Dr. Ismael de Moraes: “O Pará já está dividido!”

Dr. Ismael de Moraes

A partir desta edição abriremos espaço para os defensores do “SIM” e do “Não”, com relação à divisão do Estado do Pará. Nosso primeiro entrevistado será o advogado Ismael de Moraes, que é contra a divisão do Pará. Ismael Moraes é um dos poucos especialistas em matéria sócio-ambiental que atua no setor privado no Pará. Crítico, é entusiasta do governo de Simão Jatene. Tornou-se, sozinho, o maior adversário e mais forte oposição ao findo governo petista, mesmo sem ser político ou possuir cargo de autoridade pública. Conhecedor privilegiado das várias regiões do Estado, na seguinte entrevista concedida à nossa reportagem, apresenta um diagnóstico bem particular do tema “divisão do Pará”.

Jornal O Impacto: Insatisfeitos com a “ausência do Estado” em suas regiões pregam a divisão do Pará, alegando que se isso ocorrer tudo vai melhorar nas regiões que forem desmembradas. Qual a sua posição? O Sr. é contra ou a favor da divisão do Pará? Não vale ficar em cima do muro.

Ismael Moraes: Nas atuais condições em que se encontram as várias regiões do Pará, a divisão do Estado não implicará que partes consideradas preteridas serão melhor assistidas por governos considerados “mais” locais, por administrações mais próximas de cada microrregião. Se isso fosse verdade, o município de Parauapebas que é privilegiadíssimo em receitas teria um alto índice de desenvolvimento humano (IDH); mas ao contrário, esse município apresenta um preocupante quadro de pobreza e mesmo de miséria. Por outro lado, Paragominas, que nem é tão favorecida por receitas, não teria o altíssimo IDH e a maior qualidade de vida do Estado. Portanto, nas atuais circunstâncias, a divisão do Estado em mais unidades federativas poderá implicar simplesmente em mera repartição da miséria. Outro dado importante a ser verificado é a digital daqueles que querem dividir o Pará, quais as suas intenções. Ao se verificar quem são os mais interessados na divisão do Pará, serão identificados políticos dos estados do Maranhão, Tocantins, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso. Daí resta uma indagação: já que eles são tão bons para melhorar as condições do povo, por que eles não fizeram isso pelas pessoas de seus estados de origem? Todos esses estados apresentam quadros críticos socioeconômicos; são concentradores de riquezas e distribuidores de miséria – aliás, boa parte da população que está abaixo da linha da pobreza no Pará veio desses estados. Além disso, com a criação de outras estruturas burocráticas de poder (principalmente executivo e legislativo) controladas por essa mesma casta, elas possivelmente já nascerão viciadas com as mazelas de desvios. Minha opinião é que devemos distribuir riqueza, dividir com educação, saúde, estruturas viárias. Dividir o que está hoje é formar novos grandes guetos. A riqueza é possível de ser criada por um Estado forte, que seja esteja num razoável estágio de amadurecimento político-administrativo. Pequenos estados, mais fracos que o Pará de nada significarão no jogo de poder federativo.

Jornal O Impacto: O decreto 1.164, editado pela falecida ditadura militar, federalizou as terras do Estado, abocanhando 100 km de cada margem de rodovias federais que cortam este território. Em 1987, o então presidente José Sarney, em ato no Centur, “devolveu” as terras federalizadas. Foi tudo um embuste da União, pois a intervenção continua até hoje. O que faltou para que essas terras retornassem ao patrimônio fundiário do Estado? Competência da classe política ou coragem dos governantes para enfrentar os poderosos de plantão no Palácio do Planalto?

Ismael Moraes: Na verdade, boa parte do Pará precisa ser não dividida, mas retomada da União ou indenizada por ela. As autoridades políticas deveriam ter uma atitude digna frente à União. E nisso, não se pode esperar que os governantes administrativos o façam sem uma boa bancada parlamentar dando retaguarda. Por outro lado, o nível da nossa elite política é sofrível, e isso pode ser constatado pelo debate pedestre estabelecido para defender o “Não”. É como se a questão fosse meramente bairrista, ou como se fosse torcer para um time de futebol. Não vi, por exemplo, até agora nenhuma autoridade ou político comprometido com o “Não” esclarecer a sociedade – e isso não seria propaganda eleitoral extemporânea – que 100% do passivo que é de todo o Pará ficará com o Estado remanescente. Ou seja, a parte que permanecerá Pará (a grande Belém, o Salgado, o Nordeste do Estado e o Marajó) herdarão toda a dívida que ajudou, bem ou mal, a estruturar e manter a região do Carajás e do Tapajós.

Jornal O Impacto: O Pará, na prática, está todo retalhado em unidades de conservação, florestas nacionais e reservas extrativistas. O governo federal fez isso, segundo ele, para proteger as matas e sua biodiversidade da sanha dos predadores. Ocorre que essas áreas já nasceram abandonadas pela própria União, que nada protege. As leis ambientais, literalmente, estão sendo pisoteadas. Qual a solução para acabar com o impasse? Criar mais leis em Brasília ou cumprir as já existentes?

Ismael Moraes: O Pará já está dividido. Parece que os políticos não sabem disso ou parece não saberem. Pior: continua sendo retalhado todo semestre com uma nova unidade de conservação decidida em Brasília ou uma reserva indígena muitas vezes elaborada no exterior por grupos estrangeiros. Ela, a União, impõe-se como dona dessas extensões de terras, mangues, rios e mar, mas não toma conta, não assume os ônus, os custos, a manutenção desses grandes territórios, que afinal vira terra de ninguém, sem lei.  Essas áreas passam a fazer parte dela por imposição política, através de meios legais que subvertem o sentido da Federação, com o desmembramento de territórios ao bel prazer do governo federal. Ocorre, ainda, outra hipótese: há território com uma massa humana imensa e extremamente necessitada, que é do domínio da União, mas que não recebe qualquer assistência do governo federal. O exemplo dessa gritante anomalia é o arquipélago do Marajó. É o Estado do Pará quem arca com todo o custo desse território que é da União. Mas o Pará não pode obter nada, não pode fazer projetos turísticos, não pode licenciar atividades, enfim, apenas fica com o ônus. Ou seja, já há uma divisão branca, com territórios que permanecem em um verdadeiro limbo político-federativo em detrimento do Pará. Ou a União deveria transformar de uma vez essa área do Marajó em Território Federal e tirar essa carga pesadíssima do Estado, ou deveria indenizar o Pará. Aí você pode perguntar: o que a Procuradoria Geral do Estado já fez para chamara a União à responsabilidade num caso como esse? A PGE possui quadros excelentes, mas são muito retraídos em um enfrentamento dessa natureza, e nisso as autoridades políticas tem responsabilidade, porque tem poder de mando. Acredito que a saída para o aproveitamento sustentável de nossos recursos naturais possa vir de políticas voltadas para o turismo, o conhecimento da biodiversidade, a produção de energias sustentáveis e o patenteamento. É inacreditável que o PIB do Pará seja de apenas 60 bilhões de reais, e o da cidade (sim, apenas da cidade) de Las Vegas, que fica num deserto e o único recurso natural que ela tem é o sol, seja de 90 bilhões de dólares! A região do Tapajós, cuja capital seria Santarém, terá 2/3 do seu território como um grande parque. Isso não seria problema se as leis e a estrutura dos órgãos criados para tratar da biodiversidade, do patrimônio genético, do meio ambiente e do patrimônio florestal (ICMBio, IBAMA, CGEN, Serviço Florestal Brasileiro) funcionasse com celeridade permitindo a exploração dos recursos naturais, a pesquisa, o patenteamento, enfim, o enriquecimento sustentável dos brasileiros daqui. Mas essa presença hercúlea do Estado federal acaba prestando um desserviço às comunidades locais e ao país. O problema não é das leis ou da falta delas: é uma questão cultural muito arraigada que precisa ser transformada por meio de decisões políticas duras, porque o político sério enfrenta a estrutura do funcionalismo público que é quase intocável no Brasil.

Jornal O Impacto: Se o Pará for dividido, nossas florestas estarão mais preservadas do que hoje? Com três estados, em vez de um só, será mais fácil fiscalizar os ataques às florestas e a grilagem de terras públicas?

Ismael Moraes: Na verdade, a criação de novas entidades federativas é motivo de atração desordenada de gente de toda parte, de toda sorte de aventureiros, gerando ocupação, conflitos. Por outro lado, a divisão do Estado não implicará na ordenação fundiária, pois as terras permanecerão nas mãos da União, e o INCRA é uma estrutura incompetente em todo o país. A grilagem existe quando a legitimação privada de terras é ineficiente, quando o governo (federal, estadual ou municipal) permanece como o grande latifundiário de território do qual não pode tomar conta. Isso é resultado, de um lado, de uma visão estadista canhestra e, de outro, da corrupção e da ineficiência do serviço público. Os norte-americanos fizeram reforma agrária e distribuíram as terras públicas há mais de 150 anos. E eles são o império capitalista!

6-  Como ficarão as reservas indígenas em caso de divisão? Serão melhor atendidas pela Funai?

R – Acredito que hoje os problemas das reservas indígenas não seja o atendimento pelo governo federal, que gasta bastante dinheiro com os índios. O problema das reservas indígenas são as fraudes na sua criação. É inacreditável o caso, por exemplo, da chamada “Terra Indígena Maró”, que fica em Santarém, e que está criando conflitos com comunidades tradicionais legítimas e produtores rurais legalmente estabelecidos. A pessoa que está se apresentando como cacique representante dessa “etnia”, conhecido como Dada Borari,  já foi denunciado na Polícia por seus próprios parentes como uma fraude. Os seus familiares afirmaram em inquérito policial que eles nunca foram índios, que ong´s e autoridades da Funai “preparam” para que ele fosse transformando em índio. Isso é gravíssimo. E a única autoridade do Estado que tem enfrentado essas excrescências é o presidente do ITERPA, Dr. Carlos Lamarão. Mas o patrimônio fundiário do Estado deveria ser defendido em juízo pela Chefia da Procuradoria Fundiária da PGE. Também os parlamentares federais da bancada paraense deveriam estar tomando providências. Esse é um caso exemplar que deveria ser objeto de CPI mista do Congresso Nacional, e os nossos deputados federais e senadores já deveriam ter colhido assinaturas para esclarecer esses fatos e essa agressão à unidade do Pará. Quero apenas ressalvar que o deputado federal Lira Maia tem se pronunciado contra isso, mas não tenho conhecimento de proposição para abertura de CPI.

Fonte: RG 15/O Impacto

73 comentários em “Dr. Ismael de Moraes: “O Pará já está dividido!”

  • 3 de janeiro de 2014 em 12:10
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    A questão é assaz polêmica. Sobejam razões pendulando de um lado e outro. Fico com os separatistas, expressão bastante equívoca, sobretudo, Pq não deixaríamos de alimentar interesses comuns, inerentes à nossa geopolítica. O mais relevante para mim, é que finalmente teríamos una representação no Senado da República muito maus expressiva e por certo infundiríamos mais respeito quanto aos nossos direitos. Três senadores, ao invés de um, faz a diferença. A implantação das estruturas administrativas nos novos Estados, melhor partilhamento das rendas, governos mais próximos das comunidades, preponderância de interesse locais, até melhor auditoria das contas públicas, sou pela separatio,.

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  • 3 de julho de 2013 em 13:37
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    Respeitando a opinião de todos, eu voto pelo SIM. São quase 400 anos de emancipação e Santarém precisa melhorar no sentido de gerar empregos, trazer novos investimentos e o cidadão Santareno poder dizer pra si mesmo, VIVO COM DIGNIDADE. Pra isso precisa tr um empregos e carteira assinada, coisa muito difícil em Santarem e na região.. Quem vota pelo SIM e aquele que quer o bem da região e nao a si próprio.

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  • 3 de junho de 2013 em 15:54
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    Estado do Tapajós é mais um coxo aos porcos.

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  • 5 de maio de 2013 em 22:36
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    Parabéns Dr. Ismael, concordo com quase tudo
    que falaste, menos ser contra a divisão do Estado. Sei de sua grande competência como causídico, seu grande interesse por Santarém,
    porisso peço que repense sua decisão de votar
    pelo não e levante a bandeira do SIM, o Almeida ficará muito feliz.

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  • 12 de novembro de 2011 em 21:32
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    O editor do jornal deve aproveitar esse comentario como materia.

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  • 12 de novembro de 2011 em 21:29
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    Muito bom esse artigo. Bem fundamentado. Esse dr deve gostar muito da regiao para escrever esse comentario.nalem de grande, bem colocado.

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  • 12 de novembro de 2011 em 21:26
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    Nao so o impacto como os politicos e a comissao devem ler a aproveitar esse comentario. Parabens Dr Talisman pelo excelente comentario. O senhor escreve muitobem.

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  • 12 de novembro de 2011 em 21:19
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    O impacto deve aproveitar esse comentario do Dr. Talismar para publicar como artigo. Muito bom

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  • 12 de novembro de 2011 em 18:33
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    Antes de ser o combativo e aguerrido advogado que é, que vem forjando o aço de sua glória profissional em duríssimas contendas, o Ismael é um homem de extrema sensibilidade, que tem profundo amor e respeito por Santarém e por seu povo. A sua entrevista, olhada com acurada atenção, deixa à mostra acima de tudo seu desalento com as seguidas administrações estaduais. Penso que inadvertidamente ele colocou a oposição à criação do estado do Tapajós nesse mesmo pacote. Conhecendo o Ismael como conheço, com sua sensibilidade e nobreza de sentimentos, arrisco-me a dizer que, no fundo, o seu coração bate no mesmo compasso de Santarém. Com ele a palavra. entrevistadizer

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  • 12 de novembro de 2011 em 09:49
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    Ante a divulgação de uma entrevista tão bem articulada sobre a temática efervescente da divisão do Pará, e considerando a falta, até então, de qualquer contraposição pelas lideranças tapajônicas, não posso fugir à contingência de lançar-me em divergência com as idéias e com as opiniões de meu brilhante irmão Ismael Moraes, para tomar a defesa incondicional dos anseios tapajônicos e cerrar fileiras em torno de sua luta por autodeterminação. Sou irmão mais velho do Ismael, e morei em Santarém de 1984 a 1989, época em que fui advogado do Banco do Brasil. Viajei por toda a região oeste do Pará, tanto nessa época, como nos anos posteriores, até os dias de hoje. Penso que aprendi a conhecer o povo santareno, com seu orgulho de ser mocorongo, com sua cultura própria multifacetada, em especial me fascinando a música santarena. Em primeiro lugar a fantástica obra do maestro Isoca e depois a imensa gama de compositores populares dos mais variados matizes, todos com um ponto em comum invariável: a exaltação à Santarém, as odes de amor à Pérola do Tapajós. E a consciência e o orgulho de tudo ser um produto santareno, um gemido plangente da alma mocoronga, um lamento a brotar das águas azuis do Tapajós, sem quaisquer influências, levando o maestro Isoca a exclamar em determinado momento: “bendito o isolamento a que temos sido condenados. Ele nos faz ter uma cultura própria”.
    Sem tempo, no momento, de ir mais a fundo, sem poder pesquisar quaisquer obras já escritas a respeito, apenas sentado em frente ao computador às 4h da manhã de sábado, tenho como certo em minhas reminiscências que o brado do Maestro Isoca tem mais de 50 anos. E tenho lembrança de que o sonho separatista é muito mais antigo, tem raízes muito mais profundas, que vão buscar sua seiva no sofrimento de várias gerações atrás, sempre espicaçadas pelo descaso do poder central, sempre vergastadas pela indiferença da metrópole, sempre empurradas ao combate pelos gritos de dor ou de revolta provocados pelo abandono. Decididamente não pela esperteza de lideranças oportunistas e desonestas. Não que esse componente não se ache presente hoje. Mas ele não é causa, ele é elemento que se agregou ao longo do caminho.
    Portanto, o processo político que desaguou no plebiscito que vai decidir o destino desse sonho não se originou da leviandade, não teve sua gênese na aventura, não nasceu da visão oportunista da elite que certamente rodeará os espaços de poder. A origem foi limpa, cristalina, pura. Mas é fenômeno natural. O rio nasce em fonte cristalina e no seu curso vai incorporando tudo que encontra pelo caminho. Mesmo assim ele não deixa de ser um rio que fertiliza e leva vida por todos os lugares por onde passa.
    Dito isto, não posso concordar com a afirmação de que os governos locais não assistirão melhor a população da região. Exemplos do que acontece em Parauapebas não valem, afinal, temos de acreditar na fibra, na garra, na capacidade de superação dos habitantes do estado que nascerá, que certamente saberão eleger seus melhores representantes e deles saberão exigir a concretização das esperanças que alimentam essa luta. Deve-se, então, abandonar o exemplo negativo de Parauapebas mencionado pelo Ismael (meu tratamento é de irmão e de irmão mais velho) e ter como referencial o exemplo positivo de Paragominas, também usado pelo Ismael. Por que não augurar para o futuro Estado do Tapajós o melhor caminho?
    Por outro lado, como a entrevista sob comentário foi concedida em jornal de Santarém, temo tenha havido um equívoco na menção de que os políticos com maior interesse na separação seriam dos estados do Maranhão, Tocantins, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso. A respeito, penso que os políticos com liderança mais visível nesse momento são políticos originários de Santarém e das cidades circunvizinhas, ou então radicados há muito tempo nos municípios da microrregião. Mas, se fosse o caso de serem de outros estados, considero que devemos declinar desse sentimento de coloração xenofóbica, até porque somos irmãos brasileiros que temos de cultivar a hospitalidade, o acolhimento, a interação, fugindo do bairrismo e da intolerância. Além disso, se fôssemos aplicar esse padrão de julgamento para todos os políticos brasileiros, seriam raros os governantes que poderiam ser eleitos. Teríamos, hoje, a maior parte dos estados acéfala.
    Não há como o estado do Pará, nos moldes como as coisas estão estruturadas hoje, seja por falta de recursos, seja por falta de vontade política, distribuir riqueza, dividir com educação, saúde, etc… Isso é ficção. O Tapajós nascerá fraco? Certamente. Mas a médio prazo será forte, porque o estado potencializará as riquezas que estão sob sua administração e saberá lutar para recuperar aquelas das quais foi espoliado. Além disso, o seu principal capital será o seu povo motivado e com a auto-estima elevada, não dependendo de um poder central distante, indiferente e inacessível.
    No que diz respeito ao retorno do patrimônio fundiário confiscado pelo INCRA, a devolução já se consagrou na lei há muito tempo. Falta apenas atitude e coragem política dos governadores estaduais, que se sucedem no poder e surpreendentemente ignoram essa questão da maior relevância e seguem abandonando um enorme patrimônio patrimônio fundiário que poderiam recuperar e destinar ao seu desenvolvimento . Quanto a isso, tenho a esperança de que os governantes do futuro estado do Tapajós se engajem nessa luta de defesa e recuperação do patrimônio do Estado, pois tanto eu quanto o Ismael sabemos que o estado do Pará nunca fez nem nunca fará. Uso as palavras dele, (na resposta à segunda pergunta) com as quais concordo integralmente , as quais são extremamente emblemáticas e significativas a respeito de como ele define as autoridades executivas e legislativas do Pará, e a sua maneira de enfrentar os problemas relevantes:
    “As autoridades políticas deveriam ter uma atitude digna frente à União. E nisso não se pode esperar que os governantes administrativos o façam sem uma boa bancada parlamentar dando retaguarda. Por outro lado, o nível de nossa elite política é sofrível, e isso pode ser constatado pelo debate político pedestre par estabelecer o “Não”. É como se a questão fosse meramente bairrista, ou como se fosse torcer para um time de futebol…” .
    Adiante, na resposta à terceira pergunta, o culto entrevistado reitera o mesmo desalento, ao qual, da mesma forma, dou minha adesão. Eis:
    “…Ou seja, já há uma divisão branca, com territórios que permanecem em um verdadeiro limbo político-federativo em detrimento do Pará. Ou a União deveria transformar de uma vez essa área do Marajó em território federal e tirar essa carga pesadíssima do Estado, ou deveria indenizar o Pará. Aí você pode perguntar: o que a Procuradoria do Estado já fez para chamar a União à responsabilidade num caso como esse? A PGE possui quadros excelentes, mas são muito retraídos em um enfrentamento dessa natureza, e nisso as autoridades políticas tem responsabilidades porque tem poder de mando…”
    No mesmo passo, concordo com o Ismael integralmente na resposta à última pergunta, onde ele mais uma vez deixa patente a ineficiência do estado do Pará, ressalvando apenas a figura solitária do incansável Dr. Carlos Lamarão, presidente do ITERPA
    Concordamos, então, eu e o Ismael, que o estado do Pará, historicamente, tem sido omisso, fraco, desorientado, alheado, desinteressado e muitos outros objetivos mais contundentes, na defesa de seus interesses, de sua dignidade federativa e de seu patrimônio. Se o estado do Pará tem sido assim em área tão rica, tão importante, tão próxima de Belém, como a Ilha de Marajó, é fácil concluir, nas bastassem a evidência dos fatos, que toda a espoliação de que o oeste do Pará tem sido vítima, com a imposição das mais absurdas unidades de conservação traçadas nas pranchetas dos gabinetes de Brasília e das ONGS que infestam Santarém, não mereceu não merece e não merecerá o combate do estado do Pará. Nada foi resistido, nada foi contestado, nada foi impugnado. Ao longo dos anos todos os governos estaduais se revezaram na indiferença olímpica para com o destino do patrimônio terreal e ambiental da micorregião, pouco se importando em repelir os abusos, como também pouco se importando se haverá terras para produzir alimentos e outras atividades lícitas e sustentáveis. Sempre alimentei a convicção de que a única maneira de reverter esses abusos e evitar-se outros será através da criação do estado, que precisará dar atenção especial ao assunto, formulando uma política e atuando de maneira firme, sob pena de restar inviabilizado.
    Também o governo da metrópole não toma conhecimento da pobreza, miséria, mesmo, em especial de quem habita municípios distantes e desassistidos como Faro, Juruti, Prainha. Os municípios da Transamazônica, curvados sob a humilhação de viverem ou atolados no lamaçal ou cegos e afogados pela poeira. São apenas exemplos.
    Mas apesar de tudo, a despeito das razões de ordem geográfica, econômica, social, política, que recomendam a divisão, o que deveria ser mais considerado, ponderado, é a necessidade de respeitar-se o clamor de um povo, o clamor de nossos irmãos tapajoaras que querem sua autonomia, que desejam cuidar de seus destinos e certamente saberão cuidar deles. Por que não lhes ajudarmos de modo fraterno, solidário, somando nossas forças como vizinhos amigos, ao invés de egoística e arrogantemente pronunciarmos esse infeliz e grosseiro bordão: NÃO E NÃO?
    Ao invés de estendermos uma ponte de ligação estamos cavando um fosso de separação. Oxalá Deus nos ilumine a todos na direção da decisão adequada. Boa sorte ao futuro estado do Tapajós!

    Talisman Moraes
    advogado

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  • 12 de novembro de 2011 em 09:48
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    Dr., já que o Pará está dividido \”de fato\”, resta dividir \”de direito\”. VOTEM no SIM!!!!

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  • 12 de novembro de 2011 em 09:33
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    Não li nenhuma manifestação dos representantes da Comissão da criação do Estado do Tapajos e nem da Associação COmercial de Santarém, e nem de politicos da terra. Me revolto pela omissão. Todos covardes. É por isso que mudei meu voto. VOU VOTAR PELO NÃO EM PROTESTO A COVARDIA DOS POLITICOS E REPRESENTANTES DA COMISSÃO. PRINCIPALMENTE PELO COVARDIA DO REIZINHO MOCORONGO O VICE GOVERNADOR HELENILSON PONTES. COVARDE E OMISSO.

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  • 12 de novembro de 2011 em 09:19
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    Não vamos se iludir com as conversas de quem está bem e nunhuma boa na capital. VAMOS VOTAR SIM PELO ESTADO DO TAPAJOS.

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  • 12 de novembro de 2011 em 09:17
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    o Dr. Ismael diz na entrevista, que morou em Santarém. Pergunto a ele: Por que o senhor foi embora daqui? RESPONDO: Foi porque aqui não ofereceu nada para ele. DR. ISMAEL AQUI CONTINUAR DO MESMO JEITO QUE O SENHOR SAIU. NÃO TEMOS SAUDE,NÃO TEMOS EMPREGO, NÃO TEMOS EDUCAÇÃO. A CIDADE ESTÁ ACABADA. OS GOVERNOS POUCO INVESTIRAM NA REGIÃO. SE AQUI FOSSE BOM E OFERECESSE VANTAGEM PARA O SENHOR, TENHO CERTEZA QUE O SENHOR NÃO SAIA DAQUI. VAMOS VOTA SIM PARA SE LIBERTAR DE BELÉM.

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  • 12 de novembro de 2011 em 09:12
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    Voto SIM PARA O ESTADO DO TAPAJOS.

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  • 12 de novembro de 2011 em 09:10
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    Vamos lutar pelo Estado do Tapajos. Essa pesquisa deve ter sido realizada em Belém, mesmo assim, estamos bem, pois lá estamos conseguindo voto. Quando a pesquisar for realizada na região do Tapajos e Carajas a coisa muda. SIM TAPAJOS

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  • 11 de novembro de 2011 em 22:03
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    SIM ao Estodo do Tapajós.
    Nos vamos vencer, porque somos filhos do Baixo Amazonas.
    Meu pai, seu Laureano sapateiro, disse-me, \”Filho, um dia nos vamos ter o nosso Estado do Tapajós\”.
    Em memoria a essa profecia de meu saudoso pai, certamente emocionado, no dia 11 de dezembro próximo, levantarei as minhas mãos para o céu, para dizer: Paizinho querido, DEUS atendeu a sua oração!
    Nesse dia. vou chorar SIM, mas de alegria, porque amo e sempre amarei a minha terra natal.

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  • 11 de novembro de 2011 em 17:01
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    Parabens observador regional, gostei de suas colocações. Muito boa.

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  • 11 de novembro de 2011 em 16:16
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    SIM AO ESTADO DO TAPAJÓS; A EXEMPLO DE OUTROS ESTADOS QUE FORAM DIVIDIDOS, ESTA É NOSSA OPORTUNIDADE DE TERMOS PERSPECTIVAS DE MELHORIAS PARA NOSSA REGIÃO; PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO E ESPERANÇAS PARA NOSSOS FILHOS E NETOS, POR OPORTUNIDADES DE CRESCIMENTO PROFISSIONAL, EMPRESARIAL, EDUCACIONAL, ETC; COM O NOVO ESTADO DO TAPAJÓS, O ASFALTAMENTO DAS BR-163 (CUIABÁ/SANTARÉM) E DA BR-230 (TRANSAMAZÔNICA), TEREMOS A TÃO ALMEIJADA INDEPENDÊNCIA E O DIREITO DE IR E VIR NUM ASFALTO; A TENDÊNCIA INDISCUTÍVEL É A REGIÃO DESENVOLVER, SER BENEFICIADA COM O TRANSPORTE MAIS RÁPIDO E BARATO, CONSIDERANDO BOAS ESTRADAS; ALÉM DAS RODOVIAS, COM AS OBRAS JÁ INICIADAS DA CONSTRUÇÃO DA HIDRELÉTRICA DO BELO MONTE, GERANDO MILHARES DE EMPREGOS DIRETOS E INDIRETOS, ALÉM DAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS EM TODA REGIÃO, AINDA TEMOS AS ÁREAS DE MINERAÇÃO,FLORESTAL, PECUÁRIA E AGRICULTURA EM NOSSA REGIÃO OESTE E FUTURO ESTADO; TUDO ISSO, RESULTA EM GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDAS PARA A POPULAÇÃO; A POPULAÇÃO MERECE TER ESSA OPORTUNIDADE DE CRESCER E DESATRELAR-SE DE BELÉM, ONDE HÁ DÉCADAS FICAMOS ESQUECIDOS PELOS GOVERNANTES, CONSIDERADOS COMO O QUINTAL. DIA 11 DIGA SIM AO TAPAJÓS.

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  • 11 de novembro de 2011 em 16:01
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    QUEM VOTA NO NÃO É PORQUE: – NÃO nadou no Tocantins e NÃO nadou no Tapajos. – NÃO andou na Transamazonica e NÃO andou na Santarem-Cuiaba. – NÃO conhece o Sul do Para e NÃO conhece o Oeste do Para. – NÃO precisa de mais Hospitais e NÃO precisa de mais escolas. – NÃO comeu Tucunare e NÃO comeu Tambaqui. – NÃO conhece a praia do Tucunaré e NÃO conhece Alter do Chão. – NÃO ficou preso num atoleiro e NÃO ficou preso numa barreira do MST. – NÃO torceu no Zinho Oliveira e NÃO torceu no Colosso do Tapajós. – NÃO sofre com falta de energia e NÃO sofre com falta d\’agua. – NÃO dancou nas exposições e NÃO conhece o Sairé. – NÃO precisa de carro 4×4 e NÃO precisa de barco. – NÃO se importa com o presente e NÃO se importa com o futuro dos outros que eles mesmos chamam de irmãos paraenses. – NÃO enxerga a realidade e NÃO enxerga as oportunidades. – NÃO tem filhos sem faculdade e NÃO tem pais sem assistência médica. Texto de Eugenio Allegreti, morador do atual sul do Pará, com alguns acréscimos meus.

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  • 11 de novembro de 2011 em 15:47
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    A entrevista e os comentários refletem que há muito a ser explicado. Precisamos de mais esclarecimentos, debates e entrevistas(de qualidade!). Entretanto, afirmo: Pará e suas respectivas regiões, fragmentado ou não, com os mesmos usurpadores no poder, pobre será. Há muitos das regiões do Tapajós e Carajás que só agora insurgem-se, diante do pebliscito. Sejam realistas e reconheçam a maior parte da culpa do subdesenvolvimento. Onde estavam, ANTES, os representantes locais para defendê-los e administrar as prefeituras corretamente? Como promoviam, ANTES, o desenvolvimento local? Outro absurdo é o sentimento de que a população do pretenso Pará remanescente aproveita-se das outras regiões. Besteira! A maiora dos residentes da área metropolitana de Belém são miseráveis vivendo num lugar onde o custo de vida é altíssimo E, igualmente à parte dos belenenses que falam com ignorância acerca das outras regiões, estas, repetem o erro. Respondendo ao Alberto: a região do Tapajós tem 58% das terras, porém, ao se falar de investimentos, é adequado considerar primariamente a população. Infelizmente, não deixa de ser injusto. Não votem por mais aparelhamento burocrático, mais sacanagem! Paraenses, necessitamos mesmo é da expulsão dos corruptos. A entrevista está excelente. Deve ser lida com humildade e calma para se extrair todas minúcias.

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  • 11 de novembro de 2011 em 14:39
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    Pelo que li o Dr: Ismael é um grande conhecedor através de gabinete de políticos, como conhecedor na matéria sócio ambiental, é um bom advogado. Só falta conhecer seu estado fora da capital para dar parecer da divisão do estado, é preciso antes que tudo ser humano, coerente, não ser defensor dos interesses políticos. Concordo com ele em dizer que o estado já esta dividido: Um é o Pará onde ele o usufruí e o outro é o resto que lutam por um dia melhor. Mas vamos conseguir viver uma dia melhor é só dizer SIM.

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  • 11 de novembro de 2011 em 14:24
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    O Impacto é um jornal que ajuda a todos. Será que os jornais de Belém, vão fazer isso que o impacto está fazendo. Dando oportunidade para o SIM E NÃO?

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  • 11 de novembro de 2011 em 14:20
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    Vamos dar uma lavagem de votação. O SIM vai ganhar la dentro de Belém. Obrigado Dr.Ismael, o senhor já antecipou nossa vitoria, quando disse que o Pará já dividido. Falta agora a Presidente Dilma assinar. Pessoal, até o pessoal do NÃO é a favor. Olha o caso do Dr. Ismael.

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  • 11 de novembro de 2011 em 12:17
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    Li com particular interesse a entrevista do Dr. Ismael Moraes. Embora discorde de suas conclusões sobre o Estado do Tapajós, já que sou amplamente favorável à sua criação, tenho por corretas as premissas lançadas, particularmente no que se refere a irresponsável intervenção da União na Região.

    Retocaria, ademais, de sua brilhante leitura, que o Estado do Pará não agiu diferente da União Federal ao criar uma mega área de conservação na Calha Norte sem ouvir a população de Alenquer e de Monte Alegre, medida que afeta sobremaneira a economia de tais municípios, mormente no que se refere a projetos de mineração.

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  • 11 de novembro de 2011 em 12:13
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    Li com particular interesse a entrevista do Dr. Isamael Moraes. Embora discorde de suas conclusões sobre o Estado do Tapajós, já que sou amplamente favorável à sua criação, tenho por corretas as premissas lançadas. particularmente no que se refere a irresponsável intervenção da União na Região.

    Retocaria, ademais, em sua brilhante leitura que o Estado do Pará não agiu diferente da União Federal ao criar uma mega área de conservação na Calha Norte sem ouvir a população de Alenquer e de Monte Alegre, medida que afeta sobremaneira a economia de tais municípios, mormente no que se refere a projetos de mineração.

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  • 11 de novembro de 2011 em 09:25
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    Concordo com Emaneul Bentes. O advogado como amigo e admirador do governo Jatene, vai ficar contra o Estado do Tapajos. Dr, Ismael, respeito sua opinião.Mas queremos nossa liberdade e vamos provar que a separação vai ser boa para a região.

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  • 11 de novembro de 2011 em 09:12
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    Bela surpresa a entrevista. Conheci o Ismael ainda nos tempos de CDA, sempre o admirei por suas idéias e convicções.
    Até agora escuto os santarenos (eu tenho orgulho de ser uma!) clamarem para a criação do Estado do Tapajós, porém até agora não consegui achar (ler) uma proposta política que me fizesse acreditar nas mudanças somente \”positivas\” que irão acontecer caso esse desejo se realize. Quem governará o Tapajós? Quem serão os senadores, deputados e vereadores? Se a resposta for direcionada a qualquer vínculo de parentesco com quem governou Santarém nos últimos 350 anos, só tenho a lamentar pelos meus conterrâneos.

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  • 11 de novembro de 2011 em 07:45
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    O Reizinhi Mocorongo, esta sendo chamando tambem de JUDAS MOCORONGO. Ele e Helenilson Pontes. Covarde com o povo da regiao. Tirou uma de intelectual mas demonstroiu nao ser, quando desprezou o povo para submeter a politica do toma ca o resto que se exploda. Fora Reizinho e DIGA SIM AO TAPAJOS

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  • 11 de novembro de 2011 em 01:55
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    leia-se: equivocado

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  • 11 de novembro de 2011 em 01:54
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    engrassado, lá em Belém eles não abrem esta grande espaço que o IMPACTO aqui dá. Este meu colega, datavenha esta totalmente equivoicado com suas afirmações. Deveria ficar por Belém mesmo, já que assessor do JATENE.Não existe neutralidade na ciencia politica.

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  • 11 de novembro de 2011 em 00:11
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    Para Pablo e Gabriel-Independentemente de nossos representantes serem omissos ou não,não devemos nos acomodar e sermos fracos como eles,digamos SIM a nossa LUTA.SIM ao TAPAJÓS.Digam SIM ao descaso com o nossa Região.Sinceramente,me sinto envergonhada,porque só aparece noticia a nível Nacional falando mal deste Estado que tantos defendem em não querer dividir.Pra que,pra sermos motivo de piada para os outros? Me orgulho sim,de ser MOCORONGA de ser do Oeste paraense,mas que infelizmente é uma região desprezada por seu próprio Estado.O PARÁ JÁ ESTA DIVIDIDO,VAMOS SÓ CONFIRMAR:77 NELES!!!

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  • 11 de novembro de 2011 em 00:08
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    Vamos a lua a vitoria esta próxima, precisamos de multiplicadores e não divisores

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  • 10 de novembro de 2011 em 23:58
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    Boa noite a todos!

    Li todos os comentários e fiquei muito feliz por ver que todos são a favor da criação do TAPAJÓS, exceto é claro o Dr. Ismael.
    É muito fácil para alguém que mora na região metropolitana de Belém dizer que a divisão do PARÁ, não é o melhor caminho, que serão criados dois estados endividados etc,etc. No entanto sabemos que se a renda arrecadada aqui na região fosse investida somente aqui, teriamos,um lugar muito mais desenvolvido do que é atualmente. Pois quase nada do que é arrecado na região para os cofres do estado voltam em melhorias para a qualidade de vida da população. Então esse argumento de \”estados deficitários\” não têm fundamento.
    Gostaria de fazer uma pergunta ao Dr.Ismael.

    \”A população que quer a divisão do estado, alega a falta de investimentos por parte do estado na região. Então não sendo necessário a divisão do estado, quais seriam ou qual seria a solução para promover o desenvolvimento da região?\”

    Não vale responder que é necessário um projeto, uma ação, uma descentralização, etc, que isso sempre ouvimos falar, pois ao longo de séculos nada foi feito de concreto nesse sentido.
    A criação do estado do tapajós, mais até do que a do carajás, não é apenas uma questão de desenvolvimento, política, economica, etc. Mais sim a vontade do povo da região de experimentar uma mudança, independente de resultados futuros dessa escolha, pois trata-se de um sonho antigo da população, que já se sente separada, e que têm agora a chance e a oportunidade de concretizá-lo. E será uma injustiça muito grande se isso não ocorrer, como já está sendo. Pois consultar alguém que mora na capital, se o mesmo é a favor da criação do estado do tapajós,é totalmente indecente, já que a grande maioria da população daquela região não têm nem um dado sobre nossa região. Muitos nunca ouviram falar em Alenquer, Terra Santa, Aveiro, Mojuí, etc. É como se essa pessoa tivesse que autorizar ou não que nossa região possa ser desmembrada do Pará.

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  • 10 de novembro de 2011 em 23:16
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    Dr. Ismael, permita-me lembra-lhe alguns números para o senhor refletir: o Pará possui algo em torno de 5.300km de rodovia estadual asfaltada. No Tapajós são apenas 127km; em 2010 o governo do estado gastou em despesas públicas e investimento aproximadamente 12 bilhões de reais. No tapajos que detem 58% de todo território do Pará, o gasto foi de 520 milhões, menos de 5%. A renda percapta do municipio de Santarém está estacionada em 454,00 reais. O governo não tem capacidade de investimento pois fecha o ano com deficit fiscal(110milhões em 2010). Como dar solucão a esses problemas com um Estado gigante e deficitário? A solução Dr. é mesmo a emancipação do Tapajós. Diga 77 o senhor também.

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  • 10 de novembro de 2011 em 23:06
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    o advogado diz que ja morou aqui. Agora mora em Belem. Quando estava aqui parece que nao gostou foi para Belem, gostou, agora nao quer separar o Para. Clao ne dr, deve estar bom para o senhor, agora o povo da regiao que fique sem tudo. Bacana essa.

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  • 10 de novembro de 2011 em 23:01
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    Pablo estou com vc cara. Nosso representantes sao todos frouxos. Ate agora nao li de um dos representantes do Estado do Tapajos se pronunciar. Vou acabar votando contra o Estado do Tapajos.

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  • 10 de novembro de 2011 em 22:58
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    Ja li todos os comentarios nao vi nenhuma defesa dos politicos e da comissao contra a entrevista di Dr. Ismael isso demonstra a covardia desses representantes do Estado e por isso que as pessoas fazem pouca caso do ESTADO, Com essa covardia nao vamos conseguir aprovacao. E muita frouxura dos representantes politicos e da comissao. Ja estou aprovando a entrevista do advogado e VOTAR PELO NAO por falta de autenticidade dessas pessoas que se dziem representar o Estado do tapajos.

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  • 10 de novembro de 2011 em 21:25
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    Esse negocio do Helenilson Reizinho, dizer que nao pode defender o Estado do Tapajos porque e Vice, e conversa fiada. Ele nao representa nada. Por que ele nao renuncia para ficar ao lado do Estado do Tapajos? Porque pra ele ser vice e melhor. Se ele fosse um legitimo santareno, abria mao da vice para lutar pelo Estado. Tudo pelo poder e dinheiro. Naao adiante o Reizinho inventar situacao ele E CONTRA O ESTADO DO TAPAJOS. ELE SABE QUE ESTA SUJA E NO NOVO ESTADO NAO VAI CONSEGUIR NADA.

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  • 10 de novembro de 2011 em 18:39
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    HELENILDON – O REIZINHO – ALEXANDRE VON – O TARTARUGÃO – LIRA MAIA – O COMPROMETIDO – ANTONIO – O OMISSO – VEREADORES OS MEDROSOS. TODOS TEM MEDO DO JATENE. SÓ PENSAM PERTO DA ELEIÇÃO.

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  • 10 de novembro de 2011 em 18:17
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    Convoco todos a não aceitar os argumentos do advogado. Ele não sabe nada do nosso sofrimento. Ele é amigo do Governador e como tal vai defender o Pará inteiro.

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  • 10 de novembro de 2011 em 18:11
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    Sacanagem desse advogado falar mal da região, o impacto ficando divulgando o trabalho dele, elogiando agora ele é contra o Estado.

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  • 10 de novembro de 2011 em 18:07
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    É como sempre digo, não devemos dar asas a cobra… Estou indignado com o posicionamento desse advogado. também o que podemos esperar desse povinho de Belém, que só quer saber do seu próprio umbigo?

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  • 10 de novembro de 2011 em 18:04
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    A comissão do Estado do Tapajos também, deve fazer uma NOTA DE REPUDIO CONTRA O REIZINHO.

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  • 10 de novembro de 2011 em 18:03
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    Os vereadores devem fazer uma manifestação de REPUDIO contra o REIZINHO(HELENILSON PONTES), já que ele é contra o Estado do Tapajos. Vamos jogar pesado já que eles estão fazendo isso.

    Resposta
  • 10 de novembro de 2011 em 18:03
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    Já fiquei sabendo que o senhor sempre está por aqui por Santarém, será que estou entendendo mal, ou o sr tá com algum interesse por tras? me admiro muito do sr, que sempre venho acompanhando suas entrevistas e elogia muito. AGORA vem e diz que tá CONTRA? Fala sério!

    Resposta
  • 10 de novembro de 2011 em 18:00
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    Esse advogado deveria conhecer melhor a região, esta falando sem conhecimento de causa. No fundo ele é a favor do Tapajos. O Julio Cesar deu uma nele legal. Se o Pará já esta divido basta agora legalizar. E agora Dr. Ismael o senhor amigo do Jatene, vai dizer pra ele ficar fora da campanha? A comissão deveria chamar esse advogado para mostrar a ele a realidade da região. Ele fica nunhma boa e defende o Pará.

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  • 10 de novembro de 2011 em 17:59
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    Engraçado que o senhor DR Ismael, que tanto lutou pela justiça vem ao jornal e diz que é contra??? Será que o sr tá pegando a doença do Judas mocorongo Helenilson Pontes?

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  • 10 de novembro de 2011 em 17:47
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    Os vereadores deverian se manifestar a respeito dessa entrevista e não focar calado. O Helenilson o Reizinho é CONTRA O ESTADO DO TAPAJOS, e não vejo nenhuma MANIFESTAÇÃO CONTRA ELE. NOSSOS VEREADORES DEVEM AGIR E FAZER UMA CAMPANHA CONTRA O REIZINHO

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  • 10 de novembro de 2011 em 17:42
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    Parabesn ao Julio Cesar. Lembrou bem o proprio advogado já afirma que o Pará já está divido, agora é só legalizar. Vamos aproveitar essa entrevista explorar a nosso favor. Obrigado Dr. Ismael por ajudar o Tapajós.

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  • 10 de novembro de 2011 em 16:39
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    Sim Dr. Ismael, o Pará já está dividido, sempre esteve. Portanto, que seja legalizado como tal, já que \”um povo não pode viver subjugado. O povo não pode ser infeliz. Pessoas não podem conviver com mágoas\”. Vamos votar Sim ao Tapajós, será nossa carta de alforria.

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  • 10 de novembro de 2011 em 16:25
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    Parabéns Arielson, assino embaixo de tudo o que vc disse. O discurso do advogado não cabe para nossa região. É sim Tapajós!!!! Vamos dar uma basta na exploração.

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  • 10 de novembro de 2011 em 16:23
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    DIGA SIM. VAMOS VIVER SEPARADO DAS AUTORIDADES QUE FICAM EM BELÉM, NO BOA E ESQUECEM NOSSA REGIÃO ESSE VICE HELENILSON – O REIZINHO, NÃO FAZ NADA POR SANTARÉM, SÓ QUE APARECER NO CARGO, NÃO TEM PRESTIGIO E NEM VOTO NA REGIÃO PERDEU TUDO. O IMPACTO JÁ MOSTROU QUE ELE É CONTRA O ESTADO DO TAPAJOS É UM OPORTUNISTA. SÓ QUIZ SE ELEGER E ABANDONOU A REGIÃO.

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  • 10 de novembro de 2011 em 16:17
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    Não adianta teoria na pratica estamos vivendo a humilhação, falta de saude, emprego e educação. Não adianta alegar dr sem antes viver a vida na região. O senhor fala coisas que na logica fica bonito, só que a realidade é outra.

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  • 10 de novembro de 2011 em 16:04
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    o NÃO que representa a mesmice, o continuísmo, e o atraso no interior do PARÁ, e o SIM a mudança, só assim o interior do Pará vai se tornar um grande prospecto da Regiao Amazonica.

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  • 10 de novembro de 2011 em 15:59
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    É dr suas palavras são bonitas, seus posicionamento sábios, mas queremos nosso Estado divido, tem que ser o SIM e votar no 77. Praticamente 80 % do território paraense abandonado. Por isso qro o Pará dividido

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  • 10 de novembro de 2011 em 15:55
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    Sempre admirei o trabalho do Dr. Ismael, mas sua opinião, desta vez, está totalmente voltada a interesses particulares. Com todo o respeito Dr. ismael, verifique o seu posicionamento. É egoísmo de sua parte preferir o estado retrógrado da maneira como está só para não perder status.

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  • 10 de novembro de 2011 em 15:33
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    Nos santarenos estamos sendo comparados com porcos, que além de comer migalhas, resto, vivemos num chiqueiro.

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  • 10 de novembro de 2011 em 15:21
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    Livre expressão de liberdade:
    Esse adivagado de bel. tem todo o direito de falar o que quer com base em suas teorias. Quanto ao IDH de Parauapebas que não cresce isso é verdade, não só d\’esse muniocípio mais de muitos outros! Agora com a divisão Dr., esse município e os demais do lado de bel. terá mais recurso e principalmente tempo de vizitação do governo. É claro que quem depende do escravo não quer perde-lo né dr.? Pois nós somos os escravos humilhados de belém, portanto seus discursos suas palavras cultas e expressão de quem sabe tudo.. não passa de um egoísta e prepotente que só pensa no seu bem comum; enquanto que um pescador do Tapajós, Arapiuns, Amazonas e caminhoneiros que tranzitam na tranzamazonica e cuibá, pequenos agricultores izolados em toda parte nessa imensidão de área do \”pará\”, sofrem com o abandono de um governo presente. Então dr. guarde seus discursos e argumentos para seus clientes desesperados, bem como nós que estamos desesperados para sermos livres de \”patrões e coronéis\” que vive muito bem nas mordomias com as economias de Tapajós e Carajás.
    S I M AOS NOVOS ESTADOS.

    Já enquanto esse indiozinho, é fácio de desmantela-lo.. é só as autoridades querem execultar o papel d\’ela e botar esse pilantra na cadêia, e isso não é desculpas para o TAPAJÓS não ser independente.

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  • 10 de novembro de 2011 em 15:16
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    Esse é o ponto de vista de um cara que não tem do que reclamar, vive na única cidade favorecida pelo único Estado, come do bom e do melhor, tem plano de saúde de primeira. Não demonstra a realidade da maioria dos \”paraenses\” do oeste do Pará, que sobrevivem de restos deixados pela capital. Discordo também quando o advogado afirma que \”boa parte da população que está abaixo da linha da pobreza no Pará veio dos estados do Maranhão, Tocantins, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso, ele realmente não conhece o Tapajós, em Santarém estamos cansados de enriquecer esses farosteiros. Queremos oportunidades para colher os frutos de nosso trabalho. A César o que é de César. SIM TAPAJÓS!!!

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  • 10 de novembro de 2011 em 15:16
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    Onde anda o Vice Governador, conhecido como REIZINHO MOCORONGO. Sumiu, fugiu, consta de status de aparecer. EM Santarém ele está queimado, não ganha mais pra nada.Uma grande decepção.Antes aparecia agora sumiu.O Reizinho não tem humildade. COnheço a familia. Agora todos estão metidos, pensam que Vice é profissão isso vai acabar com quato anos ai quero ver como ele fica.

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  • 10 de novembro de 2011 em 15:09
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    Não concordo com o advogado. Ele está analisando a situação atual que beneficia o Pará. Ele deveria analisar a situação do Tapajos independente que seria melhor que o Pará.É facil ficar do lado que esta ganhando. Ganhando com nossos esforços. Belém sem a nossa região vira um buraco. O advogado deveria analisar a situação economica e financeira do Tapajos logo teria convicção que não precisamos da capital.

    Resposta
  • 10 de novembro de 2011 em 15:04
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    \”Agradeço à forma respeitosa como os santarenos (ou tapajônicos) estão criticando a entrevista. Por três anos da minha formação como homem fui forjado em Santarém, onde vivi (1985, 86 e 87) e considero essa terra como meu lar, também, e com ela tenho forte vínculo emocional. As ideias expressas na matéria são a minha convicção pessoal sobre o que vivencio e vejo, mas que acredito seja o melhor não para a entidade “Estado do Pará”, mas para todos nós que nascemos neste imenso território, ainda sob a mesma bandeira. Entretanto, quero dizer que apóio o plebiscito e que, caso seu resultado seja pela separação, deva prevalecer a vontade do povo. Também registro agora algo que não fazia parte das perguntas: minha opinião é que deveria ser consultada apenas a população da Região do Tapajós – ela é que deve dizer se quer ou não separar: a vontade da população da grande Belém, do Marajó, do nordeste do Estado e do Salgado não pode prevalecer sobre a vontade das pessoas das outras regiões que queiram separar. Um povo não pode viver subjugado. O povo não pode ser infeliz. Pessoas não podem conviver com mágoas.

    Que nos Deus ofereça o melhor caminho!

    Resposta
  • 10 de novembro de 2011 em 15:02
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    DIGA SIM AO ESTADO DO TAPAJOS.CADE OS MEMBROS DA COMISSÃO? JÁ TEMOS UM COVARDE NOS REPRESENTANTO O REIZINHO, AGORA ESSA COMISSÃO QUE FICA CALADA. VAMOS ACABAR PERDENDO POR FALTA DE AUDACIA E CORAGEM.

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  • 10 de novembro de 2011 em 15:00
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    Falta coragem a comissão, até agora nenhum teve coragem de contestar o que o advogado fala. Cade os representates só querem arrecadar. Falta coragem desse pessoal de Santarém. DIGA SIM A SEPARAÇÃO.

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  • 10 de novembro de 2011 em 14:54
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    Percebo que o pessoal da capital são atrevidos, enquanto o pessoal da região árece que estão com medo do Jatene. Lira Maia, Alexandre e Reginaldo Campos vão ficar calados? Vcs tem que reagir e fazer comentarios contra o que o advogado está expondo. Será que é medo? Cade a comissão para reagir. Bando de frouxos.

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  • 10 de novembro de 2011 em 14:50
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    Pessoal a pressão vai ser grande para o NÃO, os que querem moleza com nosso esforço não querem dividir, não vamos recuar. A entrevista está demonstrando que o advogado quer o para unido, poruqe sabe sem o Tapajos e Carajas, Belém, vai a falência.

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  • 10 de novembro de 2011 em 14:48
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    Agradeço à forma respeitosa como os santarenos (ou tapajônicos) estão criticando a entrevista. Por três anos da minha formação como homem fui forjado em Santarém, onde vivi (1985, 86 e 87) e considero essa terra como meu lar, também, e com ela tenho forte vínculo emocional. As ideias expressas na matéria são a minha convicção pessoal sobre o que vivencio e vejo, mas que acredito seja o melhor não para a entidade “Estado do Pará”, mas para todos nós que nascemos nesse imenso território, ainda sob a mesma bandeira. Entretanto, quero dizer que apoio o plebiscito e que, caso seu resultado seja pela separação, que deva prevalecer a vontade do povo. Também registro agora algo que não fazia parte das perguntas: minha opinião é que deveria ser consultada apenas a população da Região do Tapajós – ela é que deve dizer se quer ou não separar: a vontade da população da grande Belém, do Marajó, do nordeste do Estado e do Salgado não pode prevalecer sobre a vontade das pessoas das outras regiões que queira separar. Um povo não pode viver subjugado. O povo não pode ser infeliz. Pessoas não podem conviver com mágoas.
    Que Deus ofereça-nos o melhor caminho!

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  • 10 de novembro de 2011 em 14:47
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    Vamos lutar pelo SIM, não podemos pegar corda desse pessoal de Belém, esse pessoal vive dos nossos impostos e não querem perder a mamata. DIGA SIM AO ESTADO DO TAPAJOS.

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  • 10 de novembro de 2011 em 11:57
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    esse dadá borari é um índio figurante de filme de FAROESTE antigo, que esta sendo rodado pelas pseudas ONGS e outros organismos obscuros que são financiados com dinheiro estrangeiro e o nossos suados impostos.
    isso é uma verdadeira piada de mau gosto!!!!!

    Resposta
  • 10 de novembro de 2011 em 11:29
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    Õ Impacto abriu esse espaço para os entrevistados dizer o que acha da divisão.Quero ver quem depois para defender o Estado. As colocações do Advogado são boas para o Pará, mais para o Esatdo do Tapajos. Se o Estado do Tapajos tiver os mesmos beneficios que tem o Pará,vamos crescer também, Diga SIM AO ESTADO DO TAPAJOS.

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  • 10 de novembro de 2011 em 11:25
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    O advogado fala o que quer, porque vive em Belém, onde a capital é beneficiada pelos governadores. Nossa região não tem apoio de nada. por isso ele é contra. Dr. Ismael, respeito o senhor pelo que leio no Impacto, mais nesse caso da divisão, não concordo com o senhor.

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  • 10 de novembro de 2011 em 11:13
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    Esse advogado na profissão dele já provou que é excelente, pelos trabalhos que são publicados nos jornais de Belém e no Impacto. Porém, não conhece a realidade de nossa região. Respeito sua entrevista, mais Dr. Ismael nossa região está acabada porque os givernantes não fazem nada pela região, por ser santarém, o quintal de Belém. Temos um vice governador covarde que não defende a região.

    Resposta

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