O TRÂNSITO EM SANTARÉM

Na minha última viagem à terra de Amazonino Mendes e desse Ministro do Transporte deposto hoje (06.07.2011), por excesso de corrupção em tão pouco tempo no atual governo, Alfredo Nascimento, mas voltará a exercer o seu mandato de  Senador da República (durma-se com um barulho desses), necessitei apanhar um táxi (estava no São Jorge) para ir até a Universidade onde participava de um Congresso de Língua Portuguesa e Linguística, o motorista, após lhe ter fornecido o endereço, fez meia volta, “cantando o pneu” estilo “cavalo de pau”.

De Imediato disse-lhe para parar que eu iria saltar porque eu não viera de Santarém para morrer no trânsito de Manaus. Se ele quisesse morrer que morresse só. Pediu-me desculpas, alegando que ia “maneirar” e foi a partir daí, prudente e moderado no trânsito até o meu destino no Japiim II.

Por que comecei meu texto assim? Porque esta semana escapei por três vezes de ser batido por mototaxista quase em frente em minha casa, no conjunto mais empoeirado e abandonado de Santarém, COHAB. Quando jogava o pisca para entrar na garagem e os mototaxistas “cortaram-me”, imprudentemente, pela minha direita. O lado que eu estava jogando o pisca e que iria entrar em casa. Claro que não lhes desejei boas coisas, pronunciei até alguns impropérios, imagine!

Hão de dizer que a imprudência e a irresponsabilidade, por parte de mototaxistas, é só dos chamados mototaxistas dito “clandestinos” (para mim não existe o clandestino, pois, já que mototaxista foi considerado profissão regulamentada, o que há é um mototaxista não legalizado no exercício da profissão) mas um ou outro, para quem anda no trânsito de Santarém, diariamente, vê muita “marmota” de ambos os lados. Parece incrível, mas não há diferença. Tanto os legalizados como os não legalizados, há muita imprudência, descaso, irresponsabilidade de vez que estão conduzindo uma vida em sua “garupa”.

Para mim, mais irresponsável ainda é quem apanha esse tipo de transporte e deixa o condutor fazer as peripécias, os zig zag, os cortes e avanços de sinais, sem dizer nada. Então, está permitindo que esses péssimos condutores coloquem suas vidas em perigo, esses mesmos mototaxistas se estabilizem e acreditem que estão se dando bem.

Mas de quem é a culpa deles terem se espalhado em todo o território nacional? Uma, a facilidade de se adquirir o veículo, barato e mensalidades baixas. Outra, é a massificação, pois, em cada canto há uma revenda. Diversos quiosques são instalados nas ruas, emporcalhando as calçadas, e ninguém diz nada. Parece até que só eles pagam impostos (se é que pagam) ou que o deles é maior do que o dos outros que primam (que são bem poucos) pela conservação das calçadas para o pedestre e a limpeza da cidade, cerceando o princípio constitucional de ir e vir dos cidadãos

E um problema maior e mais sério em todo território nacional e Santarém, sendo Tapajós, também é Brasil. É a incompetência do poder público em administrar a concessão do transporte urbano público, para prestar serviços aos consumidores, que é a população. As concessionárias oferecem um péssimo atendimento ao público, daí a facilidade de entrarem no necessitado mercado, os transportes, ditos, clandestinos, como as vans, as kombis, os mototaxis e como na cidade de Afuá – Pará, os bicitáxis.

Além de que há uma facilidade para qualquer um poder entrar no serviço. Basta ter uma moto dois capacetes e comprar “cladestinamente” um uniforme tipo os padronizados pela Prefeitura. Estão expostos aí nas vitrines nos quatro cantos da cidade.  Não há fiscalização do órgão competente do Município e aí aumentam mais que “ameba” se reproduzem, rapidamente, e hoje, com os mototaxistas das cidades vizinhas que para cá vêm de balsa, está dando quase uma mototaxista para cada morador de Santarém.

Os mototaxistas só faltam entrar na casa da gente, nas lojas, nos supermercados, para pegar um freguês, um passageiro. Eles não obedecem a nenhuma sinalização e estão formando uma espécie de milícia urbana. Quando algum deles é acidentado fazem a perseguição e esta muitas vezes acaba terminando em outro acidente.

Aqui em Santarém, pelo que se acompanha, diariamente, pelos veículos de comunicação de massa são as mesmas reclamações que parece a cantiga da perua é uma só. “Pió, pió”. Ruas mal cuidadas, ou seja, esburacadas onde nem mototaxi esta transitando. Ônibus mal cuidados, mal conservados, sucateado. Ônibus que não param para idosos, não obedecem os horários. Os usuários passam horas em longas filas. Ônibus que saem da rota. “Pega” de motoristas de empresas diferentes que trafegam pelas mesmas vias, desde as primeiras horas do dia, e as autoridades do trânsito insistem em dizer que vão apurar. E ao logo desses anos, não se viu nada. E fica nisso mesmo. Impressionante com o descaso ou o comprometimento com as empresas concessionárias. E vejam só!  ainda irão pedir, na próxima semana, que o Município lhes isentem de impostos. É muita graça!

O resultado é esse que vemos e como contribuintes pagamos a conta. É o grande número de acidente de trânsito, com diversas pessoas mutiladas, principalmente com perdas de membros inferiores. Haja vaga nos hospitais, pronto socorro, emergência, SAMU, Bombeiros, todos são envolvidos em razão dos acidentes, muitos por causa da imprudência e responsabilidade de condutores, outros porque as ruas que provocaram o acidente. A culpa aí é do poder público municipal.

A PERGUNTA DA SEMANA, POIS, PERGUNTAR NÃO OFENDE: POR QUE O RESTAURANTE POPULAR NO MERCADÃO 2000 CONTINUA FECHADO? FOI ABERTO SÓ PARA INAUGURAÇÃO E DEPOIS LEVARAM AS PANELAS AS MESAS E DAÍ? OU FOI MAIS UMA ENGANAÇÃO?

NESTA SEXTA NO FLUMINENSE, A PARTIR DAS 23 HORAS, TEM BANDA STYLLUS COM CAETANO DELSON E SEUS CONVIDADOS, INTERPRETANDO O MELHOR DA SAUDADE, DA JOVEM GUARDA E PLAY BACK. IMPERDÍVEL!

EU VOTO SIM PELO ESTADO DO TAPAJÓS E VOCÊ TAMBÉM, NÉ?

Por: Eduardo Fonseca

Um comentário em “O TRÂNSITO EM SANTARÉM

  • 11 de julho de 2011 em 16:11
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    Não li toda sua matéria, mas deve ser relevante. Apenas entrei para informar que de fato o Amazonino Mendes é caboclo amazonense. No entanto, Alfredo Nascimento é mais um, dos muitos que aqui chegaram pra melhorar a vida, e que os caboclos amazonenses, passiva e educadamente, oferecem cadeira para sentar. O corrupto Alfredo, é filho do Rio Grande do Norte, mais precisamente de Natal.

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  • 10 de julho de 2011 em 18:44
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    Fluminense e o melhor time do universo!!!

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