A TABELA, POR FAVOR!
Quando em um País o Presidente da República se utiliza do expediente de lançar um navio ao mar com todo o aparato e após os convidados se retirarem o navio voltou para o dique para continuar os serviços. Era mais uma obra inacabada. Objetivo: ganhar dividendos políticos para a sua, ainda candidata, hoje Presidente.
Isso me leva a refletir que, neste momento em que o governo Federal continua a “luta de braço” com o Ministério Público Federal, e as chamadas “derrubadas de liminares” sobre a bilionária obra da hidrelétrica de Belo Monte. Leva-me a pensar que o governo para justificar a insistente briga com MPF e sabendo que a obra não tem o aval das comunidades do Xingu esteja se utilizando da “malícia” política, ou seja, de apresentar apagões, nas cidades da região e, principalmente Santarém, para justificar a construção da hidrelétrica de Belo Monte e as do rio Tapajós.
Apagão, quase diários, em horários alternados e sem justificativas convincentes, então, como bem se manifestou o Superintendente da Concessionária de energia elétrica em Santarém, em entrevista coletiva, no dia 05.09.2011: “A culpa é da natureza”.
Ora, jogar a culpa na natureza é muito cômodo. No dia seguinte, nem bem o senhor diretor terminou a reunião com os vereadores, tentando explicar o inexplicável, com palavras do tecniquês, dizendo que foi a queda da P23, N39, a Q69, o cabeçote, da parafuseta e outros símbolos, novo apagão, a partir das 17:45 horas, só retornando às 20 horas. O que foi agora? É culpa da natureza? Sem vento, chuva, raio, relâmpago, trovão e Nada! O que ficou mesmo foi a escuridão nos lares dos sofridos e discriminados cidadãos santarenos. E o caos para quem voltava do trabalho para casa, ou os que iam para a faculdade ou colégio, igreja. Todos sofreram e ficaram abobalhados, dizendo: De novo! Outra vez!
A continuar assim, os santarenos terão mais problemas para conviver. Se para termos água, temos que ter um poço em casa e, para ligar a bomba, temos que adquirir um mini gerador de energia elétrica? E a concessionária, como bem falou o seu superintendente local, “isso nunca vai acabar”, pelo menos deveria ter respeito ao cidadão e consumidor, que volte, então, a distribuir a tabela do apagão, como outrora já fizera. Enquanto Belo Monte e as hidrelétricas do rio Tapajós não vem.
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Hoje no Fluminense tem Baile da Primavera, com a banda Sirotheau, uma promoção da Paróquia de São Sebastião.
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E não esqueça, dia 11.12.2011,no plebiscito tecle: 77.
Por: Eduardo Fonseca