Governo realiza Força Tarefa na região de Belo Monte

Municípios beneficiados

O governo começa, hoje, na região da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), uma força-tarefa para tentar reduzir os impactos socioambientais da obra. Onze municípios deverão ser atendidos pelo mutirão, que inclui medidas de regularização ambiental e fundiária e ações de saúde.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a operação deve atender a cerca de 300 mil habitantes da região da hidrelétrica, que serão afetados direta ou indiretamente pela construção do empreendimento. A concessão da licença de instalação para o início das obras já começou a atrair novos moradores e, até o fim da construção, pelo menos 100 mil pessoas devem migrar para a região.

Em junho, o governo instalou na região a Casa do Governo Federal, para tentar melhorar o diálogo com as populações locais, que se manifestaram repetidamente contra a obra. A ideia, segundo o ministério, é manter uma instância do governo no local para acompanhar o cumprimento das condicionantes pelo consórcio responsável pelas obras e garantir a implementação do Plano de Desenvolvimento Regional do Xingu (PDRS), criado em outubro do ano passado.

Até 25 de julho, instituições federais, estaduais e municipais vão traçar o plano de ação da operação. No dia 3 de agosto, começa o mutirão de atendimento à população. O primeiro município a receber a força-tarefa será Altamira, o mais atingido pela implantação de Belo Monte.

Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br

Um comentário em “Governo realiza Força Tarefa na região de Belo Monte

  • 20 de julho de 2011 em 10:21
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    O ESTADO DO TAPAJÓS JÁ EXISTE, BASTA SER EMANCIPADO !
    Conversa de Bar:
    Paulo Paixâo.
    Tanto faz os pro ou os contra a emancipação do “Estado do Tapajós”, todos tem suas desculpas, suas razões ou suas justificativas. Os políticos muito espertos e um tanto maquiavélicos para não dizer absolutamente maquiavélicos, pintam um quadro apocalíptico, dantesco mesmo e conseguem iludir os mais frágeis e fáceis de se convencerem…
    No entanto, veio mais um fim de semana e uma vasta e festiva galera encontrou-se num desses bares periféricos da cidade para curtir um som da saudade, jogar conversa fora e bilharito, turbinada por cerveja “véu de noiva” e tira-gosto de bisteca assada, quando um belenense do Jurunas entrou portando um papelão retangular com dizeres em negro: “NÃO À DIVISÃO DO PARÁ!”. Naquela ocasião o papo que rolara fora tão-somente música, campeonato paraense, mulheres, aliás, o de sempre, não muito acalorado, mas, a entrada daquele senhor com ar zombeteiro fez a galera silenciar… Ninguém queria, àquela altura, entrar num papo tão importante para a história do Estado do Tapajós, eis que havia muitos amigos de Belém, do baixo-amazonas e do Carajás. Então, ficou por conta de um papudinho estudioso se pronunciar:
    – Ei jogador, esse tema não é pra mesa de bar! – continuou o papudinho:
    – Deixa esse papo pra 11 de dezembro. Até lá muitas águas vão rolar!
    Bom daí em diante a coisa começou a pegar fogo, manifestaram-se os que eram a favor e os contra. Justificativas não faltaram. Parecia que todos estavam com a razão…
    Então o papudinho subiu numa cadeira e em voz alta pediu silêncio à galera e clamou:
    – Primeiro quero lhe perguntar: (apontou diretamente para o senhor com a tabuleta)
    – A pretendida divisão tem ampara Constitucional? Diga, apenas sim ou não para resumir! -Tem, Art. 18 § 3º da CF. Respondeu o senhor.
    – O Projeto cumpriu todos os seus trânsitos e parâmetros legais? (Disse o papudinho, após tomar um gole da sua cachaça).
    – Sim cumpriu. Só falta a população paraense votar pelo SIM ou pelo Não.
    – Neste caso – concluiu o papudinho com ar vitorioso – que faz o senhor com essa placa ostentando um NÃO sem justificar seu ponto de vista? Acrescentou, ainda:

    – Deixe de ser besta homem, cedo ou tarde o Pará será dividido. Os nossos governantes não dão conta nem de resolver nossos problemas dentro de Belém, quanto mais dos pobres irmãos que estão lá no extremo. Não há de ser pela divisão que vão deixar de ser brasileiros.

    O Senhor da placa pegou corda do papudinho. Ficou vermelho de raiva e leu num papel que tirou do bolso uma longa lista de motivos que justificariam o seu NÃO.
    O papudinho o ouviu com muita atenção e meneou a cabeça:

    – Olha jogador, esse teu papo está manjado. Todos dizem essa mesma baboseira: políticos, intelectuais e outros, mostram só os pontos que eles acham negativos, mas pergunto, eu: – Sabes as razões porque se cria um Estado?

    – Não? Pois vou te dizer velho. Raízes históricas, cultura, vontade política, território, economia, educação, população. Pelo menos sei que os povos do Oeste, há décadas, aspiram ser independentes, as razões: insatisfações com a situação de abandono do seu povo; raiz cultural comum; economia própria.
    Pergunto,
    a descentralização político-administrativa, por si só já não é uma boa razão para que uma sociedade cresça de forma mais controlada?
    – E vou dizer mais – atalhou o papudinho – estes novos Estados já vêm se desenhando há muito tempo. O Estado do Tapajós já existe. Vocês que são do contra, o que mesmo podem oferecer pra esses povos para que mudem sua posição? Vocês podem até oferecer, mas, ser[a que cumprirão o prometido?
    Só aparecem em época de eleição com promessas.
    O papudinho fez sinal da cruz, desceu da cadeira e disse olhando para o infinito: – Deus nos livre do que estou pensando! Já imaginaram se esses separatistas perdem…? Um grande estigma político será gerado neste Estado.
    Haverá revanchismos e retaliações, de todos os lados! E ninguém poderá dizer que eu não avisei!

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  • 18 de julho de 2011 em 21:52
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    Até hoje ninguém aqui em Altamira sabe onde é essa casa de Governo, se ela existe aqui ninguém conhece. Já sobre a operação liguei para meus contatos nos 11 municípios pois acompanhamos esses trabalhos a risca por aqui, e até agora não realizaram nada da Ação em lugar nenhum. Como sempre mais uma vez! PROPAGANDA ENGANOSA!!!

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