e do próprio Israel.
Fonte: RG 15/O Impacto
No periodo de ferias a UES não esta abrindo a mesna estava de recesso, e passou a abrir somente nas quartas feiras em horário corrido das 9:00 às 14:00 a aes recolheu 19 formularios no valou de 10.oo reais mais os alunos foram informados que na UES o valor seria 8 reais os mesmos falaram que ja avia gasto muito mas tentando pegar a sede da mesma aberta e que 2 reais a mais nao faria diferença. De forma alguma estudantes foram lezados, peguei por ter contato com a diretora da ues e nao tem problemas em facilitar a vida do aluno.