Conselho Tutelar vai fiscalizar Porto da Praça Tiradentes
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O aumento no movimento do porto da Praça Tiradentes no período de férias deste ano levou o Conselho Tutelar a intensificar as fiscalizações em embarcações que fazem linha de Santarém a outras cidades da região do Baixo Amazonas e Tapajós, além de grandes centros, como Belém e Manaus.
O objetivo da fiscalização nas embarcações, segundo a coordenadora do Conselho Tutelar, Vanderléia Ferreira, será coibir o transporte de crianças e adolescentes por via fluvial, sem o acompanhamento de pais ou responsáveis durante as férias. Ela observa que neste mês de julho também vai acontecer o Festival das Tribos Indígenas de Juruti (Festribal), para onde possivelmente irá grande fluxo de menores de idade, o que vai ser fiscalizado pelo órgão de Santarém.
“Nossa preocupação é muito grande no porto da Praça Tiradentes pelo fato de que não há organização de embarque e desembarque de passageiros. Nas Docas não temos essa preocupação por conta de ter um controle rígido junto aos passageiros”, analisa.
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De acordo com Vanderléia, os conselheiros já conversaram com os proprietários de embarcações, com a proposta de que verifiquem a questão de documentação e com quem a criança ou adolescentes vai viajar, para que possam coibir a fuga de menores de idade de Santarém para outras cidades.
A Conselheira explica que se a criança for viajar, os pais precisam apenas mostrar ao comandante da embarcação a certidão de nascimento, para que possa comprovar a legitimidade dos acompanhantes.
“Mas se a criança for viajar com algum parente, deve levar uma autorização judicial e dos pais, para comprovar que os genitores e a Justiça estão sabendo que o menor estará em segurança”, destaca Vandeléia, alertando que se os Conselheiros flagrarem crianças viajando sem acompanhantes legais, a embarcação será retida e o menor e o proprietário da embarcação serão encaminhados ao Conselho Tutelar, onde os familiares serão procurados para dar explicações de como o adolescente procurou o transporte sem a documentação de comprovação da autorização.
Em seguida, os culpados serão encaminhados para a Justiça para que possam responder pelo crime de negligência.
“Caso ocorra um fato desses, o dono da embarcação receberá uma multa entre 03 e 20 salários mínimos. Já constatamos embarcações que não têm a preocupação de verificar na hora do embarque a documentação e, se for reincidente vai ser encaminhado para a Justiça para receber as penalizações necessárias”, avisa.
Fonte: RG 15/O Impacto
essa pocilga aí chamada porto é un caso de polícia e saúde pública.