Cai o terceiro secretário de educação do governo João Piloto
Faltando menos de três meses para o prefeito João Piloto concluir o terceiro ano de seu governo, três secretários de Educação, a pedido ou a convite, já se despediram da pasta. Na íntegra, sintetizamos os nomes dos respectivos exonerados. O primeiro a deixar o cargo foi o professor Carlos Ribeiro. Vale ressaltar que, Carlos Ribeiro é referenciado por seu vasto conhecimento em gestão educacional. O mesmo auxiliou o prefeito João Piloto, exatamente um ano. Por motivos particulares, pediu exoneração. Imediatamente com discursos eloqüentes foi empossada a ex-vereadora e atual vice-prefeita Margeane Montes (PMDB). Conseqüentemente foi a segunda a cair. A referida Executiva foi Secretária apenas nove meses. Informes dão conta que durante sua permanência na SEMED teve total autonomia, mesmo assim não suportou a barra e as pressões das forças ocultas. E finalmente, a última a deixar o cargo, por livre e espontânea pressão, com 8 meses de turbulência, críticas e cobranças, foi a pedagoga Malcione Ferreira Dias, ex-Secretária de Ação Social, que transitoriamente assumirá a Secretaria de Finanças.
Agora, por ossos ofício, foi empossada na complicada Secretaria, a ex-secretária de Finança e Planejamento, Alda Luz. A principal incumbência ou missão espinhosa da nova titular é descascar o abacaxi. Alda é reputada por sua extraordinária competência em políticas públicas. Filiada no PSDB, iniciou sua carreira como tecnocrata, com uma simples auxiliar administrativa no primeiro governo de João Piloto.
Em seguida, Alda Luz foi Secretária de Saúde e de Finanças, na Prefeitura Municipal de Curuá. Apesar de não ser da sigla partidária do prefeito João Piloto, DEM, é de sua estrema confiança. Desde o início do seu Governo, a mesma geriu a titularidade da Secretaria de Finanças e Planejamento. Empossada na SEMED, terá a atribuição de efetuar os ajustes necessários e negociar com os professores suas respectivas reivindicações. Portanto, mesmo sendo a SEMED uma batata quente, é grande a expectativa de melhoria no setor educacional, já que a categoria cobra a aplicabilidade da Lei do MEC, onde o professor passe a receber seus proventos dentro dos parâmetros e diretrizes do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR).
Jornal O Impacto