Fenômeno das terras caídas ameaça Comunidade de Fátima de Urucurituba

Terras caídas

Moradores da Comunidade de Fátima do Urucurituba, localizada na zona ribeirinha de Santarém, Oeste do Pará, em contato com a nossa reportagem disseram que estão preocupados com a ação do fenômeno conhecido como “terras caídas”.

Segundo os comunitários, no último final de semana fortes ondas do rio Amazonas provocaram a queda de um barranco, onde ficavam várias residências, uma escola municipal, o barracão comunitário e um telefone público. Preocupados com a situação, os moradores pedem providências por parte da Defesa Civil e dos órgãos gestores de Santarém.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fenômeno “terras caídas” acontece todos os anos neste período de vazante na comunidade de Fátima do Urucurituba, onde a água com sua força leva casas, barcos, árvores e blocos de terra para o fundo do rio.

Terras caídas

Uma estatística da Defesa Civil aponta que em Fátima do Urucurituba, vivem cerca de 71 famílias, sendo mais de duas já tiveram as residências levadas pela correnteza e 7 desmontaram as suas casas por precaução.

Em visita ao local a Defesa Civil (Estadual e Municipal) constatou que as famílias que estão na referida comunidade correm risco.

Segundo o Corpo de Bombeiros, um relatório será enviado para o Governo do Estado e do Município de Santarém para que providências sejam tomadas com relação aos ribeirinhos.

Por: Manoel Cardoso

Um comentário em “Fenômeno das terras caídas ameaça Comunidade de Fátima de Urucurituba

  • 13 de junho de 2011 em 11:38
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    mais uma vez a comunidade de fatima do urucurituba, foi atingida,pelo fenomeno de terras caidas, desta vez diferentemente de outras o fenomeno começou a ocorrer durante a tarde do dia 11/06 e perdurou ate a tarde do dia 12, se não mais perigoso, o momento de maior impacto ocorreu por volta das 02:00 horas (dito pelos moradores como “madrugada”, o que acarreta aos mesmo uma maior dificuldade em sair destas áreas e tentar salvar seus bens.como conhecedor desta ( Sou nascido nesta, mas no momento me encontro na cidade de santarém, cerca de 30 minutos de viagem da comunidade) não admito o posicionamento de pessoas que moram fora destas áreas, em citar que estas devem abandonar a comunidade e mudar para outras áreas, isto e a coisa mais sensata com certeza, mais esta e uma área de populações tradicionais que deveria ser assistida pelo governo sendo que muitos dos moradores que ali residem, não tem as minimas condições de se mudarem dali, pelo fato do poder monetario ser baixo e sendo que dali eles tiram seu sustento,portanto para estes sairem da área seria preciso por parte do governo um deslocamento urgente e acima de tudo que estes fossem amparados posteriormente. estou aberto a criticas, mas antes quero dizer que acho um apura falta de consideração por parte de todas as categorias do governo com essas populções, não admito mais vê o sofrimento daquela população por puro desinteresse governamental, e acima de tudo por parte da DEFESA CIVIL que ao meu ver não pratica seu papel essencial no estado do Pará, minha maior critica se poe em cima desta, e acima de tudo tanto a impresa como o 4° GBM e a Defesa Civil, usa este fenomeno para o mero fato de “aparecer” na midia nacional e local, sem mostrar sequer uma solução adequada para aquela população. poderia escrever minhas criticas em mais 100 laudas mais infelizmente acho que esta como senpre não sera atendida. (a quem le.mil descupas pela falta de acentuação, infelizmente ocoreu um erro e não consegui formata este texto) Anderson Costa.

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  • 13 de junho de 2011 em 11:36
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    mil desculpas a quem comentou a respeito das terras caidas, remento a falta de mata ciliares, a áreas na comunidade que foram totalmente devastadas pelo fenomeno que no entanto tinha a mata totalmente conservada, so para atentar a essa questão o fenomeno se prolonga por centenas de metros adentro da comunidade, portanto não admito seja por falta de informação ou outros fatores que se pronuncie um comnetario igual ao anterior. pois convivo ali e sei como funciona o fenomeno.

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  • 15 de março de 2011 em 08:03
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    uma boa dose de varios fatores,uma delas da pra percerber pela foto.nao ha matas ciliares,q ajudam a manter a firmeza do solo.morei a beira do cachoeiry por 8 ou 9 anos.mesmo problema,todoo ano eh a mesma coisa.

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