MILTON CORRÊA

Estado do Tapajós: É com o sim…

O Congresso Nacional aprovou o plebiscito para a criação do Estado do Tapajós e nós temos a responsabilidade de dizer no dia da votação, sim ou não. Ou seja, se queremos ou não a criação do novo Estado. Sabe por que nós queremos o Estado do Tapajós? Por cinco motivos básicos: A ausência do poder público em áreas isoladas como o Oeste do Pará, trava o desenvolvimento econômico regional; Estados gigantescos como Pará, são inviáveis do ponto de vista sócio-econômico e administrativo; A criação do novo Estado na região Oeste do Pará, mais do que um projeto político, é um projeto de desenvolvimento estratégico de segurança nacional, econômico e social no Norte do Brasil; A criação do novo Estado servirá para solidificar a vigilância e a soberania, sobre as riquezas, proporcionando o desenvolvimento harmonioso do Brasil e gerando aproximadamente 200 mil empregos; e Eliminaríamos a distância para atendimento das necessidades básicas da população, como: transporte, saúde, educação e segurança. Citamos como exemplo São Paulo, considerado o Estado mais industrializado e desenvolvido do País, onde as grandes indústrias estão localizadas no interior do Estado, no chamado ABC Paulista. Isso pode acontecer com a criação do Estado do Tapajós, que possivelmente irá atrair grandes indústrias, proporcionando milhares de emprego e geração de tributos que virão a ser investidos em beneficio do nosso povo. Estes são motivos mais do que suficientes para convencer, os que ainda têm dúvidas, a dizer sim no dia do voto ao plebiscito. E estes convencidos têm a responsabilidade da campanha do sim, isto é devem convencer o parente, o amigo, o vizinho, a comadre, o compadre, enfim, a todos do seu convívio pessoal ou não a votar sim. É com o sim que vamos testemunhar que queremos a criação do Estado do Tapajós. 

Nome para o parque

Um dos bons projetos executados até o momento pela atual gestão municipal foi a implantação na área urbana do Parque da Cidade, localizado em espaço do antigo aeroporto de Santarém, hoje considerado o centro da cidade. O parque ainda está em processo de expansão, mas lhe está faltando uma denominação oficial. Enquanto isso não acontece está sendo chamado “Parque da Cidade”! Esse espaço privilegiado, reservado ao lazer e até a realização de eventos culturais, esportivos e ecológicos, como foi o Fórum Pan Amazônico, pode ser denominado de Maestro Wilson Fonseca ou Wilde Fonseca, irmãos que foram ícones na contribuição cultural Santarém, através da música e da literatura. Mas o parque pode ser chamado também de historiador João Veiga dos Santos; poeta Evangelista Damasceno; escritor Eymar Franco, deputado Benedito Guimarães e até mesmo o nome do índio guerreiro da Tribo Tupaiu, Nurandaluguaburabara. Que tal se o nome do parque fosse Dom Tiago Hyan ou Dom Lino Vombommel, bispos que fizeram história em Santarém; ou ainda professora Terezinha Sussuarana, abnegada mestra que morreu recentemente; ou Osmar Simões, radialista que marcou época nos primórdios do rádio em Santarém? Enfim, são tantos os nomes sugeridos e outros poderão surgir. Mas é importante que o parque de Santarém tenha uma identidade, um nome que seja merecidamente reconhecido, pelos seus feitos enquanto em vida e pelo legado deixado como contribuição sócio cultural. Que o parque da cidade continue sendo trabalhado em sua estrutura para oferecer principalmente entretenimento e lazer e que lhe seja dado o nome de alguém que mereça ser imortal pela sua passagem entre nós, que assim será sempre lembrado como merecedor de respeito, admiração e abnegação por Santarém e sua gente, que agora, felizmente tem um parque. 

Droga na menor faixa de idade

Se por um lado o mercado das drogas está em crescimento, por outro está cada vez menor a faixa de idade dos jovens que entram nesse submundo. Para entendermos a que se atribuiu o grande índice de jovens envolvidos com as drogas, vamos analisar a partir do seguinte. Os conflitos da adolescência sempre existiram e vão continuar existindo. É em meio a todos esses conflitos que a droga surge como se fosse um elemento capaz de solucioná-los. Oferece uma fuga à realidade e por alguns instantes, sob o efeito dela, o jovem se sente o todo-poderoso, como se estivesse em paz, independente. E é em meio a tantas mudanças, no afã de conquistar a tão sonhada independência, que muitos jovens se juntam a grupos nem sempre recomendados. Então, a busca pela independência o leva a ser dependente das regras desse grupo, que geralmente dependente da droga. É neste tipo de ajuntamento que o jovem consegue muitas vezes ser ouvido na sua “linguagem”, ocorre que se a regra desse grupo é se drogar. E se em casa não houve um diálogo suficientemente capaz de envolvê-lo, o jovem fatalmente, cederá a essas regras. Vale ressaltar que se unir a grupos é extremamente saudável. O que não é saudável é esconder-se por trás de tais grupos para se envolver com as drogas. A linha limite entre o suposto prazer que a droga dá e a sua dependência é quase invisível. E um simples prazer, pode levar a um caminho sem volta. O início é sempre inocente, uma curiosidade, um desejo de ser aceito.  O que não dá para acreditar é que um dia essa mesma droga que parecia tão prazerosa irá exercer um total domínio, e o fará totalmente controlado por ela. Por isso, fuja das drogas enquanto é tempo e o melhor não ter a ousadia de experimentá-la.

Trânsito estressante

Fiscalização intensa, palestras e cursos para orientar como dirigir em um trânsito estressante são algumas das iniciativas que podem ser adotadas em Santarém, para tentar reduzir o número de acidentes de trânsito. Uma simples manobra irregular é suficiente para fazer uma vítima. O pior é que depois de sofrer um acidente vem a sensação de abandono. A punição acaba em uma pequena multa e liberação do culpado. As leis que deveriam ser rigorosas são flexíveis. Às vezes depende da boa relação entre quem comete o crime e quem recebe a denúncia. É notório que depois do aparecimento do serviço de mototáxi o número de acidentes envolvendo motocicletas disparou. Agora os números são crescentes, assustadores. Os pedestres também são responsáveis por parte dos acidentes. Falta de atenção na hora de atravessar as ruas é a principal causa que leva as pessoas a serem acidentadas. Santarém é um dos três municípios do interior paraense com maior frota de veículos. Os números preocupam as autoridades de trânsito porque esses dados coincidem com os maiores registros de acidentes. Vivemos a tragédia dos acidentes, porque temos condutores de veículos imprudentes, negligentes e que não respeitam o que rege o Código Brasileiro de Trânsito e para essa gente, não tem punição. Por que? 

Por: Milton Corrêa

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