Sindicalista indignado com presidente da federação

Agnaldo Alcântara, presidente da Federação dos Trabalhadores, com sede em Belém do Pará, usou um jornal de grande circulação na capital para externar sua opinião contra a divisão do Estado do Pará e conseqüente criação do Novo Estado sustentável do Tapajós. A notícia, que foi publicada na quarta-feira, dia 21, provocou reações indignadas de vários líderes sindicais e associações de classe, principalmente na região Oeste do Pará, uma das mais interessadas pela instalação do Novo Estado.
Um dos que criticou a posição assumida pelo presidente da Federação dos Trabalhadores, foi o presidente do sindicato da Construção Civil em Santarém, José Santana. “Não apenas a construção civil, mas todos os trabalhadores e presidentes de sindicatos nos posicionamos a favor do Novo Estado do Tapajós, então, o senhor Agnaldo Alcântara foi infeliz ao afirmar que a Federação dos Trabalhadores (que congrega vários sindicatos) está contra a criação do Tapajós”, disse José Santana que foi enfático, quando enumera os sindicatos, entre eles da Panificação, do setor Hoteleiro, Vigilantes, que não pertencem a nossa Federação, mas estão apoiando a criação do Novo Estado.
José Santana fala que: “São 29 ao todo, só na região Oeste do Pará são mais ou menos nove sindicatos. Situados em Porto Trombetas, Altamira, Óbidos, Santarém, que possui dois sindicatos de trabalhadores, Juruti e Oriximiná”, disse. “Só em laranjal do Jarí são pelo menos cinco sindicatos, com centenas de trabalhadores filiados. Sem contar Carajás, com sindicatos que pertencem à Federação”, falou José Santana, esclarecendo que: “Ele como cidadão pode resolver não apoiar a criação do estado do Tapajós, nunca em nome da Federação” e finaliza: “O senhor Agnaldo Alcântara não é dono da Federação, então, não pode falar em nome da instituição que congrega 29 sindicatos”, falou.
Por: Carlos Cruz