Santarém do Tapajós tem Alter do Chão e muito mais

Ilha do Amor, em Alter do Chão, à noite

1 – A região do Tapajós, onde se situa Santarém, tem belezas naturais e atrativos culturais o ano inteiro. Mais ou menos de março a junho é o período das chuvas, em que as águas sobem num crescente (lento ou rápido, quem determina é o volume das chuvas no Amazonas, que pressiona o rio Tapajós, que faz subir o Lago Verde), encobrindo todas as praias fluviais gradualmente. Mas o espelho d´água é maravilhoso – vale a pena deslizar sobre o Lago Verde, em Alter do Chão, assistir ao por do sol, passear pela floresta encantada, navegando no topo das árvores. O tour pela área verde do Beloalter Hotel – um hotel concebido para integrar conforto e segurança com o verde, às margens do Lago Verde – uma boa estrutura para fugir do agito de qualquer lugar e relaxar, degustar o melhor bolinho de piracuí (farinha de peixe) e outras delícias regionais. Perambular pelas ruas de Alter (pacata vila que mistura caboclos amazônidas, paulistas e gringos) é muito interessante, visitar  as lojas de artesanato, conhecer e falar com as pessoas, ir a Escola da Floresta, que fica bem ao lado de Alter do Chão, fotografar, experimentar visuais, cheiros e sabores.

 

2 – Pode-se ainda visitar outras comunidades de vida tradicional – sempre de barco – nas proximidades do rio Arapiuns, há várias alternativas.

 

3 –  Vale a pena conhecer a FLONA (Floresta Nacional do Tapajós) reserva com comunidades extrativistas, subir igarapés, ver como se faz o couro ecológico. Você pode ainda conhecer o rio Arapiuns, o artesanato em palha, as mulheres cuieiras (que fazem artesanato em cuia), o furo do Jari, as ilhas da frente de Santarém e muito mais.

4 – Em Santarém, que fica a 38 Km de Alter,  visitar o museu Dica Frazão (artesã de 90 anos, ainda a trabalhar com fibras naturais), degustar as delicias da Mania de Pizza, ou do restaurante Piracema, perambular pela orla da cidade, visitar o Centro Histórico João Fona – onde se encontra um esqueleto da baleia que adentrou o rio Tapajós e acabou morrendo por aqui, peças da arqueologia e da historia locais, visitar o encontro dos rios Tapajós e Amazonas, bem defronte da cidade, que correm paralelos, sem se misturar por vários quilômetros (de barco). Visitar o centro de Recuperação de animais – ZOOFIT. Conhecer o Bosque Santa Lúcia – área de preservação ambiental do americano Steven Alexander, que se radicou no Brasil há mais de 30 anos.

 

5 – Visitar Belterra, que foi uma das sedes do projeto de Henry Ford – borracha na Amazônia, e guarda resquícios desse tempo. Há estudos e documentário sobre isso.

 

6 – Durante o mês de julho, habitualmente, as águas começam a baixar. Gradualmente, reaparecem as praias – as águas azuis do rio Tapajós recebem, aos poucos, uma borda branquinha de areia, que vai crescendo até novembro, dezembro, depende muito das conjunções climáticas. Mesmo do avião, é um encanto. Moro na região há mais de 20 anos e não me canso de apreciar esse cenário.

 

7 – A viagem de barco, de Belém a Santarém, é bastante demorada, uma verdadeira aventura. Minha sugestão, se essa é sua primeira experiência, faça o trecho São Paulo/Manaus de avião – pesquisando você encontra boas opções de valores. Passe um dia em Manaus para conhecer e faça o trecho Manaus/Santarém de barco. Lembre-se de comprar rede (ou vá de camarote) – os barcos não oferecem roupa de cama. As redes são colocadas uma ao lado da outra – esteja atenta, especialmente se viajar só. Leve algumas frutas, biscoitos. Evite as comidas muito pesadas, temperadas. Consuma água mineral. Os barcos, na Amazônia  brasileira (região que abrange 07 estados), fazem o papel dos ônibus intermunicipais do sudeste – levam cargas variadas (de alimentos a material de construção, eletro eletrônicos) e pessoas. Aqui, o rio é a nossa rua. Em alguns lugares, há mosquitos – leve repelente e protetor solar (use mesmo que não tenha sol). Traga roupas leves e confortáveis, entretanto, no barco, à noite, a temperatura pode cair um pouco – para pessoas do sudeste, não chega a ser frio. O calor associado a humildade alta, incomoda um pouco.

 

8 – De Santarém a Belém, são 980 Km em linha reta. As empresas GOL e TAM oferecem vôos diários. Para otimizar sua viagem, faça a rota São Paulo/Manaus/ Santarém/Belém/São Paulo. Você vai conhecer uma parte significativa da Amazônia brasileira. Minha sugestão de tempo: de 10 a 15 dias (Manaus, Santarém, Belterra, Belém), com uma semana para Santarém – a Amazônia é para ser sentida e percebida devagar, esqueça o ritmo alucinante de São Paulo. A experiência vale a pena.

  

9 – Em Alter do Chão, você conta com a melhor opção de hospedagem: o Beloalter Hotel reúne conforto, segurança,   tranqüilidade  e   conservação ambiental.  As reservas podem ser feitas pelos telefones: (93) 3527.1230 – 3527.1247 e 9131.7677 ou pelos e-mails reservas@beloalter.com.br, irbelo@gmail.com.

 

BELOALTER  HOTEL – o lugar onde o conforto encontra com a natureza, respeitando-a e conservando-a para você.
Rua Pedro Teixeira  500 – ALTER DO CHÃO – SANTAREM – PA

Por: Irene Belo

Um comentário em “Santarém do Tapajós tem Alter do Chão e muito mais

  • 26 de novembro de 2011 em 11:54
    Permalink

    Lendo as notícias aqui no site descobri que algumas fotos minhas foram usadas. Esta é uma delas. Só para constar nos créditos na próxima! Obrigado

    Resposta

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