DONA DILMA E O CIDADÃO BRASILEIRO
Na mesma semana, eu e a presidenta Dilma (autoridade máxima desta Nação) contraímos doença comum: – Pneumonia! Claro que a dela para minha tiveram algumas e acentuadas diferenças.
A Presidenta se deu ao luxo de dispensar o renomado Hospital de Base de Brasília e se dirigiu ao Sírio Libanês, em São Paulo, num vôo, em uma das aeronaves da FAB, ou seja, o jato presidencial, despesas pagas, com o dinheiro do contribuinte.
Quanto a mim, como todo brasileiro, classe média, além de contribuir para a Previdência Social, tem que se ter um plano de saúde, (que cresceram pela incompetência do governo para gerir questões da saúde), para se ver atendido, nessas horas de emergências. “Senão, é saco”, sem direito algum, principalmente, a remoção aérea. Porque, senão fica-se na espera do TFD – Tratamento Fora do Domicílio – espera-se a boa vontade para autorizar, alguns, só conseguem por força de liminar concedida pelo Judiciário.
Particularmente e com apoio de alguns amigos e parentes, desloquei-me, sem jatinho, sem TFD, (apareceu uma oferta de passagem no helicóptero do Marrone), é mole! para a capital do Estado, onde estou. Carona aérea para o povão só nos tempos da CATALINA da FAB, hoje, na era dos jatinhos, não há. Alguns para ministros. Atualmente, parece que acabaram com a farra do governo anterior que cada Ministro usava um jatinho, nos finais de semana.
Mas por que isso? É para mostrar que o direito constitucional do cidadão, no que tange à saúde, é desrespeitado em todo o território nacional, é uma mazela só, do Oiapoque ao Chuí, afinal, a expressão: “todos são iguais perante a lei”, está sendo letra morta na nossa Carta Magna, até porque o próprio ex-Presidente chegou a dizer, no auge da crise do Senado, que o “Sarney não é uma pessoa comum”. E o que é ser comum, neste País de desonestos, corruptos, sonegadores, pirateiros, contrabandistas, traficantes, gerenciador de trafico de influência, superfaturador e maquiador de licitações, e os fantasmas, dentre outros? Os três níveis de governo continuam tratando com “desigualdade os desiguais” (para não ir até o final da frase).
Um aposentado que recebe um salário mínimo, terá que madrugar na fila do Pronto Socorro Municipal, que no caso de Santarém, não é caso de saúde pública, é caso de Polícia, mas como acontece em todo o resto do País, “a corda só rebenta do lado mais fraco”. Não oferece um tratamento adequado, ou como pregam, nessas campanhas para desviar dinheiro: “humanizado”.
É bom lembrar que o direito à saúde não é gratuito, é pago! O contribuinte já recolheu no “pé” da sua folha salarial, e em troca recebe esse “desserviço”. É um caos nacional, daí porque Santarém não poderia ser “outra Civilização”, parecem que querem “fritar” o atual Secretário Municipal de Saúde, sem se preocupar, ou ter o mínimo de respeito com o cidadão. Este mesmo cidadão que foram até às suas portas pedir o voto, oferecendo-lhes propostas maravilhosas, alegando que seria melhor que o governo anterior. E hoje jogam a culpa no governo anterior. Olhe! Governo reeleito é governo anterior. Ou não?
E tem mais “nunca na história deste País” teve tanto dinheiro para saúde e educação, por exemplo. Verbas federais que caem direto na conta do Município. Os cofres nunca foram tão abarrotados de dinheiro. São verbas federais, estaduais e convênios, até internacionais. Mas como essas duas secretarias sempre foram secretarias para ganhar voto, olha só como está. E o caos, o descaso do desgoverno que tenta iludir a população com mentiras deslavadas e suas teorias pífias como justificativas com o mesmo discurso cansado e maltrapilho.
Assim, continuando, para curar pneumonia, só mastruz com leite, óleo de cumaru, óleo de mamona, de alho, que tem no Mercadão 2000, não precisa ir parar na fila do Pronto Socorro Municipal.
Por: Eduardo Fonseca