Trabalhadores ocupam sede do Incra de Santarém

Incra invadido

Cerca 200 de trabalhadores  rurais  das regiões da Transamazônica e região Oeste do Pará ocuparam pacificamente, desde ontem à tarde, as instalações da superintendência do Incra em Santarém.

As reivindicações já foram encaminhadas à Brasília, pois a Superintendência não tem competência para discutir demandas envolvendo valores altos.

O líder do movimento, Raimundo Mesquita, disse que  as reivindicações cobram investimentos da ordem de R$ 500.00,00, destinados à  recuperação das superintendências do INCRA na região. As reivindicações também passam pela contratação de 150 servidores, para que seja oferecido, um serviço de melhor qualidade.

Os trabalhadores também querem que sejam revistos os serviços de implantação dos assentamentos liberados durante os anos de 2005 e 2006.

Esses assentamentos foram motivos da intervenção do Ministério Público na ocasião, diante de inúmeras irregularidades, envolvendo o então superintendente Pedro Aquino. Ele foi acusado pelo MP, por improbidade administrativa, e logo voltou ao cargo por força de liminar.

Na ação apresentada à Justiça, o MPF garante que é de 56 mil quilômetros quadrados a área total destinada pelo Incra de Santarém, no período de 2005 a 2007, a projetos sem licenciamento ambiental, sem estudos socioeconômicos, algumas vezes sobrepostos a unidades de conservação federais e, em muitos casos, sem beneficiar os clientes da reforma agrária.

Nesse período, 51.700 famílias apareceram nos números anunciados pelo governo como beneficiários da reforma agrária nos 25 municípios sob jurisdição da SR-30 (Superintendência de Santarém).

Por: Carlos Cruz

Um comentário em “Trabalhadores ocupam sede do Incra de Santarém

  • 27 de maio de 2011 em 17:51
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    Que Reivindicações Ridículas! O INCRA não precisa de mais 150 Servidores, precisa sim de VONTADE pra trabalhar melhor. Em 8 anos do governo Molusco Petista o INCRA no País todo concedeu só 554 títulos, os Militares concederam mais de 100 mil em 14 anos. Só que na época não tinha GPS, engenheiros, especialistas ambientais, Toyota com ar condicionado, estradas, tinham era VONTADE de fazer as coisas.

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