Santarém vai sediar o 9º Encontro Brasileiro de Bubalinocultura
A experiência bem sucedida começou em 2003, em Belém. Desde então o Encontro vem sendo realizado anualmente, contemplando a cada vez uma região brasileira. De Brasília seguiu para Salvador-BA, Recife – PE, Porto Alegre-RS, Belo Horizonte- MG, Registro-SP, Belém-PA, Goiânia-GO e Santarém-PA.
Além de 3 palestrantes do exterior e do Brasil, serão dadas oportunidades para depoimentos e discussões sobre os temas propostos. Para permitir maior integração entre os participantes, todos procuram hospedar-se no mesmo local para que as conversas possam já iniciar-se durante o café da manhã e prolongar-se pela madrugada. Esses Encontros têm sido realizados em parceria entre as instituições de ensino e pesquisa, produtores e as associações regionais e nacionais, propiciando a apresentação de seus sucessos e dificuldades através de discussões abertas a todos.
As expectativas “estão acima do esperado”, comemora Adinor Batista, um dos organizadores do evento. Para ele, “os bubalinocultores da região estão tendo problemas com algumas ONGs, contrariando a tendência mundial de que o mundo inteiro quer búfalo”. Adinor disse que as entidades contrárias, ainda não perceberam o potencial do búfalo na agricultura familiar. Citou como exemplo um encontro realizado na comunidade de Curral Grande com 150 pequenos criadores, que ficaram interessados de inseminação para o melhoramento genético dos animais.
No encontro, segundo Adinor, os participantes foram informados que receberão assistência, inclusive com acompanhamento para produção de leite e leite.
Para Adinor, só é contra a bubalinocultura quem não conhece a realidade da Amazônia, que com uma produção dentro dos padrões de respeito ao meio ambiente, essa cultura poderá se desenvolver muito mais. E concluiu “o que depreda o meio ambiente, é o homem não o animal. O animal só depreda o meio ambiente, se o homem permitir”.
Outro objetivo do encontro, é mostrar para o consumidor a importância do consumo de carne de búfalo, como exemplo de longevidade para quem a consome, conforme pesquisa recente nos Estados Unidos, lembra Adinor. Mais proteína, menos colesterol, mercado certo, pela tendência do aumento desse tipo de carne no mundo.
A Alemanha, é o País que serve de referência para a viabilidade da bubalinocultura, que hoje tem um rebanho de 400 mil búfalos. Na região Oeste do Pará, das 1 milhão e 300 mil cabeças de gado, segundo dados da ADEPARÁ, apenas 10% são búfalos.
A partir desse encontro, os criadores pretendem aumentar o plantel, que já foi maior na região, e acabou sendo reduzido, por razões equivocadas do consumidor, atribuindo ao búfalo, a fama de vilão do meio ambiente, e com carne sem sabor e desprovida de nutrientes. Todas as informações sobre o 9º depoimentos e discussões sobre os temas propostos. Para permitir maior integração entre os participantes, todos procuram hospedar-se no mesmo local para que as conversas possam já iniciar-se durante o café da manhã e prolongar-se pela madrugada.
Esses Encontros têm sido realizados em parceria entre as instituições de ensino e pesquisa, produtores e as associações regionais e nacionais, propiciando a apresentação de seus sucessos e dificuldades através de discussões abertas a todos com depoimentos e discussões
sobre os temas propostos. Para permitir maior integração entre os participantes, todos procuram hospedar-se no mesmo local para que as conversas possam já iniciar-se durante o café da manhã e prolongar-se pela madrugada. Esses Encontros têm sido realizados em parceria entre as instituições de ensino e pesquisa, produtores e as associações regionais e nacionais, propiciando a apresentação de seus sucessos e dificuldades através de discussões abertas a todos. O 9o Encontro Nacional de Bubalinocultores está disponível no endereço: WWW.bubalinocultores.com.br.
Fonte: RG 15/O Impacto
