Presos são humilhados no município de Parintins, no Amazonas
“Nada melhorou desde 2009, quando da minha última visita aqui, pelo contrário está bem pior”. A declaração é do desembargador Sabino Marques, que integra o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJA), que esteve visitando o Presídio de Parintins (a 325 quilômetros de Manaus), para verificar uma denúncia de que os presos estavam sendo obrigados, até poucos dias, a carregar fezes em latas para esvaziar a fossa séptica da unidade prisional.
A denúncia sobre a maneira como a limpeza da fossa é feita, foi relatada por duas mulheres, de um grupo de nove detentas, que estão recolhidas em um dos quatro pavilhões do presídio.
“Temos que carregar as fezes em latas e jogar no terreno do próprio presídio. Até agora a tampa da fossa está aberta”, contou uma delas.
As demais tiveram receio de falar. “É porque sofremos retaliação. Somos humilhadas, se falarmos. Se quisermos sair, no tempo da pena, temos que nos conformar, caso contrário somos colocados na lista de mau comportamento”, justificou outra presa.
As celas da unidade são insalubres. Os presos reclamam, ainda, da falta de comida e de superlotação. O presídio de Parintins abriga 160 presos. A lotação máxima é de 60 pessoas.
Rodolfo Matos, condenado a 17 anos por homicídio, contou que uma empresa realizou a limpeza da fossa, no dia da visita do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário.
“Tem que ser visita surpresa”, disse. Durante a inspeção do desembargador ainda era forte o mau cheiro no local. “Não temos atendimento à saúde aqui dentro. Não temos para quem gritar. Falta comida e quando nos servem alguma coisa é de péssima qualidade”, disse.
“Não podemos reclamar, doutor, porque sofremos retaliação. Nossa situação é essa que o senhor está vendo. Queremos cumprir nossa pena, mas assim não dá”, completou Kellerson Oliveira, o “Kelinho”, preso por furto.
O desembargador Sabino conversou com os detentos e ficou indignado. “O ser humano tem que ser tratado como tal. Ele não pode ser humilhado, espoliado na sua dignidade”, protestou.
“Isso tudo é objeto de encaminhamento para providências urgentes que vou cobrar da Secretaria de Justiça. Está pior em tudo, no espaço físico, de higiene e alimentação.”
Em setembro do ano passado, o presídio foi palco de uma rebelião. Para acabar com o motim, a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejus) prometeu melhorias de infraestrutura e a construção de uma nova fossa sanitária.
Fonte: A Crítica
O Desembargador em tela, também deria fazer visitas às famílias das pessoas atingidas pela fúria asssasina desses malfeitores aí encarcerados. Nunca houve no Brasil, visita de equipes de Direitos Humanos a nenhuma vítima desses criminosos.
será que já não é chegada a hora de acabar com a hipocrisia?.
Esses vagabundos eram para estar carregando pedras no sol quente ! deviam pensar nisso antes de cometerem o crime !
Se querem mordomia e moleza, vão comer pudim, chupar tumor e empurrar bebados em ladeira abaixo, ou vão para as prisões da suécia, dinamarca,noruega ou finlandia. lá a a mordomia é geral.
Repara no foto o primeiro preso a esquerda, ve a camisa de qual time ela ta vestindo… hehehe
tem que carregar fezes mesmo …