NOVO PLEBISCITO

O presidente do Senado brasileiro, senador José Sarney (PMDB-AP), passou a semana inteira defendendo um novo plebiscito, para o primeiro domingo de outubro do corrente ano, para que população brasileira volte a manifestar sua vontade sobre a comercialização ou não de armas de fogo, no Brasil.

Ora, isso é mais uma tentativa de aproveitar o calor dos acontecimentos e tirar dividendos políticos!  Pois, assim mesmo já se criaram algumas leis, neste País, que ainda não pegaram, como a lei dos crimes hediondos e, nem por isso deixou de acontecer este tipo de crime. Contra seqüestros, e, também, a do desarmamento, entre outras e, nada! Tudo continua como “dantes no quartel de Abrantes”!

Proibir a comercialização de armas de fogo para evitar a criminalidade, é uma idéia meio sem fundamento e sem graça. Caim matou Abel com uma funda (pedaço de osso). Aí estava ocorrendo o primeiro homicídio na história da humanidade. Outros matam com estoque, estilete, vidro, faca, peixeira, estaca, cacete. Estes talvez qualificados pelos psiquiatras como portadores de índole criminosa.

No recente caso, doloroso, é claro, ocorrido na semana anterior no Rio de Janeiro, e que atingiu toda sociedade brasileira, não é com um novo plebiscito que irá se resolver e evitar que fatos dessa natureza voltem a acontecer.

Em 2005 o plebiscito realizado, sobre o mesmo tema, 64% (sessenta e quatro por cento) dos brasileiros que participaram foram a favor da comercialização e custou para nós, contribuintes, a bagatela de 400 milhões. Um novo a ser realizado, em outubro de 2011, como querem, terá um custo três ou quatro vezes maior, que o anterior, fora o que vai para o “ralo”.

No dia 13.04.2011, o presidente da OAB-NACIONAL, Dr. Ofhir Cavalcante, foi contra a realização do plebiscito. Concordei com o seu posicionamento, pois é o idêntico ao meu. Eu acredito que o Brasil não precisa proibir a venda de armas para pessoas de bem. Precisa fiscalizar a posse dessas armas, para que elas não caiam nas mãos do marginal. Como? Principalmente, fiscalizando com muita firmeza a entrada ilegal pelas nossas fronteiras, vastas, amplas e quase, totalmente desguarnecidas (graças a Deus que a Operação Sentinela, na cidade de Óbidos – Pará, voltará a funcionar, já é uma nova esperança).

Falou o presidente nacional da OAB, em um Plano Nacional de Segurança Pública, que cuidaria do combate ao mais diverso tipos de violência e o comércio ilegal de armas. Talvez, não precisaria que o País se tornasse um Estado policialesco. Criar polícia mais do que já temos. O que demonstra a fragilidade das nossas instituições de segurança pública. Pois como já é do conhecimento do cidadão esclarecido, na maioria das vezes, falta-lhes estrutura e apoio.

Polícia para proteger turista (péssimo cartão postal), brigada escolar, polícia ambiental, naval, rodoviária, federal, força nacional, polícia do congresso, das assembléias, segurança, bancária (eu fui refém em um assalto à agência bancária, em que trabalhava, aqui mesmo em Santarém), em todos os estabelecimentos comerciais, condomínios, e as mais visadas as residências do trabalhador, contribuinte.

 As crianças não podem ir sozinhas, para escola, para educação física, aulas de inglês, balé, informática. Os adultos estão expostos, também em todos os lugares, assim como as crianças, começa em casa, no ônibus, na escola, na universidade, no trabalho e, principalmente, na rua.

Mas, o pior mesmo é como a arma vai parar na mão dos transgressores da lei, dos marginais. Armas, muitas vezes, de uso exclusivo das Forças Armadas (estão roubando os quartéis. As sentinelas tiram serviço com medo.), ou de Forças Armadas estrangeiras, com entrada ilegal. Muitas vezes, adquiridas de policiais corruptos, e estas arma que foram apreendidas, por porte ilegal, ou são peças de processos de homicídio, que são roubadas. – os Fóruns também são visados – e voltem para as ruas e caiam nas mãos de pessoas perigosas, ou de uma pessoa com a mente doentia.

Por fim, será que o homem, dito moderno, terá que além de respeitar ou temer o seu semelhante? Inclusive, deixando um hábito bem social, humanitário, o de cumprimentar pelo menos com um OI! Bom dia! Ou, como vai você!? Ou sempre terá que expor o seu espírito troglodita que está na sua mente do tempo das cavernas?

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O seu encontro com o melhor do romantismo, nesta sexta-feira é no FLUMINENSE – o Tricolor da Presidente Vargas, o melhor ambiente da cidade, a partir das vinte e duas horas, com o toque musical da BANDA CONEXÃO, que estará interpretando os melhores sucessos de todos os tempos. Imperdível! O seu encontro de sexta a partir das vinte e duas horas é no FLUMINENSE.

 Por: Eduardo Fonseca

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