PF realiza mega operação de combate a máfia dos medicamentos

A maior Operação da PF no Estado, relacionada a o combate a grupos de empresas fornecedoras de medicamentos que agiam favorecidos pela administração de alguns municípios do Pará foi realizada na capital e em algumas cidades do interior. A Operação, efetuada em conjunto entre PF e a Controladoria Geral da União (CGU), em pouco mais de seis meses cumpriu  59 mandados de Busca e Apreensão em dez municípios paraenses (Belém e nove cidades do interior), expedidos pelo Desembargado Hilton Queiroz, do Tribunal Regional Federal da 1º Região, em Brasília/DF, a pedido da Polícia Federal.

Ação intensiva- A Polícia Federal deflagrou seis operações policiais, simultâneas, de combate a grupos de empresas fornecedoras de medicamentos que agiam favorecidos pela administração de alguns municípios do Pará, dentre eles Bujaru, Colares, Magalhães Barata, São Domingos do Capim, Santo Antônio do Tauá e Terra Alta, que negociavam medicamentos sem qualquer procedimento licitatório, inclusive, utilizando-se de quatro empresas “fantasmas” do Grupo Noronha, de Castanhal.

 Os jornais da capital noticiaram que  seis prefeituras das cidades de Bujaru, Colares, Magalhães Barata, São Domingos do Capim, Santo Antônio do Tauá e Terra Alta, com suas respectivas secretarias de saúde, além de residências dos  prefeitos desses municípios, de doze secretários municipais e de três vereadores, além de fornecedores e contadores, também foram arroladas no caso e envolvidas na Operação. Além destes, escritórios de contabilidade e sedes das empresas envolvidas também foram alvo da operação que incluiu uma ONG ligada a um deputado estadual do Pará, que permanece com seu nome em sigilo.

Figurões atrás das grades- Até o momento duas pessoas já foram presas: o irmão do Prefeito de Bujarú, que foi flagrado em sua residência com uma arma da Polícia Civil e o prefeito de Terra Alta, que possuía um lote dos remédios investigados em sua residência. A PF investiga todos os suspeitos por crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, crimes em licitação e formação de quadrilha. Esta foi a maior operação relacionada a este tipo de crime, na história da Polícia Federal no Pará.

Da Redação

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